Como não poderia ser diferente, já é maravilhoso se comemorar o
aniversário, quanto mais a felicidade pela conclusão de mais uma obra literária,
a quinquagésima, que vem se juntar à minha coleção de livros, contribuindo para
alimentar a energia que eu preciso para a continuidade das atividades de
escrever, no entendimento segundo o qual mereci a graça divina para a elaboração
das minhas despretensiosas crônicas.
Tenho certeza de que cumpro importante missão cívica e patriótica de comentar,
analisar e opinar sobre os fatos da vida, colocando esse pensamento diariamente
sob o formato de crônicas, que, segundo imagino, vêm merecendo a aprovação, o
incentivo e o carinho de leitores amigos, que se devotam em apoio ao que escrevo,
em perfeita harmonia com o assunto em causa e segundo o meu livre pensamento.
Agradeço a bondade divina, com a maior satisfação, pela dádiva da inspiração
para escrever e elaborar as crônicas que integram o presente livro, procurando evidenciar
a graça que sempre tem acontecido com o surgimento das mensagens que são a
razão maior da vazão natural às ideias colocadas no papel.
A maneira como escrevo me faz feliz e me anima ao envolvimento
continuado e permanente pelo trabalho literário, para o meu deleite pessoal e o
teste da carinhosa tolerância de seguidores à espreita por novos textos que
possam atender ao seu gosto pela leitura e quiçá por novos conhecimentos,
porque é exatamente com essa finalidade que me proponho a observar e analisar os
fatos e sobre eles opinar de forma objetiva, imparcial e verdadeira.
Diante dessa perspectiva, afirmo que a enorme motivação para eu escrever
tem sido o combustível vital que me move e anima a viver com a alegria de
tentar, com incansável insistência, organizar ideias e resumi-las em palavras,
crônicas e livros, vivendo momento importante em cada instante da vida,
exatamente por eu me inserir nesse mundo mágico, propiciado pela sublime arte
de mexer e trabalhar continuamente com as inarredáveis letras do rico alfabeto
pátrio.
É importante a conclusão de mais um livro, porque isso tem o condão de
me estimular a escrever cada vez mais e mostrar que meu coração bate em ritmo
bem forte de felicidade e diz que se encontra em permanente estado de graças, em
merecer precioso presente dos deuses da literatura à minha pessoa, diante do domínio
mínimo da fantástica arte de escrever, sempre com simplicidade e com o apetite
que me encanta diuturnamente, pela motivação do encorajamento do recomeço de
mais outro livro que logo mais se desponta para o mundo literário.
Agora, concluo o meu 50º livro, que tem o título que confunde comigo,
qual seja: “Adalmir e os fatos da vida”, cujas crônicas discorrem, como de
costume, sobre a análise de fatos do quotidiano, na forma como eles são
analisados e interpretados, com destaque para as matérias mais importantes do dia
a dia, obviamente sob o meu prisma de avaliação crítica.
Considero importante ressaltar que a análise do noticiário
político-administrativo merece o foco principal nas minhas crônicas, que é também
do interesse comum dos meios de comunicação em geral, diante das calorosas
discussões sobre as políticas e os projetos de interesse da sociedade.
São muitos os assuntos modelados e analisados diariamente por mim,
compreendendo a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre
enfocados com minúcia, verdade e imparcialidade, envolvendo temas da
atualidade, normalmente com relevante interesse para a sociedade.
Em seguimento à praxe que venho adotando, com a deferência especial que
faço, em termos da dedicatória de meus livros às pessoas importantes e
queridas, tendo a alegria de prestar homenagem, desta feita, a mim mesmo, diante
da importância que atribuo à elaboração de cinquenta livros, na compreensão de
que isso mostra a relevância do meu trabalho em benefício da minha própria memória
de continuadas batalhas na vida, tendo como propósito a contribuição ao bem-estar
do ser humano, que assim ouso pensar.
A fotografia da capa do livro também é especial, porque eu procuro privilegiar
a mim mesmo, em trabalho realizado pelo querido primo Ciro Fernandes.
