segunda-feira, 31 de julho de 2023

Hino de enaltecimento?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa presta importante homenagem ao último presidente do país, tendo elaborado um hino que enaltece a importância da pessoa dele como mandatário, em que se tem a ideia de que ele foi bravo e herói para o Brasil.

A democracia nada mais é do que se ter a liberdade de tanto se puder expressar, em forma de lindo hino à figura de pessoas consideradas relevantes, como representa a música entoada brilhantemente sob a letra que tem o misto de engrandecimento tanto do Brasil como do ex-capitão que se elegeu presidente do país, mas ele não teve o mesmo desempeno quando da tentativa da reeleição, tendo perdido logo para pessoa em plena decadência, em termos morais e políticas, conforme o farto histórico de desonestidade e criminalidade dele.

Na verdade, para uns brasileiros, essa homenagem, em forma de música, tem toda pertinência, porque mostra a valorização de político que conseguiu que muitos brasileiros voltassem a ter respeito e amor aos símbolos sagrados da nacionalidade, na precisa forma patenteada no hino em exaltação ao ex-presidente brasileiro, como sendo ele motivador de muito orgulho para o povo que realmente tem motivos patrióticos para aplaudi-lo, o que é absolutamente justo e normal, segundo dimana da consciência cívica de cada brasileiro.

Agora, sob o mesmo alinhamento da visão democrática, há corrente de brasileiros que prefere que o ex-presidente do país seja definitivamente ignorado da história política brasileira, em especial porque ele foi incapaz de evitar a desgraça e o infortúnio pelas quais o Brasil se encontra terrivelmente mergulhado em abissal e nefasto desgoverno, com visível tendência para levá-lo ainda mais para o pior dos mundos, ou mais especificamente, para o demoníaco regime socialista/comunista, que é a horrorosa ideologia prevalecente no chamado governo.

A antipatia ao nome desse político parte da avaliação de que ele poderia ter implantado a intervenção militar, no final do governo dele e logo depois do resultado das urnas eletrônicas, quando houve enormes suspeitas sobre graves irregularidades na operacionalização das referidas urnas, por conta de possível falsificação de resultados, diante das expectativas de que ele era o favorito dos brasileiros para sagrar-se vitorioso, mas fui derrotado logo por homem público em plena desgraça moral e política.

Nesse caso, bastava a alegação sobre a necessidade da garantia da lei e da ordem, diante da negativa de transparência acerca do funcionamento do sistema eleitoral, em especial no que dizia respeito ao acesso aos “códigos-fontes” inerentes às urnas eletrônicas, cuja fiscalização pelos militares  haveria de revelar a verdadeira vontade dos brasileiros, por meio da sua vontade, o que poderia mudar a história política do Brasil, quando, finalmente, fossem mostradas as fraudes nas urnas.

Essa medida,  tanto foi reivindicada e implorada pelos brasileiros honrados e dignos, que se puseram à frente dos quartéis do Exército, em mobilização nunca vista na história brasileira, como tinha respaldo jurídico no disposto no artigo 142 da Constituição.

O certo mesmo é que o então presidente do país se fez de ouvidos moucos para os gritos ensurdecedores dos patriotas, tendo preferido dar-lhes as costas, ao meio de “sonoro e insuportável” silêncio, não teve a mínima dignidade para justificar a sua inadmissível omissão e ainda fugiu para outro país, pois ele desconfiava que poderia ser preso, ou seja, se fez de medroso para não assumir os seus atos, na vida pública.

Trata-se, como se vê, de fatos verdadeiros e contra eles não há salvação, salvo para as consciências que preferem enxergar somente aquilo que é da sua conveniência, vendo grandeza em político que não soube honrar o cargo que exercia.

Enfim, que país é este, que o povo prefere aplaudir e exaltar político que pode ter sido completamente insensível às atribuições e funções inerentes ao relevante cargo presidencial?

Brasília, em 31 de julho de 2023

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