Conforme vídeo que circula nas
redes sociais, é mostrada a realização de blitz, em importante rua de bairro
suburbano do Rio de Janeiro, sob o comando de facção criminosa, tendo por
finalidade, segundo explicação por relato de voz: “verificar se existem
motorista embriagado, para ver se tem arma dentro dos carros, se tem pessoas
com mandado em aberto, foragidos da Justiça. Só que as blitzes estão
acontecendo sendo realizadas por traficantes armados com fuzil. Eles param os
carros que chegam nas comunidades e querem olhar lá dentro quem são os
passageiros. Tudo isso em plena luz do dia. É difícil de acreditar, mas isso é
a realidade do Brasil.”.
Uma pessoa do grupo de WhatsApp,
em clara demonstração de insatisfação quanto às minhas análises sobre o
desempenho do presidente do país, aproveitou a postagem do mencionado vídeo
para esfregar o seu verdadeiro sentimento, tendo se manifestado na forma do texto
a seguir.
“Olha aí, Adalmir! Agora você
terá motivos de sobra para escrever seus textos, e que nos últimos dias se
referem sempre ao mesmo assunto, e que havia prometido não mais falar nele, pq
nunca ganha ibope. Tenho impressão que se começares a comentar sobre o atual
governo, seus textos serão bem mais diversificados e talvez aplaudidos. A
única e grande diferença é que o ex-Presidente não censurava e nem prendia
ninguém. A liberdade do povo era total, mas o atual Presidente censura, persegue,
abre uma ação judicial, mas a escolha é livre. PS.: Não se esqueça que
ao deixar de votar no Bolsonaro, e ainda que não tenha votado no
descondenado, você colaborou para a vitória dele, infelizmente!”.
Em resposta a essa
deselegante mensagem, eu disse que tinha votado no candidato da reeleição e não
tinha motivo algum para eu me arrepender sobre isso, porque ele era um pouco
melhor do que o ex-condenado, o que só demonstra a mediocridade dele, que
conseguiu perder para candidato sem a mínima personalidade política nem moral.
Nesse caso, pouco importando se o candidato eleito teve a
ajuda do sistema dominante, como de fato pode ter acontecido, mas o então
presidente do país tinha poderes para resolver facilmente essa gravíssima
questão, como forma de garantir a lei e a ordem, com base no art. 142 da
Constituição.
Não obstante, em face
da extrema incompetência que sempre o dominou, nada foi feito para o saneamento
não somente dessa terrível situação, mas de muitas outras que afligiam a gestão
pública, inclusive a preocupação quanto aos abusos de autoridade, que contribuíram
e respaldaram o resultado das últimas eleições, sem o merecimento de reação à
altura dessa gravíssima situação, por parte dele, em que o Brasil foi o
principal prejudicado, sem contar que ele também foi envolvido nessa desgraça.
Agora, para o gáudio de
muitas pessoas que têm visão, mas ficaram absolutamente cegas pela nefasta
ideologia, as deprimentes e preocupantes desgraças prevalentes na atualidade e
outra pragas já havidas, no Brasil, como as prisões injustas de 8 de janeiro,
inclusive o domínio da criminalidade nas vias públicas, à luz do dia, é culpa
exclusiva de quem tinha o dever constitucional de garantir a lei e a ordem,
mas, em clara demonstração de antipatriotismo e desprezo ao Brasil e ao povo,
ou seja, em visível incompetência político-administrativa, ele simplesmente
deixou de decretar a intervenção militar, considerada de extrema necessidade,
nas circunstâncias.
Essa importante medida
certamente poderia pôr ordem na esculhambação permitida por ele, que não teve a
mínima sensibilidade para perceber que a sua irresponsável omissão poderia
levar aos absurdos e aos desgovernos da atualidade.
É importante ficar
bastante claro que a dominação da criminalidade não chega a ser nenhuma
novidade em se tratando do atual governo, porque todos já sabiam da verdadeira
índole dele de associação às quadrilhas criminosas, que certamente ainda vão
protagonizar horrorosas atividades delituosas, consideradas absolutamente
normais, para os padrões do atual governo.
Agora, é preciso que as
pessoas tenham a hombridade cívica de reconhecer que a intervenção militar
poderia ter evitado o principal, consistente na entrega do poder ao governo da
desordem, da criminalidade e da desorganização, à vista, em especial, da
banalização da criminalidade, como mostra o vídeo em apreço.
Por fim, preciso dizer
que voltei a analisar os fatos do cotidiano, também nesta página, porque
entendi que eu estaria agredindo a liberdade de expressão ficando calado diante
de assuntos que são de domínio de todos os brasileiros, não importando, nesse
caso, se as pessoas vão gostar ou não, porque isso diz com o foro íntimo de
cada pessoa.
Pouco ou nada eu vou me
importar com o que as pessoas analisam ou comentam os fatos da vida, porque
acho que é direito inerente à liberdade de expressão a manifestação sobre todos
os assuntos, conquanto caracteriza forma indelicada de quem fica censurando as
pessoas, como se elas fossem donas da verdade absoluta.
Esclareço que a minha
liberdade para comentar os fatos da vida depende exclusivamente do meu
arbítrio, sem nenhuma preocupação de satisfazer ou desagradar ninguém, o que
vale dizer que não faz sentido que alguém ouse sugerir que eu escreva sobre
determinado assunto, porque eu escrevo o que me interessa e me satisfaz.
Convém que se respeitem
a liberdade de pensamento e expressão, em forma de aperfeiçoamento e
valorização dos princípios democráticos.
Brasília, em 25 de junho de 2023
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