Uma pessoa de grupo de amigos, em
clara demonstração de incômodo diante meus textos, houve por bem escrever a seguinte
mensagem: “Adalmir, depois desse poema sugiro que você mude o seu
discurso, que só hoje foram cinco, todos com o mesmo assunto e finalidade. Os
brasileiros estão com o Bolsonaro e não abrem mão. Acho mais fácil você mudar
ou até buscar ajuda, pq esse assunto já virou obsessão. Está tal qual o Lule
que não fala outra palavra que não inclua o Bolsonaro. Como lhe falei
dias atrás... ’passou e não dá para mudar’. O grupo aprecia os seus textos, mas
cansou em vê-lo bater na mesma tecla. Tenho esperanças de voltar a vê-lo
escrever com mais leveza e menos rancor.
Em resposta, eu disse que eu não
preciso mudar nada sobre a minha verdade, porque as minhas análises são
fundamentadas com base do que sinto sobre os fatos acontecidos na história
brasileira, segundo assim os enxergo.
Eu não tenho nenhum sentimento de
rancor nem de nada que me anime nessa linha.
Eu tive a sinceridade de
concordar com o seu brilhante texto, porque tudo que você disse reflete a pura
verdade.
Gostaria muito que as pessoas
dissessem e apontassem o que eu disse que não seja verdadeiro, até mesmo por
questão de justiça.
Na verdade, quem precisa de ajuda
são as pessoas que ficaram cegas, em razão da ideologia, que não conseguem
perceber a verdade sobre os fatos acontecidos, preferindo ver somente aquilo do
seu interesse e da sua conveniência.
É lamentável que essa falta de sinceridade
esteja acontecendo, em plena evolução da humanidade, porque a verdade é simplesmente
ignorada e, o pior, em nome de mera ideologia política.
Esclareço que não é poema que vai
mudar o meu entendimento sobre os fatos da vida, uma vez que, até mesmo sobre o
caso da inelegibilidade do ex-presidente, eu já me manifestei e conclui,
dizendo que ele errou, por ter feito denúncia sem provas e expor as mazelas
brasileiras para o mundo, sem qualquer objetividade, quando ele poderia ter
ficado calado e apenas elaborado as medidas necessárias e capazes de contribuir
para o aperfeiçoamento do sistema eleitoral brasileiro.
Não obstante, ele preferiu fazer
críticas infrutíferas, porque isso tem o condão de torná-lo vítima, que sempre
foi a especialidade dele.
Eu disse que o desvio funcional do
ex-presidente caberia penalidade, no máximo, em forma de advertência e muita
pecuniária, se assim for permitido na legislação de regência, porque a reunião
dele com os embaixadores estrangeiros não teve qualquer reflexo prejudicial a
coisa alguma, muito menos ao sistema eleitoral brasileiro.
Enfim, digo que vejo com dissabor
e sinto, em especial, como falta de respeito à minha dignidade pessoal e ao meu
direito de livre manifestação as suas palavras de advertência e repúdio aos
meus textos, especialmente em se tratando que eles jamais deveriam ser lidos
por quem os desaprovam, conquanto isso somente mostra o explícito sentimento de
inadmissível censura.
Eu jamais me atreveria a desagradar
alguém com palavras tão duras e desnecessárias como as suas.
Em conclusão, sinto que as
pessoas precisam ser autênticas e sobretudo honestas quanto à interpretação dos
fatos da vida, até mesmo por questão de justiça para com o seu próximo.
Brasília, em 5 de julho de 2023
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