A revista ÉPOCA desta semana apresenta reportagem
de capa sobre a situação dramática da saúde pública da Venezuela e cita a
dificuldade de se conseguir remédios e equipamentos médico-hospitalares,
conforme o seguinte texto: “... Desde que não conseguimos mais comprar o
remédio de que ele precisa tem sido assim. As varizes que ele tem no esôfago
não suportam a pressão do sangue, se rompem e ele vomita sangue. Eu não consigo
encontrar esse propranolol desde o ano passado. De vez em quando, alguém nos dá
uma cartela e ele toma, mas é raro. Os médicos já me avisaram que, se eu não
conseguir os remédios, ele pode morrer. A veia pode se romper e ele ter uma
hemorragia. Pode morrer dormindo. Eu sei que ele tem um pé aqui na Terra e o
outro no Céu. Isso nem é o pior. O pior é quando ele tem dores e chora. Dou
remédio para febre, que é o único que tenho. Aí torço para ele dormir, para
cansar da dor e dormir. Passo a noite fazendo carinho na barriga dele, no
peito, é tudo que eu posso fazer para diminuir a dor. Algumas vezes funciona.
Em outras, não.”.
Essa é história da agonia e sofrimento de uma
criança fadada à morte, por culpa da incompetência administrativa de governo
que conseguiu destroçar as estruturas do Estado, onde faltam alimentos e
remédios, fazendo com que a população morra à míngua, conforme o relato de uma
avó desesperada e completamente impotente e incapacitada para evitar o pior da
tragédia humana.
Ao invés da agonia no Hospital de Niños J.M. de los
Ríos, em Caracas, o menino deveria estar brincando, curado de doença simples:
varizes no esôfago, fácil de cura, com pequena cirurgia, mas o hospital não tem
o kit básico para a operação, enquanto o rompimento dos vasos poderia ser
tratado apenas com remédios, que não estão disponíveis na rede pública. Ao
menos as dores poderiam ser aliviadas com analgésicos; mas estes também não
existem nas farmácias.
Veja-se que o garoto sofre de doença plenamente
curável, como sofria um doente há 100 anos, apenas porque vive na Venezuela,
onde foi instalada a Revolução Bolivariana e isso foi o suficiente para que se
decretasse o governo da mediocridade, irresponsabilidade e desumanidade,
conforme mostra o caso acima, que exige apelo aos organismos internacionais
para que vidas sejam salvas ainda quando isso seja possível.
Nos cantos do Hospital Universitário de Caracas,
pacientes aguardam por atendimento, mas a verdade é que muitos estão
debilitados, enquanto familiares de outros trazem sacolas com comida, água ou
medicamentos de que seus doentes vão precisar.
O movimento dentro do hospital é controlado por observadores
idosos, homens e mulheres, metidos em fardas militares, que integram os
chamados Milicianos do Povo, responsáveis por vigiar quem entra e sai e se
alguém faz foto, numa espécie de rígida segurança instalada nos hospitais venezuelanos,
desde que os problemas crônicos na saúde pública ganharam contornos de crise
humanitária.
Diante da catástrofe
na saúde, diferentes países, entre eles o Brasil, e organizações ofereceram
ajuda à Venezuela, que vive à beira do colapso sem precedentes em seu sistema
de saúde, mas o governo ditatorial e cruel recusa as ofertas.
A exemplo do que faz a Coreia do Norte, a gestão do
governo bolivariano garante que a situação está sob controle, mas apenas se
intensifica a desgraça na saúde pública, que nada pode oferecer aos doentes
destinados ao fim.
Um ex-ministro da saúde venezuelana disse que “É difícil imaginar por que o governo não
aceita abrir um corredor humanitário. É uma questão urgente, as pessoas estão
morrendo por questões meramente ideológicas, estúpidas”.
O colapso é a face mais dramática da tragédia
econômica do país, que possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo,
mas a escassez quase absoluta de medicamentos e insumos hospitalares se explica
pela falta de dólares.
O médico disse que “Com nossas reservas tão baixas – US$ 9,8 bilhões –, a tendência é esse
problema se agravar ainda mais porque simplesmente não há dinheiro para comprar
o que precisamos”, uma vez que se calcula que o governo venezuelano precisaria
importar cerca de US$ 6 bilhões em remédios e insumos, o que é muito difícil,
nas circunstâncias, onde a escassez de recursos é generalizada.”.
