Diante
de crônica em que eu analisei o desempenho do último ex-presidente do país, em
especial sob o enfoque referente aos danos causados ao Brasil e aos
brasileiros, em razão da omissão dele de não ter decretado a intervenção militar,
um amigo de grupo na internet disse que ele a tentou, tendo feito os
planejamentos, mas, em cima da hora, ele foi traído por oficiais generais,
tendo recebido o único apoio do comandante da Marinha, em evidente caso de traição
e ainda ele quase teria sido preso, porque havia o complô para a prisão dele.
Em resposta, eu disse que seria
ingenuidade da minha parte se eu dissesse que respeitava a opinião do amigo,
uma vez que, na avaliação dele, houve traição ao presidente do país, sob ameaça
de prendê-lo, se ele implantasse a intervenção militar, para a correção de
abusos de autoridade e outras gravíssimas anormalidades, na administração
pública brasileira.
No meu entendimento, isso não
passa de suposição psicodélica, porque não houve, até agora, nem confirmação
nem negação sobre tal versão que, em princípio, serve apenas para justificar,
de forma absurda, gigantesca covardia jamais protagonizada por um estadista
brasileiro, pelo menos, que se tenha conhecimento na história política do país,
por ter deixado de adotar importante medida que poderia ter salvado o Brasil da
desgraçada gestão esquerdista, de tantos infortúnios já causada aos país e aos
brasileiros.
Os brasileiros, cônscios do
sentimento democrático, precisam ter consciência de que competia, nas
circunstâncias, privativamente ao presidente da República a decretação da
aludida medida excepcional, independentemente da vontade ou não de oficiais
generais, que eram subordinados dele, o que vale se afirmar que os militares
recebiam ordens do mandatário e não o contrário, com base nessa ideia estapafúrdia
de ameaças e outros absurdos do gênero.
Isso fica claro, sem qualquer
esforço, que um presidente do país com o mínimo de capacidade e competência
anunciaria a implantação da mencionada medida e pronto, evidentemente
determinando o seu imediato cumprimento pelas Forças Armadas, com base na
Constituição, ex-vi do disposto no seu artigo 142, como forma de garantia da lei
e da ordem.
Por via de consequência, os oficiais
generais que estivessem em desacordo com a medida presidencial e tentassem
impedir a sua execução seriam imediata e instantaneamente exonerados dos respectivos
cargos e concomitantemente substituídos por outros que estivessem de acordo com
a medida presidencial.
Como consequência natural, quem
discordasse do cumprimento da ordem presidencial estaria contrariando o
sentimento da nação e sujeito ao enquadramento no crime de insubordinação, suscetível
à prisão, também era medida de competência privativa do mandatário do país, que
tinha poderes soberanos, na forma constitucional, o que vale dizer que ele não
precisava dar satisfação aos demais poderes da República e muito menos aos oficiais
generais seus subordinados.
A verdade, queiram ou não, é que
o presidente do país de então passa para a história republicana como o
estadista mais indeciso, medroso e incompetente de todos os tempos, caso essa
estapafúrdia versão sobre traição de oficiais generais seja realmente confirmada,
posto que isso tem o condão de mostrar que, em contrariedade à ordem natural,
um presidente do Brasil deixou de salvar o país das garras da demoníaca esquerda,
quando poderia fazê-lo por meio de medida heroica, privativa da sua competência
constitucional, em razão de ter recebido, pasmem, ameaças de subordinados dele,
como prisão, caso ele decretasse a intervenção militar.
A desgraça impingida atualmente
aos brasileiros, por conta do desgoverno e abusos de autoridade, certamente que
precisa ser atribuída à insensibilidade e à incompetência na gestão pública, na
certeza de que nada disso estaria acontecendo se tivesse havido sensatez,
racionalidade, competência, zelo e responsabilidade na condução dos interesses
do Brasil e dos brasileiros.
Brasília, em 12 de julho de 2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário