terça-feira, 18 de julho de 2023

Desvio de finalidade

 

Conforme notícia que circulou na internet, o governo conseguiu a aderência de parlamentares à aprovação da reforma tributária sob cooptação por troca de emendas do orçamento secreto, cujo montante supera os cinco bilhões de reais, cujos valores poderiam ser alocados em programas governamentais prioritários.

É possível se imaginar, pelo menos, para quem tem o mínimo de sensibilidade e raciocina sob o ponto de vista como pessoa normal, que deveria ter a consciência sobre a enormidade dos malefícios e das desgraças que é o país com a importância do Brasil, em termos de valores e grandeza, para simplesmente ser governado por organização com tendência criminosa e aderência aos esquemas de corrupção, conforme mostram os fatos históricos, inegavelmente do conhecimento da nação, o quanto tem sido terrivelmente difícil lidar com o desconforto que é de ver e sentir na pele os horrores da traição de aliados, que simplesmente negam seus principais ideólogos e votam em projeto de iniciativa da esquerda, inclusive sob críticas de prejudicial aos interesses da população!

A verdade é que não importa aqui se os correligionários também tenham sido comprados com dinheiro público, como aconteceu normalmente com a maioria dos parlamentares, segundo confirmação da própria imprensa, que informa a liberação de mais de cinco bilhões de reais para essa imoral destinação.

Não deve ser nada palatável, especialmente por também se perceber que esse gigantesco dissabor pessoal jamais deveria estar acontecendo, evidentemente caso o último ex-presidente do país tivesse implantado a tão necessária intervenção militar, que era exigida, nas circunstâncias, à vista das inúmeras e incontroláveis crises institucionais.

Ou seja, diante das precariedades predominantes na época, era de se esperar que essa medida importante e providencial seria inevitável, como tentativa de se apurar as atrocidades reinantes no país, em especial com relação aos abusos de autoridade, que já eram notórios e nocivos aos interesses do Brasil, além da esperança de que isso fosse capaz para servir como norte para a adoção das imprescindíveis medidas saneadoras das questões que já afligiam os interesses dos brasileiros.

Infelizmente, como faltou visão do verdadeiro estadista, nesse caso, nada foi providenciado e as deploráveis consequências disso vêm se traduzindo em sucessivas decepções, decisões judiciais perturbadoras, flagrantes derrotas políticas e outros desideratos contrariados, até mesmo por parte de correligionários, à vista do que foi constatado na votação da reforma tributária, em reafirmação do quanto uma medida não bem-pensada pode resultar em inevitável desastre em todos os sentidos, mais ainda com afetação aos interesses maiores do Brasil e dos brasileiros.

É importante sim que se façam as devidas críticas, para que não se imagine que o ex-presidente seja eternizado como vítima senão de seus próprios projetos políticos, uma vez que, se ele tivesse agido ao contrário de muitas das suas decisões, certamente que o Brasil e os brasileiros estavam em melhores condições do que estão agora, sendo obrigados a aturarem as inconveniências e os dissabores da pior governabilidade possível, conforme mostram os fatos do cotidiano.

Brasília, em 18 de julho de 2023

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