Diante de crônica que analisei a
decisão sobre a inelegibilidade do último ex-presidente do país, inclusive tendo
citado a crítica que ele fez ao sistema eleitoral brasileiro, sem apresentar qualquer
prova, uma pessoa houve por bem apresentar a alegação a seguir.
“Só quero dizer que a denúncia
sem prova é mais um artifício satânico, será possível que uma pessoa que
tem conhecimento até certo ponto invejável e experiente na batalha da vida por
todos os seus prismas, não é capaz de entender que a prova do crime está no
"código fonte" que o TSE não apresentou ao público ou a quem
deveria apresentar por dever de justiça, não o fez?! Pois se o
fizessem, estaria estampado a Vitória do JB nas URNAS! A prova das
fraudes está guardada a 7 (sete) chaves; assim como quem mandou matar JB, até
hoje está oculto a 7 (sete) chaves! JB não morreu porque foi
amparado por mãos divinas! Se forjaram motivos para descondenar o Molusco
e habilitá-lo a se candidatar à presidência, porque não conseguiriam
forjar motivos para tornar JB inelegível?! Os contrários se recusam é óbvio, a enxergar
a realidade dos fatos.”.
Em resposta, eu disse que o bom
senso e a sensibilidade dizem que o acesso ao “código-fonte”, a revelação sobre
a autoria da facada ao ex-presidente do país; a motivação para a anulação
indevida e ilegal das condenações ao atual presidente do país; e muitos outros
atos abusivos e inconstitucionais poderiam sim ter sido desvendados
tranquilamente por meio da imprescindível intervenção militar, que tinha poderes
constitucionais para as necessárias investigações de tudo que estivesse em
contrariedade à lei e à ordem democrática, inclusive quanto à falta de transparência
da operacionalização das últimas eleições brasileiras.
Nas circunstâncias, essa medida extremamente
providencial seria de competência do então presidente do país, com base
constitucional, na forma do disposto no artigo 142 da Carta Magna e
principalmente tendo o importante apoio popular, uma vez que muitos brasileiros
ingênuos e de boa vontade se sacrificaram em exposição penosa e permanente,
porém inglória, na frente dos quartéis do Exército, implorando por socorro para
que o Brasil fosse salvo da peste da destruição, ante a iminência da passagem
do poder para a organização criminosa e corrupta da política brasileira, protegida
pelo insensato sistema dominante.
Embora de suma importância, a aludida
mobilização popular se tornou inócua e absolutamente em vão, porque a veemência
dos seus estridentes apelos nunca foi ouvida pelo então presidente do país e pelas
Forças Armadas, que, em evidente demonstração de gigantescas insensibilidade e
insensatez, apenas deram as costas para os enlouquecidos pedidos de socorro
destinados ao salvamento do Brasil contra as forças demoníacas da política e do
sistema das trevas.
A verdade é que, agora, os ingênuos
seguidores do “todo-poderoso” preferem reclamar das desgraças e dos infortúnios
que, por certo, poderiam ter sido facilmente evitadas se tivesse sido instalada
a referida medida saneadora de muitos malefícios já causados ao Brasil e aos
brasileiros, inclusive ao próprio ex-presidente, à vista de múltiplos processos
judiciais contra a ele, além de muitas outras inconstitucionalidades e degenerações
sociopolíticas, que certamente hão vir, porque o arsenal de maldades e perseguições
não tem limites.
Infelizmente, o povo tem a sua
liderança política à altura do seu merecimento, em especial quando ele somente
tem condições de enxergar os danos e jamais o remédio para os males que foram
escancarados no final do último governo, exatamente para não se atribuir culpa
aos verdadeiros envolvidos nessa
patifaria.
Pobre povo, que prefere somente ver
e criticar aquilo que lhe interessa e convém, tendo a certeza e a garantia de
ficar permanentemente se lamentando, em forma de vitimização, infelizmente.
Brasília, em 13 de julho de 2023
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