domingo, 16 de julho de 2023

Abominável censura!

 

Diante de crônica da minha lavra, um amigo de grupo achou por bem discordar do seu texto, tendo se manifestado na forma a seguir.

Com todo respeito meu caro amigo, irmão Adalmir; fico impressionado como em todos os seus argumentos, vem a todo momento pisoteando a figura do nosso ex-presidente JB, de forma veemente incessante, dá até a impressão que se esqueceu da tentativa de assassinato dele, que só não ocorreu por intervenção da mão divina ou porque por Deus não era o dia dele partir deste nosso mundo terreno! Se esquece que ele foi traído por membros dos bastidores do poder, cuja perseguição não cessa até nossos dias!  Se esquece que o Sistema nefasto ao arrepio da CF cassaram os direitos políticos dele, e já procuram motivos inexistentes para cassaram os direitos políticos da esposa dele!  Será que Vossa Senhoria nunca percebeu a realidade desses fatos?!   Assim como encontraram motivos inexistentes para descondenar o Lula, procuram motivos inexistentes para tirar os direitos políticos da Senhora Michele! Uma grande parcela da população brasileira eram analfabetos políticos, mas isso atualmente já mudou!  O povo já está enxergando com mais clareza, tudo que está acontecendo!  O Senhor meu amigo, acha plausível que o nosso país se transforme numa Venezuela?!  Aplaudiu a visita do Maduro ao nosso país?!  Cria do Hugo Chávez?!”

Como resposta, eu disse que, como posso ter respeito por pessoa que me acusa de pisotear, sem que ela não tenha dito exatamente em que sentido isso é feito por mim?

Seja justo e honesto, amigo, e diga exatamente o que eu escrevi que não seja verdadeiro à minha verdade e que eu tenha inventado assunto, evidentemente diferente da realidade, por exemplo.

É lamentável que a cegueira ideológica não permita que as pessoas vejam os fatos como eles realmente existiram, preferindo se enganar e venerar político que ficou calado e deu as costas para seus apoiadores, exatamente no pior momento político da história brasileira, quando uma pessoa sensata, competente e responsável teria decidido pela imprescindível intervenção militar, para garantir a lei e a ordem, nos termos do artigo 142 da Constituição.

Essa importante medida era exatamente o desejo das pessoas que se sacrificaram na frente dos quartéis do Exército, que não tiveram sequer a consideração, por parte do “todo-poderoso”, de ouvir as devidas justificativas sobre os atos omissivos dele, que, se editados, o Brasil não estaria, certamente, passando, na atualidade, pelo caos prevalente na vida dos brasileiros.

Fico muito mais impressionado em perceber que a verdade das pessoas cegas pela ideologia da direita tem sido capaz de ignorar toda essa desgraça que aflige a nação, agora sob o jugo do governo e do sistema das trevas, que somente está aí graças à incompetência, à insensatez e à irresponsabilidade de pessoa que dizia que o povo tinha a força.

Não obstante, exatamente na hora H para fazer algo de suma importância para passar o Brasil a limpo, que seria a intervenção militar, o ex-presidente do país simplesmente sumiu, silenciou-se e, finalmente, fugiu para outro país, para pedir asilo, jogando para o espaço sideral o seu legado político, cuja importância prejudicial aos interesses do Brasil e dos brasileiros nem foi notada pela cegueira de seus seguidores, que, infelizmente, é tanta ainda mais perniciosa aos objetivos nacionais porque ajuda a aplaudir político decadente, pela própria incapacidade de agir em benefício das causas brasileiras, à vista de a sua materialização pelas recepções calorosas à pessoa dele, que termina se considerando verdadeiro herói nacional.

Na verdade, a aludida omissão, pela falta da intervenção militar, o torna autêntico traidor da pátria, como assim precisa ser entendido pelos brasileiros honrados e dignos, por ele ter contribuído para entregar, sem resistência alguma, o poder à nefasta esquerda, quando o povo precisava ter consciência sobre a verdade dos acontecimentos, em forma de amor ao Brasil.

