Em
crônica que eu disse que o então presidente do país deveria ter adotado a intervenção
militar, até sob o risco da própria vida, uma vez que o Brasil se encontrava em
extrema crise institucional e ainda sob ameaça do horroroso domínio das garras
da nefasta esquerda.
Uma
pessoa, discordando da minha colocação, disse “Que absurdo falar que o
Bolsonaro, para demonstrar o mínimo de amor ao Brasil, teria que sacrificar até
a própria vida para salvar o Brasil! Ele é um ser humano como todos nós, tem
família, filhos e pessoas queridas. Quem aqui está disposto a sacrificar sua
própria vida para a causa em questão? Quem?”.
Em
resposta, eu disse que o presidente da República, na qualidade de estadista, é
somente representante do Estado e deve agir estritamente em função dele.
Isso
vale dizer que enquanto estiver nessa condição, ele somente pode pensar como
estadista, devendo sim se sacrificar em nome do zelo e da integridade do
Estado.
Isso
é a filosofia prevalente inerente ao homem público, que somente age em defesa
do interesse público, porque assim foi a opção dele de se tornar representante
político.
Qualquer
pensamento em contrário, não condiz com a finalidade para a qual ele se elegeu para
trabalhar em função exclusivamente do interesse público.
Tudo
isso é para dizer que é preciso sim respeitar a separação entre o público e o privado, prevalecendo sempre, quer queiram ou não, o público, para quem
seus representantes devem se curvar, de forma prioritária, o que vale se dizer
que a família fica em planos secundários.
Essa
teoria faz parte do princípio da administração pública, que precisa ser
respeitado, em que pesem os princípios humanitários, que estão em outra seara
de avaliação.
Brasília, em 4 de julho de 2023
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