terça-feira, 18 de julho de 2023

Degradação política

 

Em vídeo que circula na internet, um importante jornalista faz, por meio de descrição oral, o perfil bastante aproximado do presidente do país, mostrando as piores qualidades que um político pode ostentar e de tudo o que ele disse ficou a impressão que restou foi a de que ele tem todas as características das piores qualidades de alguém da face da Terra, por encarnar todas as maldades e malignidades atribuíveis ao ser humano.

E então, quem ousa contestar afirmações sobre marcas tão autênticas realistas e verdadeiras, incrustadas em perfil de quem se orgulha de ostentar as piores qualidades em um único ser que se diz humano?

Eis aí a questão que, mesmo diante de gigantescas deformidades pessoais, em nada atrapalha o sucesso de político trapaceiro, mentiroso, aproveitador, enganador.

Ou seja, trata-se de verdadeiro gentleman na arte política de trapacear, por ser o que é, sem disfarce algum, tendo inclusive orgulho de ser comunista e amigo dos piores e desumanos ditadores e tiranos da face da Terra, conforme demonstrado pelo próprio, além de ser destituído dos princípios inerentes aos atributos obrigatórios no homem público, que são a conduta ética e moral e a idoneidade, na vida pública.

Trata-se de pessoa que já foi condenada à prisão, precisamente por comprovada prática de improbidade administrativa, em razão de não ter conseguido provar a sua inocência sobre o seu envolvimento em atos irregulares, mas nada do mais degradante e indigno consegue convencer os seus admiradores sobre a sua inclinação de todas as dotações pessoais de deplorabilidade, em forma de inutilidade política e civilizatória.

Tem-se, neste caso típico, o pior exemplo da deformidade do ser humano, em que é preciso a materialização de criatura investida nas qualidades mais inferiores da vida pública, a um só tempo, permitidas para a criatura humana, para se tornar digno da veneração de um povo igualmente destituído de caráter e do próprio sistema dominante, como tal investido, em princípio, dos poderes da intelectualidade republicana.

Não fosse exatamente assim, certamente que não haveria a sua aceitação, em especial, pelo povo, que, por certo, tem a mesmíssima mentalidade nefasta e destituída de algum atributo capaz de justificar tamanha malignidade e indignidade inerente ao ser humano.

Ou seja, diz o ditado popular que o povo tem o governo que merece, sob a presunção de que, nesse caso, há a justificativa da escolha da maioria, por força do princípio democrático, em que prevalece a vontade soberana, não importando a existência ou não de mérito.

A conclusão que se tem é a de que o Brasil terá enormes dificuldades para conseguir evoluir e se modernizar, em termos políticos e democráticos, enquanto os representantes para o exercício de cargos públicos forem escolhidos por pessoas insensatas e incapazes de perceberem as mediocridades dos candidatos ou enquanto eles conseguirem tapear a sua boa vontade.

Brasília, em 18 de julho de 2023

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