Diante de crônica da minha lavra,
um amigo de grupo achou por bem discordar do seu texto, tendo se manifestado na
forma a seguir.
“Com todo respeito meu caro
amigo, irmão Adalmir; fico impressionado como em todos os seus argumentos, vem
a todo momento pisoteando a figura do nosso ex-presidente JB, de forma veemente
incessante, dá até a impressão que se esqueceu da tentativa de assassinato
dele, que só não ocorreu por intervenção da mão divina ou porque por Deus não
era o dia dele partir deste nosso mundo terreno! Se esquece que ele
foi traído por membros dos bastidores do poder, cuja perseguição não cessa até
nossos dias! Se esquece que o Sistema nefasto ao arrepio da CF cassaram
os direitos políticos dele, e já procuram motivos inexistentes para cassaram os
direitos políticos da esposa dele! Será que Vossa Senhoria nunca percebeu
a realidade desses fatos?! Assim como encontraram motivos inexistentes
para descondenar o Lula, procuram motivos inexistentes para tirar os direitos
políticos da Senhora Michele! Uma grande parcela da população brasileira eram
analfabetos políticos, mas isso atualmente já mudou! O povo já está
enxergando com mais clareza, tudo que está acontecendo! O Senhor meu
amigo, acha plausível que o nosso país se transforme numa Venezuela?!
Aplaudiu a visita do Maduro ao nosso país?! Cria do Hugo Chávez?!”
Como
resposta, eu disse que, como posso ter respeito por pessoa que me acusa de
pisotear, sem que ela não tenha dito exatamente em que sentido isso é feito por
mim?
Seja
justo e honesto, amigo, e diga exatamente o que eu escrevi que não seja verdadeiro
à minha verdade e que eu tenha inventado assunto, evidentemente diferente da
realidade, por exemplo.
É
lamentável que a cegueira ideológica não permita que as pessoas vejam os fatos
como eles realmente existiram, preferindo se enganar e venerar político que
ficou calado e deu as costas para seus apoiadores, exatamente no pior momento
político da história brasileira, quando uma pessoa sensata, competente e
responsável teria decidido pela imprescindível intervenção militar, para
garantir a lei e a ordem, nos termos do artigo 142 da Constituição.
Essa
importante medida era exatamente o desejo das pessoas que se sacrificaram na
frente dos quartéis do Exército, que não tiveram sequer a consideração, por
parte do “todo-poderoso”, de ouvir as devidas justificativas sobre os atos
omissivos dele, que, se editados, o Brasil não estaria, certamente, passando,
na atualidade, pelo caos prevalente na vida dos brasileiros.
Fico
muito mais impressionado em perceber que a verdade das pessoas cegas pela
ideologia da direita tem sido capaz de ignorar toda essa desgraça que aflige a
nação, agora sob o jugo do governo e do sistema das trevas, que somente está aí
graças à incompetência, à insensatez e à irresponsabilidade de pessoa que dizia
que o povo tinha a força.
Não
obstante, exatamente na hora H para fazer algo de suma importância para passar
o Brasil a limpo, que seria a intervenção militar, o ex-presidente do país
simplesmente sumiu, silenciou-se e, finalmente, fugiu para outro país, para
pedir asilo, jogando para o espaço sideral o seu legado político, cuja
importância prejudicial aos interesses do Brasil e dos brasileiros nem foi
notada pela cegueira de seus seguidores, que, infelizmente, é tanta ainda mais
perniciosa aos objetivos nacionais porque ajuda a aplaudir político decadente,
pela própria incapacidade de agir em benefício das causas brasileiras, à vista
de a sua materialização pelas recepções calorosas à pessoa dele, que termina se
considerando verdadeiro herói nacional.
Na
verdade, a aludida omissão, pela falta da intervenção militar, o torna
autêntico traidor da pátria, como assim precisa ser entendido pelos brasileiros
honrados e dignos, por ele ter contribuído para entregar, sem resistência
alguma, o poder à nefasta esquerda, quando o povo precisava ter consciência
sobre a verdade dos acontecimentos, em forma de amor ao Brasil.
