Recebi
de amigo vídeo com a fotografia do último ex-presidente do país, com a mensagem
encimada dela, com a seguinte inscrição: “Campanha ‘Fechado com Bolsonaro”.
Diante
dessa mensagem, eu disse que teria votado nesse cidadão, porque ele era um
pouquinho melhor do que o adversário que o derrotou, mas ele é igualmente
aproveitador do dinheiro público e corrupto.
Se
ele fosse honesto, jamais teria se alinhado com o famigerado Centrão, nefasto
grupo fisiológico, aproveitador de recursos públicos, por meio de cargos
públicos e emendas parlamentares.
O
ex-presidente colocou o Centrão no seu governo por medo de ser impichado,
quando havia ameaças de processo nesse sentido, na Câmara dos Deputados,
e ele foi obrigado a colocar esse recriminável grupo político no “colo” do
Palácio do Planalto.
Não
se pode esquecer que o deplorável orçamento secreto, cujas verbas, sabidamente,
têm por finalidade a compra da consciência de congressistas, foi criado pelo
Centrão, precisamente no governo desse político, o que demonstra o seu caráter
oblíquo aos princípios da honestidade e da moralidade.
Basta
dizer que ele se filiou ao principal partido do Centrão, para confirmar a sua
índole de aderente à sebosa “velha política”, que ele condenava e abominava,
apenas na primeira campanha presidencial.
Impende
esclarecer que a conotação de corrupto, na administração pública, não é somente
quando o agente administrativo é apanhado com a boca na botija, mas também
quando ele deixa de observar os princípios da lisura e da legalidade na
aplicação dos recursos públicos, por conta da sua boa e regular destinação, que
não são os casos de nomeação de cargos públicos, por força de acordo
notoriamente espúrio, que também é o caso da liberação de verbas, por meio de
emendas, para a compra de parlamentares.
Nesse
caso, existe o agravante de que a ida do desgraçado Centrão para se juntar ao
governo não tem qualquer vínculo com o interesse público, mas sim para acudir
situação específica de blindagem do ex-presidente contra possíveis processos de
impeachment, na Câmara dos Deputados.
Ou
seja, o ex-mandatário fez uso indevido de verbas públicas para atender situação
de interesse particular dele e isso caracteriza irregularidade classificada
como corrupção, que é o desvio de recursos públicos para finalidades estranhas
ao interesse público.
Por
fim, ele deixou de decretar a imprescindível intervenção militar, que se
destinava a garantir a lei e a ordem, que seria medida constitucional e
providencial com enorme possibilidade para se tentar salvar o Brasil das garras
dos políticos aderentes aos esquemas criminosos e corruptos, a despeito das
várias suspeitas de irregularidades na operacionalização das urnas eletrônicas.
Além
de também haver a possibilidade de se apurar casos de abusos de autoridade,
quanto à adoção de atos e decisões inconstitucionais e contrárias aos direitos
humanos e às liberdades individuais e democráticas.
Enfim,
trata-se de ex-mandatário que não teve a sensibilidade nem a sensatez para
perceber que a sua gravíssima omissão propiciou o retorno da nefasta esquerda
ao poder, cuja desídia caracteriza crime de lesa-pátria, ante às consequências
desastrosas e prejudiciais aos interesses do Brasil e dos brasileiros.
Trata-se
de político que deve ser considerado “persona nom grata”, por sua omissão que
evidencia atitude antidemocrática e desamor ao Brasil, em que pesem os seus
dizeres segundo os quais “O Brasil acima de tudo e …”.
Isso
contraria a realidade dos acontecimentos verificados nos final do seu governo,
quando se trancou em absoluto silêncio, nos seus aposentos presidenciais, não
tendo sequer atenção aos apelos feitos por seus seguidores, que imploravam pela
intervenção militar.
À
toda evidência, pouco importam os melhores empenhos e desempenhos do
ex-presidente durante o seu governo, porque ele foi jogado para o espaço a
partir da sua aliança política com o deplorável Centrão e a omissão quanto à
falta da implantação da intervenção militar, quando esta teria sido essencial à
moralização do Brasil.
Brasília, em 8 de julho de 2023
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