Em
vídeo que circula nas redes sociais, o padre Joãozinho diz, em pregação
apostólica, que “Os fariseus, criticados por Jesus, vivem em nossos dias e
habitam nas redes sociais. Ocupam seu tempo em criticar e destruir, com
sarcasmo e ironia. Jesus continua repetindo a mesma censura: "Ai de
vós"! Se você encontrar um olhar de sarcasmo de alguém que critica o Santo
Padre, a Igreja, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a iniciativa do
seu Pároco... fique atento! Pode ser a reedição piorada dos fariseus do tempo
de Jesus: gente que crê em verdades, mas não pratica a verdade, porque ela
sempre rima com a caridade (Mt 23,13-22)”.
É
verdade que a figura do fariseu sempre existiu, porque ela é própria do ser
humano, que normalmente se passa por essa figura bíblica para se aproveitar de
situações em benefício nem sempre honesto e verdadeiro, conforme mostram os
fatos da história humana.
Não
obstante, isso não quer dizer que não se possa criticar os malfeitos ou as
pessoas que estão em condições contrárias à normalidade cristã, como se isso
fosse condenável aos olhos de Deus, em forma de pecado em se criticar o
procedimento fora da normalidade.
Sim,
a prática da verdade tem tudo a ver com o enxergá-la e ter coragem de
reverberá-la, segundo os propósitos de Deus, que deixa muito clara a sua distinção
da mentira, que é sim condenável, por ser contrária às obras divinas.
Ninguém
está privado de pronunciar a verdade que habita entre os homens, mesmo que ela
possa envolver figuras consideradas imaculadas da Igreja Católica, porque isso
tem o condão de mostrar que a farisia pode estar incrustada na própria
instituição católica, que precisa ser conhecida da comunidade cristã.
A
justiça divina é sábia exatamente por condenar o fariseu e, ao mesmo tempo, tem
o poder de exaltar a verdade, que é capaz de purificar os corações dos
cristãos.
É
importante tanto se acreditar na verdade, por obra do amor, como praticá-la com
a intensidade da sua grandeza espiritual.
Amém!
Brasília, em 4 de setembro de 2023
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