Com
a devida vênia, não passa de tremenda ingenuidade se pretender corresponder os
fatos da vida pública com a casualidade da vida humana, como o infausto e
perverso incidente de Juiz de Fora, que quase custou a vida do político em
comento, porque isso não tem nada a ver com atividades próprias da gestão
pública nem qualquer situação outra, posto que essa analogia precisa, a bem da
verdade, ser dissociada uma coisa da outra, porque parece que ambas situações
estão atreladas, com se o incidente, necessariamente, servisse de álibi ou
justificativa para o fato de alguém ser omisso, incompetente, na vida pública.
Jamais
o quase assassinato pode ter o condão de merecer o eterno padecimento e até o
perdoamento por tudo de ruim que tenho advindo depois do desastre, que em nada
se aproveita para servir senão de fajutas justificativas, precisamente por
falta de algo com a devida plausibilidade para justificar as práticas omissivas
e prejudiciais aos interesses nacionais.
É
preciso que fique muito claro que a fatalidade da facada não pode compensar absolutamente
nada e muito menos a incapacidade de decisão, na vida pública, porque os fatos
são distintos e devem e precisam ser analisados independentemente um do outro,
sem qualquer sentimento de vitimização do tipo coitadinho, por ter sobrevivido.
Também
não se pode atribuir problemas relacionados com possíveis perseguições,
traições, vinganças e até incompetência da atual desgovernabilidade para
justifica as deficiências e as imperfeições do “todo-poderoso”, como se as
adversidades circunstâncias, como esse caso especial do incidente de Juiz de Fora,
pudessem justificar o injustificável, que são os fatos realmente acontecidos,
que deixaram rastros indeléveis na história brasileira, terrivelmente
inacreditáveis pelas pessoas que os enxergam com a visão da verdade, porque não
precisam de subterrâneo nem subterfúgios para esconder absolutamente nada.
A
verdade, no meu caso, deve prevalecer sempre à luz da minha verdade, que é dita
exatamente como eu a vejo, cristalina e sincera, em sintonia com o direito
democrático ínsito no consagrado princípio que assegura a mesmice liberdade de
expressão de alguém que aplaude político sem nenhuma qualificação patriótica e
ainda acha isso natural.
É
preciso, sim, se reconhecer com muita clareza que o povo enxerga o que quer,
aquilo que seja da sua conveniência, como ficou bastante cristalino na mensagem
em análise, que teve a insensibilidade de me agredir graciosamente por
simplesmente eu dizer a minha verdade, que é diferente da verdade da das outras
pessoas, as quais precisam ser respeitadas, porque a censura não é de bom tom
para o país que confessa liberdade fundada na democracia.
É
preciso que fique claro que nenhuma análise da minha lavra tenha exaltado
sentimento contrário aos princípios democráticos, como qualquer simpatia por
regimes totalitários e tirânicos, o que vale dizer que as minhas conclusões são
sempre no sentido de se mostrarem as imperfeições apontadas, na tentativa de
possíveis correções, a exemplo da ora criticada minha mensagem, que tem por
finalidade dizer que o povo precisa, com urgência, evidentemente sem perda de
tempo, buscar representantes políticos verdadeiros, autênticos.
Essa
conclusão simples decorre do fato de que os políticos do passado não só
causaram enormes e inconciliáveis transtornos aos interesses do Brasil e dos
brasileiros como insegurança na sua continuidade como pessoa pública, conforme
mostram os acontecimentos protagonizados por ele, que deixam de ser vistos, por
seus seguidores, por simples conveniência ideológica.
Essas
análises permitem a conclusão de que as pessoas precisam se sentirem à vontade
com as suas ideias políticas, diante da certeza de que elas são livres para se
manifestarem, mesmo que isso passa desagradar a susceptibilidade de outrem,
embora isso seja a regra natural da vida, quer queira ou não.
Por
fim, é possível se afirmar que a honestidade em se enxergar a verdade é
fundamental para a consolidação da democracia, que precisa do permanente
aperfeiçoamento, porque, do contrário, tem-se o império à condenável censura,
que tenta calar as pessoas de boa vontade, quando elas são acusadas
injustamente, como no presente caso, em que sou condenado por suposto
pisoteamento de pessoas, pelo que eu disse, que foi apenas a minha verdade de
pensamento.
Brasília, em 15 de julho de 2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário