quarta-feira, 5 de julho de 2023

Quem precisa de ajuda?

 

Uma pessoa de grupo de amigos, em clara demonstração de incômodo diante meus textos, houve por bem escrever a seguinte mensagem: “Adalmir, depois desse poema sugiro que você mude o seu discurso, que só hoje foram cinco, todos com o mesmo assunto e finalidade. Os brasileiros estão com o Bolsonaro e não abrem mão. Acho mais fácil você mudar ou até buscar ajuda, pq esse assunto já virou obsessão. Está tal qual o Lule que não fala outra  palavra que não inclua o Bolsonaro. Como lhe falei dias atrás... ’passou e não dá para mudar’. O grupo aprecia os seus textos, mas cansou em vê-lo bater na mesma tecla. Tenho esperanças de voltar a vê-lo escrever com mais leveza e menos rancor.

Em resposta, eu disse que eu não preciso mudar nada sobre a minha verdade, porque as minhas análises são fundamentadas com base do que sinto sobre os fatos acontecidos na história brasileira, segundo assim os enxergo.

Eu não tenho nenhum sentimento de rancor nem de nada que me anime nessa linha.

Eu tive a sinceridade de concordar com o seu brilhante texto, porque tudo que você disse reflete a pura verdade.

Gostaria muito que as pessoas dissessem e apontassem o que eu disse que não seja verdadeiro, até mesmo por questão de justiça.

Na verdade, quem precisa de ajuda são as pessoas que ficaram cegas, em razão da ideologia, que não conseguem perceber a verdade sobre os fatos acontecidos, preferindo ver somente aquilo do seu interesse e da sua conveniência.

É lamentável que essa falta de sinceridade esteja acontecendo, em plena evolução da humanidade, porque a verdade é simplesmente ignorada e, o pior, em nome de mera ideologia política.

Esclareço que não é poema que vai mudar o meu entendimento sobre os fatos da vida, uma vez que, até mesmo sobre o caso da inelegibilidade do ex-presidente, eu já me manifestei e conclui, dizendo que ele errou, por ter feito denúncia sem provas e expor as mazelas brasileiras para o mundo, sem qualquer objetividade, quando ele poderia ter ficado calado e apenas elaborado as medidas necessárias e capazes de contribuir para o aperfeiçoamento do sistema eleitoral brasileiro.

Não obstante, ele preferiu fazer críticas infrutíferas, porque isso tem o condão de torná-lo vítima, que sempre foi a especialidade dele.

Eu disse que o desvio funcional do ex-presidente caberia penalidade, no máximo, em forma de advertência e muita pecuniária, se assim for permitido na legislação de regência, porque a reunião dele com os embaixadores estrangeiros não teve qualquer reflexo prejudicial a coisa alguma, muito menos ao sistema eleitoral brasileiro.

Enfim, digo que vejo com dissabor e sinto, em especial, como falta de respeito à minha dignidade pessoal e ao meu direito de livre manifestação as suas palavras de advertência e repúdio aos meus textos, especialmente em se tratando que eles jamais deveriam ser lidos por quem os desaprovam, conquanto isso somente mostra o explícito sentimento de inadmissível censura.

Eu jamais me atreveria a desagradar alguém com palavras tão duras e desnecessárias como as suas.

Em conclusão, sinto que as pessoas precisam ser autênticas e sobretudo honestas quanto à interpretação dos fatos da vida, até mesmo por questão de justiça para com o seu próximo.

Brasília, em 5 de julho de 2023

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