sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

A publicação do meu 50° livro

 

Como não poderia ser diferente, já é maravilhoso se comemorar o aniversário, quanto mais a felicidade pela conclusão de mais uma obra literária, a quinquagésima, que vem se juntar à minha coleção de livros, contribuindo para alimentar a energia que eu preciso para a continuidade das atividades de escrever, no entendimento segundo o qual mereci a graça divina para a elaboração das minhas despretensiosas crônicas.

Tenho certeza de que cumpro importante missão cívica e patriótica de comentar, analisar e opinar sobre os fatos da vida, colocando esse pensamento diariamente sob o formato de crônicas, que, segundo imagino, vêm merecendo a aprovação, o incentivo e o carinho de leitores amigos, que se devotam em apoio ao que escrevo, em perfeita harmonia com o assunto em causa e segundo o meu livre pensamento.

Agradeço a bondade divina, com a maior satisfação, pela dádiva da inspiração para escrever e elaborar as crônicas que integram o presente livro, procurando evidenciar a graça que sempre tem acontecido com o surgimento das mensagens que são a razão maior da vazão natural às ideias colocadas no papel.

A maneira como escrevo me faz feliz e me anima ao envolvimento continuado e permanente pelo trabalho literário, para o meu deleite pessoal e o teste da carinhosa tolerância de seguidores à espreita por novos textos que possam atender ao seu gosto pela leitura e quiçá por novos conhecimentos, porque é exatamente com essa finalidade que me proponho a observar e analisar os fatos e sobre eles opinar de forma objetiva, imparcial e verdadeira.

Diante dessa perspectiva, afirmo que a enorme motivação para eu escrever tem sido o combustível vital que me move e anima a viver com a alegria de tentar, com incansável insistência, organizar ideias e resumi-las em palavras, crônicas e livros, vivendo momento importante em cada instante da vida, exatamente por eu me inserir nesse mundo mágico, propiciado pela sublime arte de mexer e trabalhar continuamente com as inarredáveis letras do rico alfabeto pátrio.

É importante a conclusão de mais um livro, porque isso tem o condão de me estimular a escrever cada vez mais e mostrar que meu coração bate em ritmo bem forte de felicidade e diz que se encontra em permanente estado de graças, em merecer precioso presente dos deuses da literatura à minha pessoa, diante do domínio mínimo da fantástica arte de escrever, sempre com simplicidade e com o apetite que me encanta diuturnamente, pela motivação do encorajamento do recomeço de mais outro livro que logo mais se desponta para o mundo literário.

Agora, concluo o meu 50º livro, que tem o título que confunde comigo, qual seja: “Adalmir e os fatos da vida”, cujas crônicas discorrem, como de costume, sobre a análise de fatos do quotidiano, na forma como eles são analisados e interpretados, com destaque para as matérias mais importantes do dia a dia, obviamente sob o meu prisma de avaliação crítica.

Considero importante ressaltar que a análise do noticiário político-administrativo merece o foco principal nas minhas crônicas, que é também do interesse comum dos meios de comunicação em geral, diante das calorosas discussões sobre as políticas e os projetos de interesse da sociedade.

São muitos os assuntos modelados e analisados diariamente por mim, compreendendo a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre enfocados com minúcia, verdade e imparcialidade, envolvendo temas da atualidade, normalmente com relevante interesse para a sociedade.

Em seguimento à praxe que venho adotando, com a deferência especial que faço, em termos da dedicatória de meus livros às pessoas importantes e queridas, tendo a alegria de prestar homenagem, desta feita, a mim mesmo, diante da importância que atribuo à elaboração de cinquenta livros, na compreensão de que isso mostra a relevância do meu trabalho em benefício da minha própria memória de continuadas batalhas na vida, tendo como propósito a contribuição ao bem-estar do ser humano, que assim ouso pensar.

A fotografia da capa do livro também é especial, porque eu procuro privilegiar a mim mesmo, em trabalho realizado pelo querido primo Ciro Fernandes.

