terça-feira, 11 de julho de 2023

Falsificação das urnas?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa narra descoberta sobre possível irregularidade nas urnas eletrônicas, apontando estudo técnico que evidencia inconsistências que não aparecem no resultado das últimas eleições, por parte do órgão que tem a incumbência constitucional de cuidar do processamento eleitoral.

É estarrecedora a notícia de que há evidências de grave falsificação das últimas eleições presidenciais brasileiras, tendo por base estudo técnico realizado por analistas internacionais, evidentemente apoiado em elementos hackeados junto ao órgão eleitoral, que indicam fortes divergências entre as urnas novas e antigas e mostram a prática de sério crime de falsidade eleitoral.

À toda evidência, se a notícia tiver fundo de verdade, trata-se de escândalo estatístico de proporções internacionais, à vista de injustificáveis fragilidades, inconsistências e anomalias incompatíveis com o desejável e confiável sistema eleitoral de qualquer país sério e evoluído, em termos políticos e democráticos.

Mesmo que essa notícia não tenha validade jurídica, ela não deixa de ser preocupante, por levantar enormes dúvidas sobre a legitimidade do resultado das últimas eleições brasileiras, que somente é conhecido pelo sistema dominante, em evidente dissonância com o princípio republicano e democrático da transparência, fato este que, infelizmente, somente acontece nos países totalitários, onde a regra é sigilo ditatorial para tudo, tal qual aconteceu no Brasil, na atualidade, em que pese a existência da norma jurídica, ex-vi do disposto no art. 37 da Lei Maior dizer que a administração pública tem a obrigatoriedade da publicidade de seus atos.

Isso vale se afirmar que nenhum ato pode se tornar sigiloso, salvo se para isso tenha previsão legal, em se tratando, por exemplo de casos referentes à segurança e ao segredo do Estado, que não é o caso dos procedimentos normais pertinentes às eleições, que, mais transparência nelas, maior legitimidade é atribuída ao seu resultado, pelo fato de não remanescer qualquer suspeita de fraudes, se mostrada à saciedade a operacionalização das urnas eletrônicas.

Diante disso, sinto-me, particularmente, em extremo sentimento de decepção e até de vergonha, ao saber sobre possível falsificação das eleições brasileiras e tudo isso ficar como estar, como se tratasse de algo normal e corriqueiro, que não é nada disso, por haver necessidade dos devidos esclarecimentos e justificativas, por parte do órgão envolvido, precisamente para que não pairem dúvidas sobre a regularidade quanto ao pleito eleitoral.

Aproveito o ensejo para me manifestar completamente decepcionado com a falta de iniciativa diante de situação extremamente delicada, que depõe contra a integridade e o respeito, especialmente por parte das pessoas públicas diretamente interessadas nesse deplorável escândalo, que jamais poderia ficar no abandono letárgico, uma vez que estão em jogo a honra e a dignidade eleitoral de um povo que exige respeito ao seu voto, pelo menos expressiva parcela dele.

É bastante lamentável  que haja injustificável e total desprezo por causa tão valiosa, que valeria sim investimento na busca da verdade, mesmo que não resultasse em absolutamente nada, mas ao menos haveria demonstração de interesse por causa que é considerada justa para muitos brasileiros, que dariam a vida para a transparência das urnas eletrônicas, porque elas representam o sagrado dever cívico de um povo.

Brasília, em 10 de julho de 2023

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