Antes
da ditadura comunista atualmente prevalente em Cuba, vigorava outra que foi
derrubada em 1º de janeiro de 1959, quando os guerrilheiros vitoriosos entraram
na capital de Cuba, cujo país tinha a cana de açúcar como a base da economia e
o seu povo escravizado.
Depois
disso, são passados 62 anos, Cuba preserva o regime ditatorial comunista implantado
naquela data, seu povo igualmente escravizado e a economia mantida sob a dependência
da monocultura da cana de açúcar, com o povo mantido sob a estratificação da extrema
pobreza, exatamente ou talvez até em piores condições durante todo esse período.
Ou
seja, o povo é mantido como verdadeiros seres humanos com a obrigação de viver
confinados no país e sujeitos às draconianas regras impostas pelo regime
comunista, de não puder se expressar livremente nem ser dono da sua
individualidade, porque tudo mesmo, ressalvado o ar que ele respira, depende do
governo totalitário, inclusive o fornecimento de alimentos, porque a nada
produz, salvo a agricultura da cana, como principal produto.
Se
antes da revolução cubana liderada pelo líder “famoso” Castro, que até já se
foi, o povo era subjugado à ditadura que não respeitava os direitos humanos e
as liberdades democráticas, essa situação somente se acentuou no tempo, tendo
piorada a qualidade de vida da população, que tem tratamento sob total controle
do Estado, sem direito a se manifestar e agir individualmente como pessoa
autônoma normal que vive nas demais nações civilizadas.
Ou
seja, a história mostra que a população cubana deixou de viver com direito à
dignidade de ser humano por todo esse período, porque ela nada aproveita da evolução
experimentada pelas conquistas do mundo civilizado e desenvolvido, fato este
que significa, para a humanidade, situação extremamente preocupante, angustiante
e trágica para as gerações que vivem em verdadeiro regime de escravidão humana,
porque a sua principal razão de viver é inexistencial, ante às plenas privações
de liberdade.
Quem
usufrui de amplas e abrangentes liberdades em todos sentidos, só em imaginar
viver sob o rigoroso regime ditatorial cubano já causa horrorosos calafrios e
pesadelos, por se presumir que ser livre para se manifestar, se locomover, se
expressar e fazer o que bem entender, sob a sua livre e irrestrita vontade, não
pode haver nada mais precioso e valioso para a dignidade do ser humano, porque
isso é apenas a normalidade existencial do homem, à vista dos direitos fundamentais
e universais do ser humano, que estabelecem como princípio essencial o direito à
liberdade, que é negada no regime ditatorial cubano.
Na
verdade, o regime comunista prevalente em Cuba é o retrato fiel da permanente deformação
e degradação social, que precisam ser eliminadas, com urgência, apenas com a implantação
do Estado Democrático de Direito, cujos princípios têm como objetivo o
restabelecimento da dignidade do ser humano e a sua reintegração ao mundo
civilizado, onde apenas se pode respirar a normalidade plena da vida.
Na
realidade a vida numa ditadura como a cubana é dramática sequência no tempo de
perdas para a sua população, que praticamente vegeta, sem qualquer perspectiva
de melhoria de vida, em termos de aprendizagem e evolução da espécie, exatamente
porque os avanços conseguidos pela humanidade são desconhecidos, porque eles
são inacessíveis para os cubanos, por imposição das mentalidades atrofiadas e totalitárias
dos donos do Estado, este transformado em ente onisciente, onipotente e
onipresente.
Diante
do desconforto diante de regime tão desgraçado, cruel e desumano, que escraviza,
por tanto tempo, a população cubana, seria normal que o resto da população do
mundo se unisse em movimento contra situação tão aviltante e humilhante, como
forma de protesto veemente contra mentes humanas desprezíveis.
Não
obstante, os defensores da esquerda são todos simpatizantes e apoiadores dessa cristalina
horripilante miséria de mente humana, a exemplo do principal líder do petismo,
que ignora por completo o trágico e perverso mundo vivido pelos cubanos, sem
privilégios, sem horizontes, sem esperança, sem vida, sem absolutamente nada
capaz à motivação de viver.