Eis a seguir a citada dedicatória, que se encontra registrada, com muito carinho,  no meu livro 50, onde constam lembranças de fatos relacionados comigo e com o meu trabalho literário:

                                               DEDICATÓRIA

Considerando o momento histórico da minha vida, por ter tido a graça muito especial de Deus para concluir o meu quinquagésimo livro, exatamente no dia do meu aniversário, hoje, 28 de janeiro de 2021, imaginei ser possível prestar homenagem, por justiça, à pessoa que eu mais amo, que tem o nome familiar de Antonio Adalmir Fernandes, que tem o timbre da marca registrada de invejável trajetória de lutas, conquistas e amor verdadeiro ao próximo, como assim penso, e a tudo que lhe foi atribuído na vida em forma de missão, em todas as fases da sua trajetória, desde a infância até o presente momento, numa sequência onde teve oportunidade de mostrar boa vontade, dedicação, zelo, disposição, eficiência e amor, evidentemente segundo o meu prisma de avaliação, porque eu seria, óbvio, injusto comigo mesmo se tivesse a indelicadeza de pensar diferentemente disso sobre mim.

Antes do normal questionamento de que isso seria forma de puro narcisismo, por eu me auto-homenagear, eu me antecipo e respondo, com muita sinceridade, que é sim forma clara de egocentrismo, que não faz o menor sentido de se estranhar quando as outras pessoas podem normalmente enaltecer alguma qualidade minha, enquanto eu, que conheço perfeitamente as minhas idiossincrasias, tenho muito mais condições para autoavaliação, em forma de reconhecimento do que tenho sido capaz de praticar algo em benefício da sociedade, com empenho e amor, além de que o momento se me oferece bastante propício para que eu possa curtir esta agradabilíssima passagem da minha vida, com a celebração da autoria de cinquenta livros.

Pois bem, desde criança, ainda menino, em Uiraúna, Paraíba, eu já tinha plena consciência sobre a responsabilidade quanto à árdua missão que haveria de ser obrigado a desincumbir, diante das enormes dificuldades que se descortinavam no meu horizonte, em especial, por ter nascido em família pobre e carente de recursos financeiros, mas no lar de meus queridos pais Vaneir e Dalila existia abundância de carinho, amor e princípios capazes de ensinar as melhores lições de que a grandeza do homem nasce com o seu sentimento de garra, forjado na experiência da carência de nunca ter senão o suficiente para sobreviver e continuar perseverando na busca do lugar ao sol.

Sem dúvida, a sólida formação do meu lar foi a base de sustentação de toda jornada de vida, sempre contando com a ajuda de Deus para a conquista de meus objetivos, culminando com o projeto de mim mesmo, que se satisfaz plenamente com o que faço, escrevendo tendo por inspiração os fatos da vida, cujo resultado é a coleção de muitos livros, em quantidade que me extasia, quando imagino que comecei meus estudos ao meio de inacreditável façanha.

Havia momentos em que era preciso trabalhar pela manhã, na roça, capinando, no Sítio Canadá, e depois sair correndo, em disparada, normalmente no inclemente sol a pino, com destino à cidade, para assistir às aulas, em tamanhos esforço e dedicação que somente seriam despendidos por pessoa que realmente tinha a perfeita consciência sobre a real importância dos estudos.

Mesmo nesse ambiente bastante hostil para uma criança, o meu esforço sempre foi recompensado com o largo e lindo sorriso da amada mamãe Dalila, que não se contentava de alegria, com o meu boletim na sua mão, mostrando a excelência das notas e a confirmação de que eu nunca deixei de ser um dos melhores alunos da turma, em todas as matérias, com a conquista das melhores notas, o que talvez isso possa explicar todo o meu interesse em me superar para estudar, com muito prazer e disposição.

Assim, foi e tem sido a minha vida, riquíssima, graças a Deus, de históricas e heroicas batalhas travadas no cenário favorável às minhas gloriosas vitórias, sendo que uma delas é vivida precisamente agora, com a felicidade de escrever 50 livros, exclusivamente muito mais por força do acaso, quando inventei de escrever pequenas mensagens para publicação no Correio Braziliense, jornal de Brasília, que mantém a coluna do cidadão, destinada à publicação de texto de, no máximo, dez linhas, que terminei sendo assíduo frequentador dessa página.

