quarta-feira, 26 de julho de 2023

Publicação do meu 69º livro

 

Como tem acontecido costumeiramente, constitui motivo de muita satisfação no meu coração o término de mais um livro, que representa a minha sexagésima nona obra literária, que se junta à minha já estimulante coleção de livros, cujo acontecimento é motivo de importante estímulo para o acréscimo de saudáveis energias que alimentam minhas fontes criadoras e inspiradoras, considerando que necessito dessa energia para a continuação das prodigiosas atividades de escrever textos sobre os variados fatos da vida.

Diante disso, aproveito a oportunidade para dar continuidade ao importante sentimento pessoal que tenho de homenagear especiais personalidades ou entidades, com a modéstia dedicatória de meus livros, ante a relevância de pessoas, fatos ou instituições queridos e de prestígio, em razão do seu legado junto à sociedade, em especial, de Uiraúna, tendo, agora, a alegria de me lembrar da nobreza do trabalho de pessoas que foram importantes para a população de Uiraúna, Paraíba.

Desta feita, me enche de muita satisfação homenagear os açougueiros que conheci na minha época de Uiraúna, porque eles prestavam excelentes serviços de utilidade pública, com a venda da carne que abastecia o povo da cidade, das roças e até de outras regiões circunvizinhas.

Aquelas pessoas fazem por merecer a minha lembrança, em forma de reconhecimento por seu trabalho certamente de cunho humanitário, as quais são dignas das minhas admiração e gratidão, pela grandeza da sua incansável missão em prol da saúde do povo daquela cidade.

A fotografia da capa do livro é flagrante do lindo pôr do sol de Brasília, Distrito Federal, que foi obra de arte de minha querida neta Liz, premiada em concurso realizado na escola onde ela estuda, pela beleza da foto.

A seguir, transcrevo a dedicatória que faço, com amor no coração, em homenagem aos aludidos e admiráveis açougueiros, pessoas valorosas, por conta do seu incansável trabalho de abastecimento de carnes para o povo da minha terra natal, na certeza de que o livro se enriquece com a dedicação que lhes faço.

                                     DEDICATÓRIA

 

Tenho a satisfação de dedicar este livro aos açougueiros de Uiraúna, em especial aqueles que militavam na batuta nos idos e fantásticos anos das décadas de cinquenta e sessenta, quando eu tive o prazer de acompanhá-los na sua importante e árdua missão do abastecimento de carnes para o povo daquela cidade.

Lembro-me, com muito carinho, das pessoas como Majorzinho; Chico Leite; Seu Dé e sua trupe de filhos, em especial, Josa, Neném e Bobô; Braveza; Manoel Chagas; Miguel Zuza e seu filho Chico Zuza; Simão; Cilibaldo; Lulu; entre outros abnegados açougueiros, inclusive alguns também marchantes.

Agora, sem dúvida alguma, com todo respeito aos demais açougueiros, o mais importante deles se chamava Manoel Chagas, que vendia a melhor carne do açougue, evidentemente que tinha a minha preferência, pelo detalhe especial de que ela era fornecida na base da confiança para mamãe Dalila, que pagava a dívida sempre no futuro. 

Fico muito feliz em homenagear os açougueiros da minha época, porque eles eram pessoas que se destacavam pelas atenção e cortesia para com as pessoas, tendo o cuidado de preparar as melhores carnes para o consumo.

Embora ainda sob o uso de equipamentos praticamente rudimentares, posto que eles não dispunham de refrigeradores nem máquinas e instrumentos apropriados para o manejo das carnes, aqueles açougueiros zelavam pelas qualidade e segurança dos produtos oferecidos à população.

Eles promoviam a correta seleção dos animais para o abate, o corte das peças de preferência dos clientes, a acomodação da carne e sua conservação, evitando contaminações e garantindo a qualidade dos produtos vendidos, tudo de acordo com as exigências da época.

O certo é que aqueles açougueiros prestavam importantes serviços de utilidade pública ao povo de Uiraúna, ganhando o direito ao merecimento da minha lembrança, como forma de modesta homenagem, fato que parece lícito o reconhecimento do trabalho deles por meio da instituição de placa com os seus nomes gravados, como reafirmação das suas importância e gratidão dos uiraunenses, pelos amor e dedicação à causa de suma importante para a vida humana.

Penso ser importante a recuperação da imagem de pessoas especiais do meu tempo de Uiraúna, que se notabilizaram pela dedicação ao nobre trabalho de açougueiro, tão necessário ao povo do município.

Sim, alegro-me em fazer essa singela homenagem a quem dificilmente tem sido lembrado por sua grandeza, no desempenho de profissão de especial importância para a vida das pessoas, dizendo que isso se traduz em prestígio para o meu livro.

Assim, sinto-me honrado em homenagear os açougueiros da minha contemporaneidade em Uiraúna, com a dedicatória deste livro, fazendo justiça àquelas pessoas tão queridas e importantes, por seu valoroso trabalho humanitário.

É com o coração cheio de felicidade que agradeço a Deus, por ter convivido com pessoas maravilhosas, que trabalhavam alegremente contribuindo para a saúde e a fortalecimento físico das pessoas, em engrandecimento da nobre missão de açougueiro.

Como forma de respeito àquelas pessoas, reafirmo a minha admiração e o meu carinho, na certeza de que elas também têm a gratidão do povo de Uiraúna.”.

Brasília, em  de julho de 2023

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