Em vídeo que circula na internet, é mostrado o resultado de pesquisa sobre a popularidade de personalidades mundiais, onde o último ex-presidente do país obteve disparada pontuação entre os pesquisados, bem próximo de 79%, enquanto a média dos demais ficou em 3%.
Essa pesquisa é bastante antiga, que não resultou em absolutamente nada, para fins práticos, uma vez que ela não foi nem aproveitada pela revista interessada no resultado dela.
Isso vale dizer exatamente o verdadeiro significado dos levantamentos, qual seja, nenhum aproveitamento para os fins colimados.
Aliás, a estrondosa preferência revelada na pesquisa de pessoa que foi rejeitada por brasileiros, por ter sido capaz de perder, conforme mostram os fatos, pasmem, para político da pior espécie, por ter sido qualificado como delinquente praticante dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, na forma de recebimento de propinas com recursos públicos, conforme condenado à prisão validada pela Justiça, jamais poderia ter sido levada em conta, uma vez que ela é fruto da opinião de pessoas da mesma capacidade inferior da pessoa colocada no mais alto patamar da pesquisa.
Ou seja, a pesquisa teve o condão de revelar, em linhas gerais, que as pessoas se identificam exatamente com os piores políticos, que até podem ter algum atributo, que pode ser o caso em comento, mas há necessidade da avaliação dessas pessoas sob importantes requisitos, na vida pública, em especial no que diz respeito à competência, à sensatez, à sensibilidade, ao bom senso, à eficiência, à responsabilidade, entre outros atributos exigidos dos verdadeiros homens públicos.
Enfim, mesmo importando a força do sistema, que pode ter tido influência no resultado das últimas eleições presidenciais, não tem o menor cabimento que alguém possa perder para pessoa sem nenhuma qualificação, em termos morais, políticos e gerenciais, o que somente contraria o resultado dessa pesquisa, em nível internacional, com nítido vislumbre de que as pessoas pesquisadas demonstraram extremo desconhecimento sobre a realidade brasileira, tendo supervalorizado alguns quesitos, em detrimento de outros de importância, cujo resultado sequer foi levado na devida conta por seus patrocinadores.
É lamentável a tentativa de se mostrar resultado de pesquisa que não resultou em absolutamente nada, em termos de aproveitamento efetivo, para ressaltar a figura de político que se encontra no ostracismo, em razão precisamente da sua qualificação, em termos do conjunto das obras realizadas por ele, que certamente não agradaram à sociedade, compreendendo aí parte do povo e possível participação do sistema, que rejeitaram as medidas adotadas no governo dele.
Esse fato mostra, com nitidez, o verdadeiro status quo, porque, do contrário, o resultado da pesquisa teria sobeja validade, com pleno aproveitamento, inclusive com reflexo nas urnas eletrônicas e aproveitamento, ressalvadas possíveis interferências estranhas, por ainda inexistirem confirmações jurídicas.
Brasília, em 16 de setembro de 2023
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