De
acordo com vídeo divulgado nas redes sociais, uma senhora descreve um pouco do
seu drama, a partir do momento de ter sido presa junto com pessoas que
participaram do movimento de 8 de janeiro, tendo afirmado que sequer esteve em Brasília,
nesse dia, pois se encontrava na estrada, em viagem vindo de ônibus, mas, mesmo
assim, ela foi presa, processada e deverá ser julgada por crime que nem sabe o seu
real significado.
Com
absoluta honestidade de sentimento, fico com o coração muito triste quando
assisto depoimentos bastantes lamentáveis como o dessa senhora, verdadeira
patriota, mesmo sem sequer ter participado dos atos de vandalismo, na Praça dos
Três Poderes, em Brasília, mas, mesmo assim, nada disso importa para o deplorável
sistema dominante, porque ela foi presa injustamente pelo que não fez e
processada criminalmente, depois de ter sido subjugada, por longo tempo, às
piores maldades inerentes à vida de presas brasileiras.
Na
minha modesta concepção, nada disso teria acontecido, por certo, se tivesse
sido decretada a intervenção militar, no final do último governo, que era
objeto necessário reivindicado por pessoas honradas e dignas, que se
mobilizaram nesse sentido, nas frentes dos quartéis do Exército, mas sequer
foram seus apelos foram ouvidos pelo então presidente do país e pelas Forças
Armadas.
Esse
importantíssimo ato teria por finalidade, básica e preferencialmente, a
fiscalização sobre a operacionalização das urnas eletrônicas, a despeito de
inúmeras denúncias sobre possíveis irregularidades, que não foram reconhecidas
pelo principal órgão eleitoral e ficou tudo por isso mesmo, quando, ao menos,
haveria possibilidade constitucional de checagem sobre as últimas votações brasileiras,
com a mediação de militares, de forma legal.
Agora,
à vista dessa situação calamitosa, que corrói até a alma dos brasileiros, ainda
há pessoas que ficam aplaudindo e venerando político que tinha competência
constitucional, privativa, nas circunstâncias, para garantir a lei e a ordem,
nos termos do artigo 142 da Constituição, mesmo que ele sabendo das
consequências drásticas por decorrência da sua gravíssima omissão de ter
deixado de salvar o Brasil dos pesadelo e infortúnio que se instalaram na
administração do país.
É
possível que a força arrebatável da deplorável ideologia política seja capaz de
fazer com que essas pessoas insensatas tenham o congelamento de suas mentes,
para, simplesmente, não compreenderem a realidade dos fatos, no sentido de que
a causa de todas as desgraças havidas depois das últimas eleições são consequências
da falta de medidas saneadoras que poderiam ter sido adotadas por quem presidia
o Brasil, na época?
Que
país é este que as pessoas simplesmente ficam iludidas e anestesiadas por meras
ideologias políticas, ignorando os acontecimentos históricos, que são capazes
de colocar os valores e os sentimentos patrióticos aquém da sua verdadeira
grandeza?
É
preciso que o povo tenha força política, mas que ela seja empregada para a
construção do bem, não permitindo que situação tão degradante do ser humano ocorra,
como nesse caso vivenciado por essa senhora, mas, havendo, como de fato
aconteceu, que o povo tenha a dignidade para agir à altura do que for
necessária para exigir o imediato saneamento das incorreções e imperfeições,
tanto quanto por parte de quem tenha envolvimento nas suas causas.
Brasília, em 16 de julho de 2023
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