Com a devida vênia, não passa de tremenda ingenuidade se pretender corresponder os fatos da vida pública com a casualidade da vida humana, como o infausto e perverso incidente de Juiz de Fora, que quase custou a vida do político em comento, porque isso não tem nada a ver com atividades próprias da gestão pública nem qualquer situação outra, posto que essa analogia precisa, a bem da verdade, ser dissociada uma coisa da outra, porque parece que ambas situações estão atreladas, com se o incidente, necessariamente, servisse de álibi ou justificativa para o fato de alguém ser omisso, incompetente, na vida pública.

Jamais o quase assassinato pode ter o condão de merecer o eterno padecimento e até o perdoamento por tudo de ruim que tenho advindo depois do desastre, que em nada se aproveita para servir senão de fajutas justificativas, precisamente por falta de algo com a devida plausibilidade para justificar as práticas omissivas e prejudiciais aos interesses nacionais.

É preciso que fique muito claro que a fatalidade da facada não pode compensar absolutamente nada e muito menos a incapacidade de decisão, na vida pública, porque os fatos são distintos e devem e precisam ser analisados independentemente um do outro, sem qualquer sentimento de vitimização do tipo coitadinho, por ter sobrevivido.

Também não se pode atribuir problemas relacionados com possíveis perseguições, traições, vinganças e até incompetência da atual desgovernabilidade para justifica as deficiências e as imperfeições do “todo-poderoso”, como se as adversidades circunstâncias, como esse caso especial do incidente de Juiz de Fora, pudessem justificar o injustificável, que são os fatos realmente acontecidos, que deixaram rastros indeléveis na história brasileira, terrivelmente inacreditáveis pelas pessoas que os enxergam com a visão da verdade, porque não precisam de subterrâneo nem subterfúgios para esconder absolutamente nada.

A verdade, no meu caso, deve prevalecer sempre à luz da minha verdade, que é dita exatamente como eu a vejo, cristalina e sincera, em sintonia com o direito democrático ínsito no consagrado princípio que assegura a mesmice liberdade de expressão de alguém que aplaude político sem nenhuma qualificação patriótica e ainda acha isso natural.

É preciso, sim, se reconhecer com muita clareza que o povo enxerga o que quer, aquilo que seja da sua conveniência, como ficou bastante cristalino na mensagem em análise, que teve a insensibilidade de me agredir graciosamente por simplesmente eu dizer a minha verdade, que é diferente da verdade da das outras pessoas, as quais precisam ser respeitadas, porque a censura não é de bom tom para o país que confessa liberdade fundada na democracia.

É preciso que fique claro que nenhuma análise da minha lavra tenha exaltado sentimento contrário aos princípios democráticos, como qualquer simpatia por regimes totalitários e tirânicos, o que vale dizer que as minhas conclusões são sempre no sentido de se mostrarem as imperfeições apontadas, na tentativa de possíveis correções, a exemplo da ora criticada minha mensagem, que tem por finalidade dizer que o povo precisa, com urgência, evidentemente sem perda de tempo, buscar representantes políticos verdadeiros, autênticos.

Essa conclusão simples decorre do fato de que os políticos do passado não só causaram enormes e inconciliáveis transtornos aos interesses do Brasil e dos brasileiros como insegurança na sua continuidade como pessoa pública, conforme mostram os acontecimentos protagonizados por ele, que deixam de ser vistos, por seus seguidores, por simples conveniência ideológica.

Essas análises permitem a conclusão de que as pessoas precisam se sentirem à vontade com as suas ideias políticas, diante da certeza de que elas são livres para se manifestarem, mesmo que isso passa desagradar a susceptibilidade de outrem, embora isso seja a regra natural da vida, quer queira ou não.

Por fim, é possível se afirmar que a honestidade em se enxergar a verdade é fundamental para a consolidação da democracia, que precisa do permanente aperfeiçoamento, porque, do contrário, tem-se o império à condenável censura, que tenta calar as pessoas de boa vontade, quando elas são acusadas injustamente, como no presente caso, em que sou condenado por suposto pisoteamento de pessoas, pelo que eu disse, que foi apenas a minha verdade de pensamento.

Brasília, em 15 de julho de 2023

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