terça-feira, 4 de julho de 2023

Meu direito de expressão

 

Diante de crônica que escrevi sobre a iniciativa da criação do Foro de Curitiba, eu disse que não deveria se incluir nessa história a participação do último ex-presidente do país, por ele ter se tornado “persona non grata”, ao deixar adotar medida que poderia ter contribuído para salvar o Brasil do domínio horroroso e nefasto da esquerda, uma pessoa houve por bem se manifestar nestes termos:  “(omiti o nome), a perseguição é flagrante… Mas não vamos desistir.”. 

Em resposta, eu disse que as pessoas têm todo direito de interpretar os fatos segundo o livre-arbítrio e ninguém é dono da verdade, o que vale dizer que elas precisam respeitar a manifestação das outras, sem necessidade de censurar ninguém, como se pretende, estranhamente, no grupo ao qual integro.

Não vejo perseguição nenhuma de eu manifestar a minha verdade, que é diferente da verdade das outras pessoas, que devem ter as suas verdades, porque isso é um dom pessoal.

O que não pode, porque não faz o menor sentido racional, é se tentar censurar os  meus textos, o todo custo e sem a menor justificativa plausível, sem sequer indicar precisamente o que foi escrito que não corresponda à minha verdade.

Impressiona muito que as pessoas mostrem a sua insatisfação sobre meus textos somente porque eu digo o que penso sobre os fatos da avida e o pior de tudo isso é que ainda tacham de perseguição e rancor, como se essas pessoas tivessem o controle da verdade universal, inclusive sobre o pensamento dos outros, fato este que só demonstra indelicadeza e desrespeito à sagrada liberdade de expressão, que tem assento nos salutares princípios democráticos.

Não me preocupo que eu diga a minha verdade, mas não posso me calar quando as pessoas, pelo simples sentimento de censura, tentam calar a minha voz, fato este que expressa o arraigado sentimento desumano e antidemocrático, à vista da natural evolução da humanidade, em que as pessoas precisam ter respeito aos direitos autorais.

Certamente que essas mesmas pessoas desaprovam, de maneira justa e devida, o abuso de autoridade de certa autoridade da República, que fica calando as pessoas que dizem a sua verdade, mas se acham no direito que querer calar, de forma injusta, pessoas do grupo.

Fica o meu repúdio às pessoas que tentam me calar, enquanto não disserem o que eu realmente tenha escrito que não corresponda à minha verdade, porque tenho pleno direito de me manifestar livremente.

Brasília, em 4 de julho de 2023

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