Eis a seguir a citada dedicatória, que se encontra
registrada, com muito carinho, no meu
livro 50, onde constam lembranças de fatos relacionados comigo e com o meu
trabalho literário:
“DEDICATÓRIA
Considerando
o momento histórico da minha vida, por ter tido a graça muito especial de Deus
para concluir o meu quinquagésimo livro, exatamente no dia do meu aniversário,
hoje, 28 de janeiro de 2021, imaginei ser possível prestar homenagem, por
justiça, à pessoa que eu mais amo, que tem o nome familiar de Antonio Adalmir
Fernandes, que tem o timbre da marca registrada de invejável trajetória de
lutas, conquistas e amor verdadeiro ao próximo, como assim penso, e a tudo que
lhe foi atribuído na vida em forma de missão, em todas as fases da sua
trajetória, desde a infância até o presente momento, numa sequência onde teve
oportunidade de mostrar boa vontade, dedicação, zelo, disposição, eficiência e
amor, evidentemente segundo o meu prisma de avaliação, porque eu seria, óbvio,
injusto comigo mesmo se tivesse a indelicadeza de pensar diferentemente disso
sobre mim.
Antes do
normal questionamento de que isso seria forma de puro narcisismo, por eu me
auto-homenagear, eu me antecipo e respondo, com muita sinceridade, que é sim
forma clara de egocentrismo, que não faz o menor sentido de se estranhar quando
as outras pessoas podem normalmente enaltecer alguma qualidade minha, enquanto
eu, que conheço perfeitamente as minhas idiossincrasias, tenho muito mais
condições para autoavaliação, em forma de reconhecimento do que tenho sido
capaz de praticar algo em benefício da sociedade, com empenho e amor, além de
que o momento se me oferece bastante propício para que eu possa curtir esta
agradabilíssima passagem da minha vida, com a celebração da autoria de
cinquenta livros.
Pois bem, desde criança, ainda menino, em Uiraúna,
Paraíba, eu já tinha plena consciência sobre a responsabilidade quanto à árdua
missão que haveria de ser obrigado a desincumbir, diante das enormes
dificuldades que se descortinavam no meu horizonte, em especial, por ter
nascido em família pobre e carente de recursos financeiros, mas no lar de meus
queridos pais Vaneir e Dalila existia abundância de carinho, amor e princípios
capazes de ensinar as melhores lições de que a grandeza do homem nasce com o seu
sentimento de garra, forjado na experiência da carência de nunca ter senão o
suficiente para sobreviver e continuar perseverando na busca do lugar ao sol.
Sem dúvida, a sólida formação do meu lar foi a base
de sustentação de toda jornada de vida, sempre contando com a ajuda de Deus
para a conquista de meus objetivos, culminando com o projeto de mim mesmo, que
se satisfaz plenamente com o que faço, escrevendo tendo por inspiração os fatos
da vida, cujo resultado é a coleção de muitos livros, em quantidade que me
extasia, quando imagino que comecei meus estudos ao meio de inacreditável
façanha.
Havia momentos em que era preciso trabalhar pela
manhã, na roça, capinando, no Sítio Canadá, e depois sair correndo, em
disparada, normalmente no inclemente sol a pino, com destino à cidade, para
assistir às aulas, em tamanhos esforço e dedicação que somente seriam
despendidos por pessoa que realmente tinha a perfeita consciência sobre a real
importância dos estudos.
Mesmo nesse ambiente bastante hostil para uma criança,
o meu esforço sempre foi recompensado com o largo e lindo sorriso da amada
mamãe Dalila, que não se contentava de alegria, com o meu boletim na sua mão,
mostrando a excelência das notas e a confirmação de que eu nunca deixei de ser
um dos melhores alunos da turma, em todas as matérias, com a conquista das
melhores notas, o que talvez isso possa explicar todo o meu interesse em me
superar para estudar, com muito prazer e disposição.
Assim, foi e tem sido a minha vida, riquíssima,
graças a Deus, de históricas e heroicas batalhas travadas no cenário favorável
às minhas gloriosas vitórias, sendo que uma delas é vivida precisamente agora,
com a felicidade de escrever 50 livros, exclusivamente muito mais por força do
acaso, quando inventei de escrever pequenas mensagens para publicação no
Correio Braziliense, jornal de Brasília, que mantém a coluna do cidadão,
destinada à publicação de texto de, no máximo, dez linhas, que terminei sendo
assíduo frequentador dessa página.