O gosto pelas mensagens despertou o aguçado tino de um companheiro de sala, quando eu ainda trabalhava no serviço público, por volta de 2010, em que, em um belo dia, ele disse, em alto e bom som, que eu acabaria escrevendo um livro e daí me veio apenas a ideia, ainda sem nunca ter pensado em publicar livro, de criar o título para possível obra literária, que seria “Fatos da vida, entre a privada e a pública”, que terminou vindo a se tornar realidade tão logo eu me aposentei, no início de 2011, quando resolvi juntar tudo que já havia escrito e assim formei o meu primeiro livro.

Já estando no ócio da aposentadoria, a vontade de escrever cresceu e logo surgiu o segundo, o terceiro e finalmente o caçula da belíssima safra de cinquenta livros.

Agradeço a Deus por conceder-me a facilidade de escrever uma ou mais crônicas por dia, tendo por base os fatos da vida, que fervilham no cotidiano e me oferecerem a matéria-prima que preciso para arquitetar e construir os meus textos, que já contam com a coleção extraordinária de mais de 4.530 crônicas, todas escritas com a inspiração vinda da bondade divina, a saber que não deparo com qualquer obstáculo para colocar milhões de palavras nas páginas dos meus livros, desde o começo dos meus primeiros alfarrábios até agora, na certeza de que o Mestre celestial me inspira permanentemente em cada letra, palavra, texto e livro, porque somente isso pode explicar o gosto pela produção dessa, vamos dizer assim, montanha de obras escritas pelo menino de engenho do Sítio Canadá, como assim me considero.

Essa façanha tem o condão de mostrar a importância da persistência e do empenho quando se acredita na consecução de algo de importância na vida, tendo como princípio a certeza de que sempre vale a pena lutar com dedicação por ideais em benefício de causa pessoal, a exemplo da minha afirmação em fazer os meus livros, praticamente só escrevendo, apenas por imaginar que meu trabalho tem alguma valia, à vista da impressionante frequência de pessoas no meu blog, com registro de, em média, 600 seguidores diários, de gente de todo o mundo, o que evidencia o enorme interesse pelos assuntos abordados no meu trabalho literário.

Diante do conteúdo dos meus textos e do interesse das pessoas por eles, só vejo motivos para reconhecer a importância das dádivas divinas, na certeza da obtenção de forte e poderosa ajuda de Deus na condução segura e precisa para a realização do meu projeto de escrever com inexplicável interesse, tendo o apoio e a inteligência de Dele.

Em termos de quantidade de textos e não de qualidade literária, acredito que pouca gente consegue escrever uma crônica todo santo dia, como eu tenho feito, quando não escrevo mais de uma, porque a minha voracidade para escrever é apenas incontrolável e compulsiva, graças a Deus.

É preciso estar dentro de mim para sentir o prazer, a satisfação, o sentimento de brasilidade, enfim, o amor que sinto por meu semelhante quando escrevo crônica de enorme grandeza - evidentemente sob a minha ótica -, em defesa da humanidade, que costumo escrever, porque normalmente ela sintetiza o meu sentimento de indignação, que não é diferente de qualquer pessoa, que sente no coração a mesma repulsa pelas brutalidade e insensibilidade de homens públicos.

Durante o meu trabalho literário, tenho recebido muitas mensagens de apoio e carinho, que normalmente as recebo como verdadeiro estímulo, embora em alguns casos, os elogios sejam tão grandiosos que eles se tornam fardos (no bom sentido) pesadíssimos que me sinto incapaz para transportá-los, porque o peso da responsabilidade, em termos de capacidade de escrever, é bem maior do que realmente às minhas condições intelectuais, mas fico feliz por sentir que essa forma de sentimento é do agrado de muitas pessoas em valorizar o meu trabalho literário.

Quem não ficaria lisonjeado com palavras de puros apoio e carinho sobre o que se faz sem nenhuma pretensão senão de servir ao próximo e que, de verdade, não tem nada de especial e nem de genialidade, exatamente porque acredito na inspiração divina para escrever tanto e, quanto mais escrevo, que tem sido, enfim, verdadeira chama dentro de mim, como já disse o poeta, que queima sem arder, e que tem o condão de renovar o combustível da vida, fazendo-a cada vez mais alegre e feliz.

