quinta-feira, 13 de julho de 2023

Denúncia sem prova...

 

Diante de crônica que analisei a decisão sobre a inelegibilidade do último ex-presidente do país, inclusive tendo citado a crítica que ele fez ao sistema eleitoral brasileiro, sem apresentar qualquer prova, uma pessoa houve por bem apresentar a alegação a seguir.

“Só quero dizer que a denúncia sem prova é mais um artifício satânico, será possível que uma  pessoa que tem conhecimento até certo ponto invejável e experiente na batalha da vida por todos os seus prismas, não é capaz de entender que a prova do crime está no "código fonte" que o TSE não apresentou ao público ou a quem  deveria apresentar por dever de justiça, não o fez?!  Pois se o fizessem, estaria estampado a Vitória do JB nas URNAS!  A prova das fraudes está guardada a 7 (sete) chaves; assim como quem mandou matar JB, até hoje está  oculto a 7 (sete) chaves! JB não morreu porque foi amparado por mãos divinas! Se forjaram motivos para descondenar o Molusco e habilitá-lo a se candidatar à  presidência, porque não conseguiriam forjar motivos para tornar JB inelegível?! Os contrários se recusam é óbvio, a enxergar a realidade dos fatos.”.    

Em resposta, eu disse que o bom senso e a sensibilidade dizem que o acesso ao “código-fonte”, a revelação sobre a autoria da facada ao ex-presidente do país; a motivação para a anulação indevida e ilegal das condenações ao atual presidente do país; e muitos outros atos abusivos e inconstitucionais poderiam sim ter sido desvendados tranquilamente por meio da imprescindível intervenção militar, que tinha poderes constitucionais para as necessárias investigações de tudo que estivesse em contrariedade à lei e à ordem democrática, inclusive quanto à falta de transparência da operacionalização das últimas eleições brasileiras.

Nas circunstâncias, essa medida extremamente providencial seria de competência do então presidente do país, com base constitucional, na forma do disposto no artigo 142 da Carta Magna e principalmente tendo o importante apoio popular, uma vez que muitos brasileiros ingênuos e de boa vontade se sacrificaram em exposição penosa e permanente, porém inglória, na frente dos quartéis do Exército, implorando por socorro para que o Brasil fosse salvo da peste da destruição, ante a iminência da passagem do poder para a organização criminosa e corrupta da política brasileira, protegida pelo insensato sistema dominante.

Embora de suma importância, a aludida mobilização popular se tornou inócua e absolutamente em vão, porque a veemência dos seus estridentes apelos nunca foi ouvida pelo então presidente do país e pelas Forças Armadas, que, em evidente demonstração de gigantescas insensibilidade e insensatez, apenas deram as costas para os enlouquecidos pedidos de socorro destinados ao salvamento do Brasil contra as forças demoníacas da política e do sistema das trevas.

A verdade é que, agora, os ingênuos seguidores do “todo-poderoso” preferem reclamar das desgraças e dos infortúnios que, por certo, poderiam ter sido facilmente evitadas se tivesse sido instalada a referida medida saneadora de muitos malefícios já causados ao Brasil e aos brasileiros, inclusive ao próprio ex-presidente, à vista de múltiplos processos judiciais contra a ele, além de muitas outras inconstitucionalidades e degenerações sociopolíticas, que certamente hão vir, porque o arsenal de maldades e perseguições não tem limites.

Infelizmente, o povo tem a sua liderança política à altura do seu merecimento, em especial quando ele somente tem condições de enxergar os danos e jamais o remédio para os males que foram escancarados no final do último governo, exatamente para não se atribuir culpa aos verdadeiros  envolvidos nessa patifaria.

Pobre povo, que prefere somente ver e criticar aquilo que lhe interessa e convém, tendo a certeza e a garantia de ficar permanentemente se lamentando, em forma de vitimização, infelizmente.

Brasília, em 13 de julho de 2023

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