Conforme vídeo que circula nas redes sociais, há denúncia de múltiplas irregularidades envolvendo oficiais generais e ministros da corte maior do país, que teriam origem no serviço de inteligência do Exército, cujos resultados estariam sob julgamento do Tribunal Superior Militar.
Acredita-se que essas notícias são de pouca credibilidade, em que pese a citação sobre o envolvimento de assombrosos casos de corrupção e irregularidades no seio das Forças Armadas, da corte superior da Justiça, da Presidência da República etc.
É muito provável que elas tenham apenas a sonoridade do romantismo maquiavélico, em que há fortes inconsistências quanto, em especial, às cadeias de comando, quando a inteligência do Exército estaria levantando ou apurando sujeiras possivelmente praticadas pelo próprio ministro da área, a quem ela é subordinada e os generais sequer teriam sido punidos, por causa de tamanha ousadia, como, ao menos, o afastamento deles das funções?
Também não se compreendem as menções de ministros da corte grandona do pais, que estariam sendo julgados pelo Superior Tribunal Militar, que não tem competência constitucional sequer para apreciar assuntos os envolvendo, quanto mais julgá-los, cuja competência privativa é do Senado Federal.
Os casos de corrupção citados na reportagem são tão escabrosos que eles seriam capazes de arrebentar as estruturas da República, no sentido da colocação sob suspeita as principais autoridades que estão no comando do Brasil.
Isso tornaria muito mais plausível em razão do peso das autoridades que estariam à frente das investigações e da apreciação das matérias colocadas sob fortes suspeitas de irregularidades, que, se denunciadas nos foros competentes, o estrago seria gigantesco e certamente não ficaria pedra sobre pedra, no reino tupiniquim.
Diante da certeza sobre a inconsistência das narrativas, em especial por falta de provas robustas e indiscutíveis, os fatos sob suspeita não passam de rastilho de pólvora sem validade, fato que só contribui para o desânimo dos brasileiros honrados, que anseiam por que as sujeiras da administração pública sejam passadas a limpo e que as pessoas envolvidas paguem por seus erros, na forma da lei.
Brasília, em 20 de setembro de 2023
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