A minha enorme alegria agora, quando comemoro a autoria de cinquenta livros, tem o júbilo de olhar para trás e lembrar que parti da querida Uiraúna, nos idos de 1966, trazendo na bagagem apenas o primário e o pesado fardo na cabeça de muitas e boas ideias, evidentemente que nenhuma delas se inseria na prática da escrita, de escrever obra alguma, quanto mais essa enxurrada de cinquenta livros.

Cito esse fato para que a minha história possa servir de exemplo aos conterrâneos, em especial, no sentido de que todos podem alcançar lugar ao sol, na profissão ou no que quiser, desde que se empenhe com esforço e dedicação na busca de seus objetivos, evidentemente tendo consciência sobre a necessidade do preparo para a superação de muitos obstáculos que sempre surgem um após o outro à sua frente, como aconteceu comigo, que precisei batalhar muito para chegar à situação atual, depois de ter lutado bravamente e conseguido atravessar longas planícies, na busca de muitos horizontes da vida.

Digo que foi graças às minhas crônicas, muitas das quais em defesa de interesse de meus conterrâneos, que fui distinguido, em 2019, com a Moção de Aplausos, pela colenda Câmara Municipal de Uiraúna, Paraíba, que acolheu proposta apresentada pelo ilustre vereador José Fernandes, lembrança essa que muito me honra e cuja entrega do título será objeto de grande satisfação para mim de estar presente no evento, caso seja possível, à vista das condições existenciais de segurança quanto à Covid-19.

Eu realmente me sinto muitíssimo feliz de ser o sertanejo que se sente vencedor na vida, graças aos seus esforços, como no meu caso, que muito conquistei como fruto da vontade de Deus, que facilitou a minha caminhada com a bondade da colocação ao meu lado de benfazejos anjos da guarda, que receberam a missão de me orientar no andar dos melhores caminhos para a realização do meu maravilhoso projeto de vida.

Considero importante o registro de que esses livros são colheita do trabalho literário de pouco mais de 10 anos, depois que me aposentei, quando passei a ter tempo para cuidar de algo somente meu, porque antes disso eu escrevia muito para os trabalhos do serviço público.

Em grande parte deste texto, enfatizei que não teria feito sequer um livro não fosse a energia vinda de Deus, o que é pura verdade, mas eu preciso enaltecer que essa força vinda do alto não seria suficiente se eu não contasse com o permanente apoio da minha querida família, nas pessoas da amada Aldenir, minha companheira de 46 anos sob o mesmo teto, completados neste mês, dos filhos Alysson, que ajuda nos detalhes da finalização do livro, da Aline e do Andersen, que estão sempre me dando força, perguntando quando fica pronto o próximo livro, das noras Clara e Priscilla, que aplaudem a conclusão de cada publicação, além dos netos Ana Luísa, Pedro Henrique, Liz e Lara, que ficam felizes com a minha dedicação à literatura.

Enfim, tenho carinho muito especial aos meus apoiadores, que reconhecem e valorizam a minha dedicação de escrever e me estimulam a continuar trilhando com esse importante ofício, porque, do contrário, bastaria que não houvesse incentivo algum e eu já teria parado de escrever, há muito tempo, na certeza de não ter valido a pena escrever meus enfadonhos, repetitivos e sonolentos textos, embora sou obrigado a reconhecer que alguns até que podem ser considerados interessantes, em termos de esclarecimentos e informações úteis sobre os fatos da vida.

Agradeço, muito sensibilizado, o incentivo de todos ao meu trabalho literário, que não existe nada de extraordinário nele, que deve ser considerado como sendo algo normal e natural, com a única diferença que o faço por puro amor ao meu semelhante e também por entender que vale muito a pena ser permanentemente feliz com o que se faz pensando apenas na construção do bem.

Com o meu carinho de agradecimento, prometendo, se assim Deus permitir, novos livros.

Muito obrigado.

          Brasília, em 28 de janeiro de 2021 

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