Diante de crônica onde afirmei
que parte da precariedade da política brasileira tem a contribuição do pobre
povo, evidentemente em termos políticos, porque é ele que elege os representantes
para defenderem seus interesses, uma pessoa de grupo de amigos escreveu a mensagem
a seguir.
“MELHOR dizendo: Se o povo é
pobre é verdade, mas porque tem um Congresso inoperante e ainda um presidente
do Senado covarde e comprado por interesses inconfessáveis! ESSES tais
de congressistas não são representantes do POVO? O POVO votou nesses vagabundos
de deputados e senadores, com exceção de alguns, para que?! Que estão
deixando o STF fazer deles uns marionetes, cadê a independência e prerrogativas
desses tais de representantes do POVO? Que estão deixando o tal de poder judiciário,
cassar mandatos de parlamentares a bel prazer e não fazem nada?! Estão
numa inação e silêncio absoluto, como se não existissem diante dessa ditadura
da TOGA?! Cadê os intelectuais e chamados juristas brasileiros, que não se
pronunciam com bravura e conhecimentos de causa em favor da Nação?!
Estamos como num barco à deriva, politicamente falando!!! Eu quero é ver
se no p.v. 7 de setembro as FFAA terão plateias para seus desfiles! Só se
forem de míseros esquerdistas! Pois patriotas de verdade, garanto que
não!!!
Em
resposta, eu disse que a pobreza política do povo reflete diretamente nos seus
representantes no Congresso Nacional, que é composto, com rara exceção, por
homens públicos maculados, na vida pública, tendo o rabo preso no Judiciário,
cuja dependência contribui para que ninguém se atreva a agir na forma prevista na
Constituição, no sentido da fiscalização sobre a atuação regular dos poderes.
Isso
é visível diante de muitos processos sobre investigações referentes a
irregularidades que nunca têm andamento nem julgamento, ficando, assim, cada
qual, quietinho em seu canto, por pura conveniência de interesses.
A
quem reclamar sobre tamanha e gigantesca deplorabilidade funcional?
Sim,
unicamente ao sistema eleitoral vigente, que permite as sucessivas e ilimitadas
reeleições, mesmo de políticos sem a mínima personalidade e muito menos a
existência de conduta nem caráter para o exercício de relevantes cargos
públicos, conforme mostram os fatos históricos.
Quanto
à participação dos juristas e intelectuais contra a anarquia prevalente na
administração do Brasil, a única explicação plausível para tanto são as marcas
do desamor ao país e do antipatriotismo, que ainda não prejudicaram diretamente
os interesses deles.
Enfim,
de nada adianta reclamar sobre o status quo, porque isso se ajusta ao
ditado popular, que diz que a árvore que nasce torta, certamente que há de
morrer também torta.
Infelizmente
que não se pode esperar dias melhores para os brasileiros, quando a maioria do
povo prefere o quanto pior, melhor para o seu gáudio, conforme a escolha, nas
últimas eleições, do pior político para presidir o Brasil.
Pobre
povo, em termos políticos, e mais pobre ainda é o Brasil, infelizmente, em termos
administrativos, diante da impossibilidade do vislumbre de perspectivas de
melhoria das atividades políticas.
Brasília, em 7 de julho de 2023
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