Conforme vídeo que circula nas
redes sociais, um inteligente e corajoso jornalista fez severas críticas às
medidas arbitrárias e abusivas adotadas por ministro da corte maior do país,
mostrando que elas ferem de morte princípios constitucionais e direitos
individuais e democráticos, sendo merecedoras da indignação dos brasileiros.
Diante disso, uma pessoa achou
por bem apelar por que eu me manifestasse acerca do mencionado pronunciamento, na
forma da seguinte mensagem: “Eu gostaria muito de ouvir ou ler na íntegra,
um comentário do meu prezado amigo irmão Adalmir, sobre o conteúdo desse vídeo.
Em resposta, eu disse que, em primeiro lugar, eu
não sei escrever sob encomenda, para o fim de satisfazer o desejo das pessoas
que não aceitam, com naturalidade, a opinião de outrem, certamente porque isso
dar a entender que somente tem procedência a sua verdade.
Tenho por hábito
analisar os assuntos que me convêm, sem me preocupar se as pessoas vão gostar
ou não das minhas análises, porque eu gosto muito de escrever, mas é
humanamente impossível que eu escreva sobre maior quantidade do que já tenho
escrito.
Agora mesmo, acabei de
escrever importante mensagem em outro grupo, cujo tema enfoca-se homenagem, em
forma de hino, feita para o último ex-presidente do país.
Por certo, que muitos
fantásticos desse político não concordariam com as minhas colocações,
justamente porque a minha verdade ainda não conseguiu alcançar a inteligência
política dos bolsonaristas.
Quanto ao tema de que
trata o vídeo indicado no apelo em apreço, digo que as colocações opostas pelo
sapiente e corajoso jornalista estão revestidas de preciosas e consistentes
verdades, absolutamente em consonância com a verdade dele
O parecerista foi muito
preciso nas suas afirmações, em que ele mostra, com muita propriedade, a
degeneração dos princípios democráticos e de governabilidade.
Isso é fato
incontestável, mas, infelizmente, ele cometeu pecado capital, que foi de não
ter tido a oportunidade de enriquecer tão maravilhoso parecer, porque ele
poderia ter dito que o conjunto da desgraça impingida ao Brasil e aos
brasileiros tem importantíssima contribuição da incompetência, da
insensibilidade e da irresponsabilidade, que, somatizadas, se transformaram em
intolerância, agressões, violências e em ambiente extremamente antagônico.
Essa indigesta situação
resultou fatal e precisamente na idealização de forças destinadas a defenestrar
o então mandatário do poder, por ser pessoa que se tornara incômoda para o
sistema atualmente dominante e a banda podre da política brasileira, que não
tiveram o menor escrúpulo em idealizar e executar todas as maldades e
malignidades capazes de atingirem seus objetivos políticos, cujo resultado é
exatamente o que está aí e somente resta aos brasileiros honrados e dignos o
lídimo direito do jus sperniandi, infelizmente.
Quando um ministro de
corte superior diz que “derrotamos o bolsonarismo”, ele está afirmando,
com todas as letras, a existência de atritos políticos inconciliáveis e nada
disso acontece senão por decorrência da intolerância, da insensibilidade, do
antagonismo, da falta de diálogo e da diplomacia, na gestão pública, uma vez
que, do contrário, certamente que o Brasil não se encontrava nesse mar de
lágrimas, totalmente subjugado ao domínio da parte decomposta da política
brasileira, com o respaldo jurídico do sistema dominante.
É preciso que os
brasileiros honrados tenham consciência, sim, especialmente da calamidade que
se abate sobre o Brasil e os brasileiros, mas também é importante o reconhecimento
por parte deles de que tudo poderia ser bem diferente se o contexto da história
política tivesse transcorrido em nível de tolerância, diálogo, competência e diplomacia, na forma recomendada pelos salutares princípios democráticos e de
civilidade.
Brasília, em 23 de julho de 2023
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