A
mais recente descoberta sobre a Covid-19 dá conta de que cientistas do Reino Unido
testam medicamento que pode prevenir pacientes expostos ao coronavírus
Sars-Cov-2, que desenvolve essa doença.
O
estudo já está na fase 3 de ensaios em humanos, onde se avalia a eficácia do tratamento baseado na chamada terapia de anticorpos, ou seja,
em estágio bastante adiantado do experimento.
O
aludido tratamento é feito com medicamento que já vem com anticorpos prontos
para combater o vírus, de imediato, sem a
necessidade de ensinar o sistema imunológico como produzi-los, nos moldes como é
feita a vacina.
Segundo
os cientistas, os anticorpos são proteínas que o corpo produz quando ocorre a
infecção, quando elas se juntam a um vírus e ajudam o organismo a eliminá-lo.
Pesquisadores
da University College London Hospitals (UCLH) e da AstraZeneca
estimam que o tratamento possa impedir que os pacientes
tenham complicações da doença por 12 meses desde que tomem o medicamento
até, no máximo, oito dias após a exposição ao vírus.
Uma
virologista disse, em entrevista ao jornal britânico The Guardian que
“A vantagem desse medicamento é
que te dá anticorpos imediatamente. As vacinas atuais não conferem imunidade
antes de um mês".
A
farmacêutica solicitou à agência regulatória dos Estados Unidos (FDA da sigla
em inglês) para que os testes sejam ampliados também para
o país norte-americano, onde há transmissão ativa da Covid-19.
A
estimativa, em forma bastante esperançosa, é que, com a aprovação dos testes, o
tratamento esteja disponível entre março e abril próximos,
para pacientes do grupo de risco.
A
reportagem informa que há processo sendo avaliado pelos cientistas britânicos, que
é reproduzido também em outros laboratórios internacionais e vem se mostrando
eficaz em estudos pré-clínicos, ou seja, ainda em testes de laboratório e em
animais, com boas perspectivas.
Uma
médica da FDA disse, em entrevista à agência Associated Press, que os medicamentos com anticorpos são "muito promissores".
A
farmacêutica Eli Lilly já começou a fabricar seu
medicamento com anticorpos, apostando que os estudos em andamento darão
resultados positivos.
Outra
empresa, a Regeneron Pharmaceuticals Inc. – conhecida por fazer coquetel
de anticorpos contra o Ebola – testa outro medicamento para o coronavírus.
A
reportagem esclarece que a droga da Regeneron usa
dois anticorpos para aumentar suas chances de funcionar, mesmo se o
vírus evoluir e conseguir escapar da ação de um deles, enquanto a Lilly
testa dois medicamentos diferentes que usam um mesmo anticorpo.
Enfim, as boas notícias apareceram justamente no
final e início de ano, trazendo alternativa bastante otimista para a humanidade,
que bem merece bons sinais de muita esperança sobre maiores possibilidades de
se proteger contra a Covid-19, que tantas compressão e intranquilidade exerceu
sobre a sua liberdade, por longo tempo.
Ainda bem que os cientistas e as grandes redes
de laboratórios especializados estão tendo sucesso com as suas pesquisas, em atendimento
e correspondência aos investimentos na busca de medicamentos eficazes contra o
mau do século, a par de mostrar o enorme interesse na preservação da vida, que
realmente merece todo e qualquer sacrifício, em todas as formas de investimentos
humanos e financeiros.
É preciso que todos os governantes, inclusive o
brasileiro, se empenhem em apoio às auspiciosas pesquisas desse novo
medicamento, porque elas estão formatando produto de tem eficácia bem maior do
que a da vacina, com duração de um ano, enquanto a vacina, a depender da marca,
pode garantir imunidade de apenas três meses, fato este que se traduz em menor
necessidade de mobilização da população para o ingente trabalho com a vacina.
O importante mesmo é que a humanidade já se aproxima
da possibilidade de comemorar mais uma vitória contra a Covid-19 e a esperança
de que a vida pode, finalmente, voltar aos padrões de antes, onde as pessoas
passam a ter a certeza de que a convivência com o terrível vírus já não assusta
tanto, como no passado recente, porque ele será combatido com os necessários medicamentos,
de comprovada eficácia e eficiência, segundo se pode deduzir do furo de reportagem.
Trata-se de excelente notícia aparecida logo no
limiar do Ano-Novo, que realmente precisava de boas novidades, em especial vinda
da ciência, que tem sido da maior importância para o desenvolvimento da
humanidade e também beneficia os brasileiros, que nutrem a esperança de que os piores
dias sejam transformados em eternos e definitivos momentos de muita paz e tranquilidade,
a se permitirem a vida plena e feliz.
Brasília, em 3 de janeiro de 2021
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