O
citado líder foi desfrutar férias em Cuba, certamente com a consciência
absolutamente tranquila sobre o estado existencial horroroso estabelecido nesse
país, porque ele naturalmente comunga na mesma cartilha dos ditadores cubanos, responsáveis
pela permanente degeneração dos princípios de sociabilidade e humanitários, sendo
acolhido no universo do bem bom que se possa frequentar na ilha-presídio, com o
mesmo usufruto dos privilégios concedidos aos amigos dos reis, os trogloditas
ditadores.
Na
ilha caribenha o líder petista deve ser considerado ilustre companheiro
socialista, por defender os mesmos ideais de igualdade social, sem a menor importância
quanto às consequências da desgraça causada por esse irracional princípio, que
nada mais é do que a pior maneira de infelicidade e martírio impingidos ao ser
humano, conforme mostram os fatos do cotidiano.
É
imperioso sublinhar, diante da notoriedade dos fatos, que o líder brasileiro,
ao se dignar a cumprimentar e ainda beijar as mãos criminosas e banhadas de
sangue dos milhares de opositores ao regime revolucionário, que foram cruel e
desumanamente fuzilados, o faz também em nome de seus fiéis seguidores, que não
sentem qualquer sensibilidade diante dessa horrorosa atrocidade, em matéria de catástrofe
humanitária protagonizada pelos irmãos Castro e seus insensíveis idólatras,
como se essa torpeza pudesse ser considerada normal à luz dos princípios
humanitários.
Como
corolário dessa horrorosa situação contra a humanidade, é preciso pôr em relevo,
neste momento, o reconhecimento de que o referido líder brasileiro tem seus
apoiadores e simpatizantes que são igualmente indiferentes à perpétua degeneração
social do povo cubano, em visível evidência da sua insensibilidade ao
sofrimento dessa população, por causa de efetivos maus-tratos a ela impostos
por governo tirano, ditatorial, sanguinário, cruel e extremamente desumano, à
vista do tratamento igual à permanente escravidão, em nome de revolução comunista
que só causou desgraça e destruição do ser humano, sem haver absolutamente nada
benéfico que possa justificar tamanha violação dos direitos humanos e da qualidade
de vida de um povo.
Não
há a menor dúvida de que é extremamente difícil se compreender como seja
possível que a defesa de ideologia a sistema de governo, como socialismo ou
comunismo, tem o condão de transformar o homem sem coração e sem sensibilidade,
sem sentimento, sem condição de análise crítica acerca do valor humano, a ponto de levá-lo ao estado tal que a
desgraça e o martírio do seu semelhante não são capazes de causar qualquer
forma de compaixão nem piedade por ele, dando a entender que o esquerdista é apenas
ideólogo de uma causa contrário à dignidade humana.
À
toda evidência, ressalvada a opinião esquerdista, o povo cubano vive sem a
menor dignidade como ser humano, diante da privação das suas principais
atividades como pessoa, à vista de inexistência, na ilha, do respeito aos direitos
humanos, de que tratam as liberdades individuais, em especial no que diz à
expressão e à locomoção, quando todos são obrigados a viver segundo às regras draconianas
estabelecidas pela revolução cubana.
A
bem da verdade, faz-se imperiosa a invocação aos princípios da comparação e da
cumplicidade, para a necessária e inafastável ilação de que, em termos de
mentalidade, o defensor da ideologia socialista se equipara, quanto à índole,
aos monstros responsáveis pelas ditaduras regidas pelo regime socialista/comunista,
diante da concepção de que a prática estabelece que ninguém, no caso, o povo é dono
de absolutamente nada, como direitos, individualidade, independência de ação,
podendo usufruir apenas o ar que respira, como meio indissociável à vida.
Enfim,
resta a esperança de que o homem que se considera socialista possa rever seus
conceitos sobre a necessidade da compreensão, com a maior urgência possível, de
que o povo não pode nem deve pagar com a sua tortura e o seu sofrimento, diante
da perda dos direitos da individualidade, pela mentalidade ideológica completamente
deformada e retrógrada de tiranos e ditadores, que ignoram, por total, os sagrados
princípios humanitários.
Brasília, em 9 de janeiro de 2021
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