O gosto pelas mensagens despertou o aguçado tino de
um companheiro de sala, quando eu ainda trabalhava no serviço público, por
volta de 2010, em que, em um belo dia, ele disse, em alto e bom som, que eu
acabaria escrevendo um livro e daí me veio apenas a ideia, ainda sem nunca ter
pensado em publicar livro, de criar o título para possível obra literária, que
seria “Fatos da vida, entre a privada e a pública”, que terminou vindo a se
tornar realidade tão logo eu me aposentei, no início de 2011, quando resolvi
juntar tudo que já havia escrito e assim formei o meu primeiro livro.
Já estando no ócio da aposentadoria, a vontade de
escrever cresceu e logo surgiu o segundo, o terceiro e finalmente o caçula da
belíssima safra de cinquenta livros.
Agradeço a Deus por conceder-me a
facilidade de escrever uma ou mais crônicas por dia, tendo por base os fatos da
vida, que fervilham no cotidiano e me oferecerem a matéria-prima que preciso
para arquitetar e construir os meus textos, que já contam com a coleção
extraordinária de mais de 4.530 crônicas, todas escritas com a inspiração vinda
da bondade divina, a saber que não deparo com qualquer obstáculo para colocar
milhões de palavras nas páginas dos meus livros, desde o começo dos meus
primeiros alfarrábios até agora, na certeza de que o Mestre celestial me
inspira permanentemente em cada letra, palavra, texto e livro, porque somente
isso pode explicar o gosto pela produção dessa, vamos dizer assim, montanha de
obras escritas pelo menino de engenho do Sítio Canadá, como assim me considero.
Essa façanha tem o condão de mostrar a importância
da persistência e do empenho quando se acredita na consecução de algo de
importância na vida, tendo como princípio a certeza de que sempre vale a pena
lutar com dedicação por ideais em benefício de causa pessoal, a exemplo da
minha afirmação em fazer os meus livros, praticamente só escrevendo, apenas por
imaginar que meu trabalho tem alguma valia, à vista da impressionante
frequência de pessoas no meu blog, com registro de, em média, 600 seguidores diários,
de gente de todo o mundo, o que evidencia o enorme interesse pelos assuntos
abordados no meu trabalho literário.
Diante do conteúdo dos meus textos e do interesse
das pessoas por eles, só vejo motivos para reconhecer a importância das dádivas
divinas, na certeza da obtenção de forte e poderosa ajuda de Deus na condução
segura e precisa para a realização do meu projeto de escrever com inexplicável
interesse, tendo o apoio e a inteligência de Dele.
Em
termos de quantidade de textos e não de qualidade literária, acredito que pouca
gente consegue escrever uma crônica todo santo dia, como eu tenho feito, quando
não escrevo mais de uma, porque a minha voracidade para escrever é apenas
incontrolável e compulsiva, graças a Deus.
É
preciso estar dentro de mim para sentir o prazer, a satisfação, o sentimento de
brasilidade, enfim, o amor que sinto por meu semelhante quando escrevo crônica
de enorme grandeza - evidentemente sob a minha ótica -, em defesa da
humanidade, que costumo escrever, porque normalmente ela sintetiza o meu
sentimento de indignação, que não é diferente de qualquer pessoa, que sente no
coração a mesma repulsa pelas brutalidade e insensibilidade de homens públicos.
Durante
o meu trabalho literário, tenho recebido muitas mensagens de apoio e carinho,
que normalmente as recebo como verdadeiro estímulo, embora em alguns casos, os
elogios sejam tão grandiosos que eles se tornam fardos (no bom sentido)
pesadíssimos que me sinto incapaz para transportá-los, porque o peso da
responsabilidade, em termos de capacidade de escrever, é bem maior do que
realmente às minhas condições intelectuais, mas fico feliz por sentir que essa
forma de sentimento é do agrado de muitas pessoas em valorizar o meu trabalho
literário.
Quem não ficaria lisonjeado com palavras de puros apoio e
carinho sobre o que se faz sem nenhuma pretensão senão de servir ao próximo e
que, de verdade, não tem nada de especial e nem de genialidade, exatamente porque
acredito na inspiração divina para escrever tanto e, quanto mais escrevo, que
tem sido, enfim, verdadeira chama dentro de mim, como já disse o poeta, que
queima sem arder, e que tem o condão de renovar o combustível da vida,
fazendo-a cada vez mais alegre e feliz.
