De
acordo com a primeira pesquisa feita pelo Ibope para medir a temperatura da corrida
presidencial de 2018, o líder-mor do PT e o deputado ultradireitista carioca,
com base em entrevista realizada entre 2002 eleitores, iriam para o segundo
turno se as eleições presidenciais fossem agora.
Em
qualquer cenário apresentado ao eleitor, o petista fica com o mínimo de 35% e o
máximo de 36% das intenções de voto, enquanto o deputado carioca aparece em
seguida, com 15%, quando enfrenta o petista. E cresce para 18% se o
ex-presidente for substituído pelo ex-prefeito de São Paulo, caso em que ele
fica empatado com a ambientalista.
A
pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 do corrente mês, com 2.002 pessoas
em todos os estados brasileiros.
A
ex-senadora e ambientalista aparece em terceira colocação em qualquer cenário
com o petista, com índices entre 8% e 11%, dependendo dos adversários.
Se
o petista ficar de fora da disputa, o ex-senadora lidera a pesquisa, empatada
com o deputado carioca.
Nessa
pesquisa, o ex-governador do Ceará, o governador de São Paulo e o prefeito de
São Paulo figuram embolados em pelotão abaixo, com percentuais entre os 5% e
7%. O ex-governador do Ceará sobe até os 11% quando o petista é substituído pelo
ex-prefeito de São Paulo, que tem a preferência de 2% dos pesquisados.
Quando
o Ibope não apresenta ao entrevistado a cartela com os nomes dos candidatos, ou
seja, a citação sobre o candidato é espontânea, o petista aparece com 26% das
intenções de voto, com destaque para o Nordeste, com 42%, e o deputado carioca
aparece com 9%.
O
pelotão seguinte fica bem distante entre 2% (ambientalista) e 1% (o ex-governador
do Ceará, o governador de São Paulo, a ex-presidente petista, o presidente do
país e o prefeito de São Paulo).
Essa
pesquisa reflete parcela bastante reduzida de apenas pouco mais de duas mil
pessoas, o que nada representa do universo de quase 150 milhões de eleitores
que estão habilitados a votar e que certamente que gostariam que o futuro presidente
da República não esteja implicado na Justiça, respondendo a vários processos e já amargando a condenado à
prisão, porque isso não condiz exatamente com os princípios republicano e
democrático da idoneidade e da conduta moral inerentes a mandatário de nação com
as potencialidades do Brasil.
Os
brasileiros têm a obrigação moral e cívica de mostrar vergonha na cara de
exigir que os candidatos apresentem documentos comprovando que a sua vida
pública é absolutamente constituída por atos insuspeitos e imaculados, não
havendo quaisquer suspeições sobre a prática de atos irregulares, ante a
liturgia do relevante cargo de mandatário da nação que deve se harmonizar com
os princípios da ética, moralidade, legalidade, dignidade, honorabilidade e
outros que são próprios da integridade e da responsabilidade cívicas e patrióticas.
Certamente
que em nenhuma nação do mundo civilizado o povo seja capaz de eleger mandatário
que esteja processado na Justiça, respondendo a vários processos por graves
crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência,
organização criminosa e obstrução de Justiça, porque isso simplesmente
contradiz o espírito democrático de representante do povo, que precisa ter a
Ficha Limpa.
Os
brasileiros precisam se conscientizar de que o presidente da República tem o
dever dignificar e honrar a liturgia do cargo máxima do país, com a comprovação
da conduta limpíssima e a idoneidade acima de qualquer suspeita, porque isso é
o mínimo de respeito que ele deve perante a nação e o povo, que não pode
compactuar com situações esdrúxula de alguém implicado na Justiça pretender
ignorar a gravidade da situação e simplesmente achar que é normal tentar
representar os brasileiros sem antes comprovar na Justiça a sua inculpabilidade
com relação aos fatos inquinados de irregulares. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 29 de outubro de 2017
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