quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Manifestações pacíficas

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, uma pessoa diz que tem muita gente empenhada em salvar o país e, nesse sentido, ela informa que foi criada comissão com tarefas imediatas a serem cumpridas, sob orientação para a ocupação das ruas, em evento a se exigir o voto impresso e auditável e medidas contra o aborto e a liberação de drogas, além da redução de impostos, sem necessidade de "ataques" a ninguém e expressão como "fora isso ou fulano", "abaixo...".

Essa mensagem fala em manifestações pacíficas e civilizadas, sem necessidades de agressões ou ameaças, na compreensão de que as manifestações precisam ser organizadas e civilizadas.

Sim, tem que haver manifestações pacíficas, de modo que seja possível mostrar completa insatisfação da sociedade contra tudo de ruim que vem contribuindo para a absoluta desmoralização dos princípios administrativos, republicanos e democráticos, tendo em conta que essa medida de interesse público já vem muito tarde, porque o silêncio do povo caracteriza tácita aceitação de todas as formas de maus-tratos aos brasileiros.

Ou seja, é preciso que os brasileiros se encorajem em defesa da dignidade das instituições republicanas, no sentido de que as autoridades constituídas exerçam seus cargos em estrita observância às suas funções institucionais, em absoluta sintonia com a legislação vigente do país, respeitando-a integralmente, o que vale se dizer que não se tolerará mais nenhum ato arbitrário, vista que qualquer deslize passe a ser passível de responsabilização, na forma da lei.

Agora, não adianta mais ficar se reunindo em mutirão, em bando enlouquecidas e desorientadas pessoas, gritando “fora isso, fora aquilo”, “somos contra isso e contra aquilo”, entre outras baboseiras do gênero, que não levam a absolutamente coisa alguma, salvo para satisfazer o ego da tirania, por se tratar de medidas inócuas e inúteis, apenas corroborando com as medidas abusivas, sem condições de causar qualquer sensibilização por parte de ninguém.

É preciso ter inteligência e capacidade para a formulação de agenda verdadeiramente positiva, construída sobre ideias que possam sinalizar para a obrigação da realização de medidas concretas, de modo que seja possível o atingimento dos reais objetivos preconizados com o sacrifício da mobilização.

Nesse sentido, convém que as lideranças sejam capazes de estabelecer parâmetros de exigências dizendo exatamente o que precisa ser feito, por exemplo: o povo exige o fim dos processos do “fim do mundo”; o fim dos atos arbitrários e inconstitucionais; o fim das perseguições políticas; a anulação dos aumentos de tributos; a liberdade das pessoas presas injustamente; entre tantas medidas e atos considerados abusivos e inconstitucionais, de modo que tudo isso fique muito claro na agenda, sem necessidade de se dizer mais nada, diante da clareza dos objetivos que precisam ficar muito bem descritos nas justas reivindicações dos brasileiros honrados e dignos.

Nessa agenda, precisa ficar dito, de maneira explícita, que a adoção das medidas elencadas na agenda exige o imediato cumprimento, sob pena de o povo ser obrigado a implementá-las por meios próprios, tendo por base a soberania constitucional e a suprema defesa de seus interesses, em nome da grandeza do Brasil.

Brasília, em 28 de setembro de 2023

Nenhum comentário:

Postar um comentário