terça-feira, 4 de julho de 2023

A prioridade do estadista

 

Em crônica que eu disse que o então presidente do país deveria ter adotado a intervenção militar, até sob o risco da própria vida, uma vez que o Brasil se encontrava em extrema crise institucional e ainda sob ameaça do horroroso domínio das garras da nefasta esquerda.

Uma pessoa, discordando da minha colocação, disse “Que absurdo falar que o Bolsonaro, para demonstrar o mínimo de amor ao Brasil, teria que sacrificar até a própria vida para salvar o Brasil! Ele é um ser humano como todos nós, tem família, filhos e pessoas queridas. Quem aqui está disposto a sacrificar sua própria vida para a causa em questão? Quem?”.

Em resposta, eu disse que o presidente da República, na qualidade de estadista, é somente representante do Estado e deve agir estritamente em função dele.

Isso vale dizer que enquanto estiver nessa condição, ele somente pode pensar como estadista, devendo sim se sacrificar em nome do zelo e da integridade do Estado.

Isso é a filosofia prevalente inerente ao homem público, que somente age em defesa do interesse público, porque assim foi a opção dele de se tornar representante político.

Qualquer pensamento em contrário, não condiz com a finalidade para a qual ele se elegeu para trabalhar em função exclusivamente do interesse público.

Tudo isso é para dizer que é preciso sim respeitar a separação entre o público e o privado, prevalecendo sempre, quer queiram ou não, o público,  para quem seus representantes devem se curvar, de forma prioritária, o que vale se dizer que a família fica em planos secundários.

Essa teoria faz parte do princípio da administração pública, que precisa ser respeitado, em que pesem os princípios humanitários, que estão em outra seara de avaliação.

Brasília, em 4 de julho de 2023

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