O
senador astronauta expõe as mazelas do Brasil em discurso, que viraliza, por
ele não somente mostrar preocupação com a crise institucional, com a sinalização
do abuso de autoridade e medidas arbitrárias e inconstitucionais, mas também
acenar para os cuidados que devem ter os futuros representantes do povo.
Trata-se de discurso absolutamente improdutivo
e inútil, que tem apenas tem o cuidado de mostrar as chagas consistentes na
incompetência administrativa, nos abusos de autoridade, nas arbitrariedades e
nas inconstitucionalidades, porque são fatos incontestáveis do dia a dia dos
brasileiros.
Agora,
chega a ser risível que o astronauta não se incomode de sugerir que os futuros
congressistas tenham atitudes de honradez e dignidade, sob a importante visão
de eles virem imbuídos da responsabilidade de valorização da família e dos
descendentes deles.
Ora,
senhor senador, para qual finalidade vossa excelência foi realmente eleito
senão para agir desde logo, quando já se passaram mais de sete meses e a sua
surpreendente atitude é a de pôr o dedo nas chagas apodrecidas da crise
brasileira e achar que a solução dos gravíssimos problemas brasileiros poderá
vir com as futuras eleições de prefeitos e parlamentares?
É
preciso que o astronauta compreenda que não precisa ser senador para apontar as
precariedades predominante no reino tupiniquim, posto que o mais importante é
justamente a indicação de medidas efetivas para solucioná-las.
Convém
que o senador se conscientize de que a sua função essencial é cumprir o mandato
fazendo leis que visem à correção exatamente das questões por ele elencadas,
entre outras medidas.
Também
é preciso salientar que a veemência do discurso do senador não leva a
absolutamente nada, se ele não vier acompanhado das medidas pertinentes à
solução dos graves fatos por ele indicados e de outros que estão sob a
incumbência do Senado Federal.
Assim,
concito o senador astronauta que renuncie ao inflamado discurso e adira, o mais
rapidamente possível, à efetividade de medidas necessárias ao combate às
mazelas que estão emperrando o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Brasília, em 1º de setembro de 2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário