Conforme
vídeo que circula na mídia, uma pessoa critica atitudes contrárias ao último ex-presidente
do país, afirmando que é normal não gostar de governo que foi modelo de moralidade,
por não ter sido constatado qualquer caso de irregularidades graves na gestão
dele, a exemplo de corrupção, caso em que isso é motivo não compreendido pela oposição.
Impende
esclarecer que a conotação de corrupto, na administração pública, não é somente
quando o agente administrativo é apanhado com a “boca na botija”, metendo a “mão-grande”
no dinheiro público, mas também quando ele deixa de observar princípios fundamentais
da lisura e da legalidade na aplicação dos recursos públicos.
Nesse
caso, convém se observar a boa e regular destinação dos recursos públicos, tendo
em vista as finalidades apontadas nos orçamentos públicos.
Não
obstante, diferem dessa normalidade os casos de nomeação de cargos públicos,
por força de acordo notoriamente espúrio, que também é o caso da liberação de
verbas públicas, por meio de emendas, para a compra da consciência de
parlamentares.
Nesse
caso específico, tem-se como agravante o acordo que propiciou a ida do deplorável
e nefasto Centrão, pior e recriminável grupo fisiológico para o colo do governo,
por isso caracterizou medida de interesse particular, que não tem qualquer
vínculo com a necessidade pública, mas sim para acudir situação específica de
blindagem do ex-presidente contra possíveis processos de impeachment, na Câmara
dos Deputados.
Ou
seja, o ex-mandatário fez uso indevido de verbas públicas para atender situação
de interesse particular dele e isso caracteriza irregularidade classificada como
corrupção, que é o desvio de recursos públicos para finalidades estranhas ao
interesse público.
A
verdade é que, a rigor, se houve investigação sobre a regularidade dos recursos
comprometidos com a nomeação dos cargos de pessoas vinculadas ao Centrão e as verbas
liberadas sob a forma de emendas parlamentares, certamente que ficaria caracterizada
a responsabilidade do ex-presidente do país, que foi a autoridade que concordou
com o espúrio acordo que possibilitou a união do Centrão e o Executivo, que foi
obrigado a promover nomeações indevidas e liberação de recursos extras, para
selar atos irregulares.
Os
brasileiros precisam se conscientizar de que também constituem atos de corrupção
o desvio de finalidade como o deprimente acordo do governo com o desgraçado
Centrão, que se apropriou, de forma indevida, de recursos públicos, conforme
mostram os fatos circunstanciados a essa espúria e indevida sociedade.
Brasília, em 25 de julho de 2023
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