sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Basta de discurso!

 

O senador astronauta expõe as mazelas do Brasil em discurso, que viraliza, por ele não somente mostrar preocupação com a crise institucional, com a sinalização do abuso de autoridade e medidas arbitrárias e inconstitucionais, mas também acenar para os cuidados que devem ter os futuros representantes do povo.

 Trata-se de discurso absolutamente improdutivo e inútil, que tem apenas tem o cuidado de mostrar as chagas consistentes na incompetência administrativa, nos abusos de autoridade, nas arbitrariedades e nas inconstitucionalidades, porque são fatos incontestáveis do dia a dia dos brasileiros.

Agora, chega a ser risível que o astronauta não se incomode de sugerir que os futuros congressistas tenham atitudes de honradez e dignidade, sob a importante visão de eles virem imbuídos da responsabilidade de valorização da família e dos descendentes deles.

Ora, senhor senador, para qual finalidade vossa excelência foi realmente eleito senão para agir desde logo, quando já se passaram mais de sete meses e a sua surpreendente atitude é a de pôr o dedo nas chagas apodrecidas da crise brasileira e achar que a solução dos gravíssimos problemas brasileiros poderá vir com as futuras eleições de prefeitos e parlamentares?

É preciso que o astronauta compreenda que não precisa ser senador para apontar as precariedades predominante no reino tupiniquim, posto que o mais importante é justamente a indicação de medidas efetivas para solucioná-las.

Convém que o senador se conscientize de que a sua função essencial é cumprir o mandato fazendo leis que visem à correção exatamente das questões por ele elencadas, entre outras medidas.

Também é preciso salientar que a veemência do discurso do senador não leva a absolutamente nada, se ele não vier acompanhado das medidas pertinentes à solução dos graves fatos por ele indicados e de outros que estão sob a incumbência do Senado Federal.

Assim, concito o senador astronauta que renuncie ao inflamado discurso e adira, o mais rapidamente possível, à efetividade de medidas necessárias ao combate às mazelas que estão emperrando o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.

Brasília, em 1º de setembro de 2023

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