A minha
enorme alegria agora, quando comemoro a autoria de cinquenta livros, tem o
júbilo de olhar para trás e lembrar que parti da querida Uiraúna, nos idos de
1966, trazendo na bagagem apenas o primário e o pesado fardo na cabeça de muitas
e boas ideias, evidentemente que nenhuma delas se inseria na prática da escrita,
de escrever obra alguma, quanto mais essa enxurrada de cinquenta livros.
Cito esse
fato para que a minha história possa servir de exemplo aos conterrâneos, em
especial, no sentido de que todos podem alcançar lugar ao sol, na profissão ou
no que quiser, desde que se empenhe com esforço e dedicação na busca de seus
objetivos, evidentemente tendo consciência sobre a necessidade do preparo para
a superação de muitos obstáculos que sempre surgem um após o outro à sua
frente, como aconteceu comigo, que precisei batalhar muito para chegar à
situação atual, depois de ter lutado bravamente e conseguido atravessar longas
planícies, na busca de muitos horizontes da vida.
Digo
que foi graças às minhas crônicas, muitas das quais em defesa de interesse de
meus conterrâneos, que fui distinguido, em 2019, com a Moção de Aplausos, pela
colenda Câmara Municipal de Uiraúna, Paraíba, que acolheu proposta apresentada
pelo ilustre vereador José Fernandes, lembrança essa que muito me honra e cuja
entrega do título será objeto de grande satisfação para mim de estar presente
no evento, caso seja possível, à vista das condições existenciais de segurança
quanto à Covid-19.
Eu realmente me sinto muitíssimo feliz de ser o sertanejo
que se sente vencedor na vida, graças aos seus esforços, como no meu caso, que
muito conquistei como fruto da vontade de Deus, que facilitou a minha caminhada
com a bondade da colocação ao meu lado de benfazejos anjos da guarda, que
receberam a missão de me orientar no andar dos melhores caminhos para a realização
do meu maravilhoso projeto de vida.
Considero importante o registro de que esses livros são
colheita do trabalho literário de pouco mais de 10 anos, depois que me aposentei,
quando passei a ter tempo para cuidar de algo somente meu, porque antes disso
eu escrevia muito para os trabalhos do serviço público.
Em grande parte deste texto, enfatizei que não teria feito
sequer um livro não fosse a energia vinda de Deus, o que é pura verdade, mas eu
preciso enaltecer que essa força vinda do alto não seria suficiente se eu não
contasse com o permanente apoio da minha querida família, nas pessoas da amada
Aldenir, minha companheira de 46 anos sob o mesmo teto, completados neste mês,
dos filhos Alysson, que ajuda nos detalhes da finalização do livro, da Aline e
do Andersen, que estão sempre me dando força, perguntando quando fica pronto o
próximo livro, das noras Clara e Priscilla, que aplaudem a conclusão de cada
publicação, além dos netos Ana Luísa, Pedro Henrique, Liz e Lara, que ficam
felizes com a minha dedicação à literatura.
Enfim,
tenho carinho muito especial aos meus apoiadores, que reconhecem e valorizam a
minha dedicação de escrever e me estimulam a continuar trilhando com esse
importante ofício, porque, do contrário, bastaria que não houvesse incentivo
algum e eu já teria parado de escrever, há muito tempo, na certeza de não ter
valido a pena escrever meus enfadonhos, repetitivos e sonolentos textos, embora
sou obrigado a reconhecer que alguns até que podem ser considerados
interessantes, em termos de esclarecimentos e informações úteis sobre os fatos
da vida.
Agradeço, muito sensibilizado, o incentivo de todos ao meu
trabalho literário, que não existe nada de extraordinário nele, que deve ser
considerado como sendo algo normal e natural, com a única diferença que o faço
por puro amor ao meu semelhante e também por entender que vale muito a pena ser
permanentemente feliz com o que se faz pensando apenas na construção do bem.
Com o meu carinho de agradecimento, prometendo, se assim
Deus permitir, novos livros.
Muito obrigado.
Brasília, em 28 de janeiro de 2021
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