Em
vídeo que circula nas redes sociais, um jornalista que foi censurado pelo
sistema dominante, tendo as suas contas de mídias fechadas, inclusive os canais
de comunicação dele, fato que o obrigou a pedir asilo político nos Estados Unidos
da América, fez reportagem sobre fatos policiais envolvendo aliados do governo,
que mereceram a condescendência do policiamento e do sistema dominante.
Nessa
reportagem, o jornalista se excedeu em palavrões e xingamentos absolutamente
fora da ética jornalística, em clara demonstração de extrema irritação com o
sistema dominante, em evidente dissonância com o trabalho de informar com
absoluta fidelidade aos fatos, sem precisar extrapolar a ética profissional,
uma vez que nada justifica atitude de clara irracionalidade.
Nada
justifica o desespero nem os palavrões desse jornalista, em que pese ele
colecionar sobre seus ombros uma montanha de punições injustas e
inconstitucionais.
Não
obstante, nada disso socorre à causa dele, por reparação dos atos abusivos
contra ele.
Sim,
convém que a situação dele, na Justiça, seja convenientemente colocada em
evidência, com vistas à pretendida reparação dos erros causados contra ele, o
mais breve possível, mas não é sob a forma do extremo descontrole emocional que
ele há de conseguir o intento dele, nesse sentido.
Acredita-se
que a calma, a educação e o equilíbrio têm muito mais poder de persuasão do que
ele faz fora da calma e da sensatez.
Embora
incompreendido e injustiçado, ele pode continuar a merecer a confiança no seu
brilhante trabalho de jornalista.
É
muito triste que esse jornalista tenha perdido a concentração no exclusivo
sentido do importante trabalho de informação dele, apenas focado na matéria
propriamente dita, sem precisar ir ao desespero nem aos palavrões, porque isso
só demonstra sentimento de descontrole emocional e mais nada.
Tudo
isso é completamente desnecessário, chegando ao ponto de decepcionar seus
admiradores, que até deixam de compartilhar o seu texto, por discordarem dessa
forma agressiva e odiosa que não leva a lugar algum, mas isso pode contribuir
para acirrar ainda mais os ânimos do cruel sistema das trevas.
Concito
que o jornalista se concentre na importância do trabalho informativo, de modo
que ele seja urgentemente desvinculado dos seus casos com a Justiça, que deve
ser cuidado na melhor forma jurídica e que eles não tenham reflexo no seu
comportamento como profissional de reconhecida competência.
Brasília, em 29 de julho de 2023
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