segunda-feira, 31 de julho de 2023

Mediocridade?

 

A propósito de mensagem postada na internet, um seguidor do último ex-presidente do país transcreve um elenco de entreveros travados entre o mandatário e parlamentares, autoridades da República, artistas, intelectuais e outras pessoas, tendo a preocupação de perguntar, ao final, qual a melhor disputa entre todas?

É impressionante como um elenco de barbaridades seja eleito como marcas medonhas e insensatas, que têm o importante condão de mostrar o tamanho da mediocridade praticada por estadista, que se dispôs a ficar eternamente, diante de tantos embates absolutamente desnecessários e inconvenientes.

Causa perplexidade que, mesmo diante da grandeza da representação política a que se refere o cargo presidencial, a autoridade máxima do país tivesse tido o descabimento de ficar discutindo em público, de forma vexatória e deselegante, logo com artistas, políticos medíocres, pessoas do estrangeiro e outras personalidades absolutamente insignificantes e incompatíveis com a importância do cargo político exercido por ele.

É bastante lamentável que o presidente da República do país da grandeza do Brasil não tenha sido capaz de perceber o seu deplorável papel de ter perdido tanto tempo em discussões inúteis e improdutivas com pessoas desprezíveis, cuja resultado não passou do seu nivelamento ou rebaixamento a elas, o que bem demonstra o nível irrelevante das relações públicas da Presidência da República.

Caso a Presidência da República quisesse ter compostura da dignidade exigida para o devido desempenho das suas elevadas funções, jamais o titular do cargo poderia ter se rebaixado a nível tão desprezível e insignificante, a ponto de se rebaixar ao máximo, em disputar absolutamente desnecessária, que deveria ter sido evitada, em nome da grandeza e da dignidade do cargo presidencial.

Para tanto, bastava que todos os casos de agressões e críticas contundentes contra o ex-presidente e o seu governo fossem respondidos diretamente pelas vias da diplomacia oficial ou, conforme a situação mais delicada, por meio da via judicial, tudo na melhor forma recomendada pela liturgia presidencial, em harmonia com os principais da inteligência, da competência, da sensatez e da sensibilidade, como normalmente fazem os países sérios e evoluídos, em termos políticos, democráticos e diplomáticos, cujos mandatários primam pela decência e pelo respeito à salutar liturgia inerentes às suas relevantes funções presidenciais.

Na verdade, o rosário de vulgaridades protagonizadas pelo ex-presidente do país tem muito mais finalidade para envergonhar os verdadeiros brasileiros, que prefeririam que nada disso tivesse acontecido, porque ninguém se elege presidente de importante nação para aprontar desempenho tão fútil e deselegante, no sentido de colecionar inconveniências, horrores, desgastes e insignificâncias, em disputas públicas absolutamente pueris.

 

Brasília, em 29 de julho de 2023

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