segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Fariseu

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, o padre Joãozinho diz, em pregação apostólica, que “Os fariseus, criticados por Jesus, vivem em nossos dias e habitam nas redes sociais. Ocupam seu tempo em criticar e destruir, com sarcasmo e ironia. Jesus continua repetindo a mesma censura: "Ai de vós"! Se você encontrar um olhar de sarcasmo de alguém que critica o Santo Padre, a Igreja, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a iniciativa do seu Pároco... fique atento! Pode ser a reedição piorada dos fariseus do tempo de Jesus: gente que crê em verdades, mas não pratica a verdade, porque ela sempre rima com a caridade (Mt 23,13-22)”.

É verdade que a figura do fariseu sempre existiu, porque ela é própria do ser humano, que normalmente se passa por essa figura bíblica para se aproveitar de situações em benefício nem sempre honesto e verdadeiro, conforme mostram os fatos da história humana.

Não obstante, isso não quer dizer que não se possa criticar os malfeitos ou as pessoas que estão em condições contrárias à normalidade cristã, como se isso fosse condenável aos olhos de Deus, em forma de pecado em se criticar o procedimento fora da normalidade.

Sim, a prática da verdade tem tudo a ver com o enxergá-la e ter coragem de reverberá-la, segundo os propósitos de Deus, que deixa muito clara a sua distinção da mentira, que é sim condenável, por ser contrária às obras divinas.

Ninguém está privado de pronunciar a verdade que habita entre os homens, mesmo que ela possa envolver figuras consideradas imaculadas da Igreja Católica, porque isso tem o condão de mostrar que a farisia pode estar incrustada na própria instituição católica, que precisa ser conhecida da comunidade cristã.

A justiça divina é sábia exatamente por condenar o fariseu e, ao mesmo tempo, tem o poder de exaltar a verdade, que é capaz de purificar os corações dos cristãos.

É importante tanto se acreditar na verdade, por obra do amor, como praticá-la com a intensidade da sua grandeza espiritual.

Amém!

Brasília, em 4 de setembro de 2023

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