A
responsável pelo atendimento dos pacientes com HIV declarou que somente pode oferecer
aos pacientes corredores limpos e camas hospitalares, mas, diz ela, num
sorriso contido, quase sem graça, sem esperanças, que “Nem água potável temos mais. Todos
os meus pacientes internados aqui estão condenados à morte, isso não vai
demorar muito. Na verdade, estão morrendo, sempre tem alguém morrendo, o tempo
todo.”.
Ela
vive resignada diante da impossibilidade de oferecer tratamento que possa
salvar a vida dos que buscam ajuda no Hospital Universitário, antes considerado
um centro de excelência em tratamentos de alta complexidade.
Com
o salário equivalentes a US$ 20, aproximadamente, pasmem, o valor de R$ 63,00,
a referida servidora ainda chefia a equipe de cinco médicos – outros sete
abandonaram o emprego e deixaram o país nos últimos 18 meses.
Uma
de suas comandadas declarou, pedindo para não ser identificada, por medo de represálias
do governo, que “Nós os deixamos aqui
para dar algum conforto, para que morram em melhores condições do que em casa,
mas nem mesmo analgésicos temos mais e nossa morfina está acabando”.
Como
se pode perceber, mais um passo é suficiente para se chegar ao verdadeiro inferno
da pior crueldade praticada, na face da Terra, contra o ser humano, que está
fadado inapelavelmente à morte, por falta de remédios e equipamentos médico-hospitalares,
em pleno século XXI, onde os conhecimentos científico e tecnológico propiciaram
melhores qualidades de vida ao homem.
O
mais grave de toda essa tragédia, com a falta de tratamento de doenças até
mesmo simples, por pouco não chegou até o país tupiniquim, tendo em vista que a
mentalidade do governo brasileiro afastado há pouco mais de um ano se nivelava à
mesma implantada na Venezuela, que também teve o presidente eleito pela vontade
universal das urnas, fato tem servido de essencial argumento defendido pelos
partidos de esquerda de que deve prevalecer a democracia resultante da eleição,
em que o mandatário se habilita e ganha o direito de destruir e desorganizar
completamente as estruturas do país e de
arrasar por inteiro com a dignidade da população, exatamente como vem fazendo o
incompetente e truculento ditador bolivariano, conforme mostra com bastante
propriedade a reportagem da revista ÉPOCA,
à vista dos lamentáveis fatos narrados acima, que sinalizam para um dos maiores
desastres deste século.
Segundo
a mentalidade e a ideologia dos partidos de esquerda tupiniquins, o governo
venezuelano está no caminho certo da democracia, plenamente respaldado para
praticar as mais terríveis barbaridades contra a população, inclusive
submetendo-a aos piores testes de maldade e desumanidade, a começar pelo
desabastecimento dos mercados e das farmácias, privando o povo de alimentos
básicos, gêneros de primeira necessidade e de remédios, todos fundamentais à
vida, tendo como consequência o sofrimento da população, que não consegue se
alimentar em condições normais e principalmente se tratar das doenças, ficando
à mercê da vontade de Deus, para aliviar a dor e o sofrimento, apenas por meio
da morte, causada pela tirania de governo desumano e cruel.
Os
brasileiros precisam conhecer e se inteirar sobre a terrível situação de
abandono da população por parte do governo revolucionário da Venezuela, tendo
por consequência os infortúnios do sofrimento e da morte anunciada, em
decorrência da escassez generalizada de recursos para aquisição e abastecimento
de alimentos e principalmente remédios, de modo a condenar e repudiar tal forma
de desumanidade, que é própria e normal da ideologia troglodita do socialismo
do século XXI, que apenas prioriza o centralismo e a absolutismo em nome do
Estado, como forma da igualdade social que simplesmente aniquila as liberdades
individuais, os direitos humanos e os princípios democráticos, em demonstração da
completa falência da dignidade humana, mas essa forma de desgraça contra a vida tem o beneplácito
das esquerdas tupiniquins. Acorda,
Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 8 de outubro de 2017
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