Como tem acontecido
costumeiramente, constitui motivo de muita satisfação no meu coração o término de
mais um livro, que representa a minha sexagésima nona obra literária, que se
junta à minha já estimulante coleção de livros, cujo acontecimento é motivo de
importante estímulo para o acréscimo de saudáveis energias que alimentam minhas
fontes criadoras e inspiradoras, considerando que necessito dessa energia para
a continuação das prodigiosas atividades de escrever textos sobre os variados
fatos da vida.
Diante disso, aproveito
a oportunidade para dar continuidade ao importante sentimento pessoal que tenho
de homenagear especiais personalidades ou entidades, com a modéstia dedicatória
de meus livros, ante a relevância de pessoas, fatos ou instituições queridos e
de prestígio, em razão do seu legado junto à sociedade, em especial, de
Uiraúna, tendo, agora, a alegria de me lembrar da nobreza do trabalho de pessoas
que foram importantes para a população de Uiraúna, Paraíba.
Desta feita, me enche
de muita satisfação homenagear os açougueiros que conheci na minha época de
Uiraúna, porque eles prestavam excelentes serviços de utilidade pública, com a venda
da carne que abastecia o povo da cidade, das roças e até de outras regiões
circunvizinhas.
Aquelas pessoas fazem
por merecer a minha lembrança, em forma de reconhecimento por seu trabalho
certamente de cunho humanitário, as quais são dignas das minhas admiração e gratidão,
pela grandeza da sua incansável missão em prol da saúde do povo daquela cidade.
A fotografia da capa
do livro é flagrante do lindo pôr do sol de Brasília, Distrito Federal, que foi
obra de arte de minha querida neta Liz, premiada em concurso realizado na escola
onde ela estuda, pela beleza da foto.
A seguir, transcrevo a dedicatória que faço, com amor no coração, em
homenagem aos aludidos e admiráveis açougueiros, pessoas valorosas, por conta do
seu incansável trabalho de abastecimento de carnes para o povo da minha terra
natal, na certeza de que o livro se enriquece com a dedicação que lhes faço.
“DEDICATÓRIA
Lembro-me, com muito carinho, das pessoas como Majorzinho; Chico
Leite; Seu Dé e sua trupe de filhos, em especial, Josa, Neném e Bobô; Braveza; Manoel
Chagas; Miguel Zuza e seu filho Chico Zuza; Simão; Cilibaldo; Lulu; entre
outros abnegados açougueiros, inclusive alguns também marchantes.
Agora, sem dúvida alguma, com todo respeito aos demais açougueiros,
o mais importante deles se chamava Manoel Chagas, que vendia a melhor carne do
açougue, evidentemente que tinha a minha preferência, pelo detalhe especial de
que ela era fornecida na base da confiança para mamãe Dalila, que pagava a
dívida sempre no futuro.
Fico muito feliz em homenagear os açougueiros da minha
época, porque eles eram pessoas que se destacavam pelas atenção e cortesia para
com as pessoas, tendo o cuidado de preparar as melhores carnes para o consumo.
Embora ainda sob o uso de equipamentos praticamente
rudimentares, posto que eles não dispunham de refrigeradores nem máquinas e
instrumentos apropriados para o manejo das carnes, aqueles açougueiros zelavam
pelas qualidade e segurança dos produtos oferecidos à população.
Eles promoviam a correta seleção dos animais para o abate,
o corte das peças de preferência dos clientes, a acomodação da carne e sua
conservação, evitando contaminações e garantindo a qualidade dos produtos
vendidos, tudo de acordo com as exigências da época.
O certo é que aqueles açougueiros prestavam importantes
serviços de utilidade pública ao povo de Uiraúna, ganhando o direito ao merecimento
da minha lembrança, como forma de modesta homenagem, fato que parece lícito o
reconhecimento do trabalho deles por meio da instituição de placa com os seus nomes
gravados, como reafirmação das suas importância e gratidão dos uiraunenses, pelos
amor e dedicação à causa de suma importante para a vida humana.
Penso ser importante a recuperação da imagem de pessoas
especiais do meu tempo de Uiraúna, que se notabilizaram pela dedicação ao nobre
trabalho de açougueiro, tão necessário ao povo do município.
Sim, alegro-me em fazer essa singela homenagem a quem
dificilmente tem sido lembrado por sua grandeza, no desempenho de profissão de especial
importância para a vida das pessoas, dizendo que isso se traduz em prestígio
para o meu livro.
Assim, sinto-me honrado em homenagear os açougueiros da
minha contemporaneidade em Uiraúna, com a dedicatória deste livro, fazendo
justiça àquelas pessoas tão queridas e importantes, por seu valoroso trabalho
humanitário.
É com o coração cheio
de felicidade que agradeço a Deus, por ter convivido com pessoas maravilhosas, que
trabalhavam alegremente contribuindo para a saúde e a fortalecimento físico das
pessoas, em engrandecimento da nobre missão de açougueiro.
Como forma de respeito àquelas pessoas,
reafirmo a minha admiração e o meu carinho, na certeza de que elas também têm a
gratidão do povo de Uiraúna.”.
Brasília, em de julho de 2023
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