Em
vídeo que circula nas redes sociais são mostradas pessoas fazendo entusiástica
recepção ao último ex-presidente, em muita demonstração de caloroso apreço à
pessoa dele.
Esse
fanatismo por político parece inacreditável, mas absolutamente compreensível,
nas circunstâncias, à medida que se diz que o povo tem o representante político
que merece.
Ou
seja, tal político, tal povo, que, no caso, ambos estão no mesma barco à
deriva, sem a mínima esperança de salvação para ninguém, diante da visível
impossibilidade de iniciativa capaz de se vislumbrar o porto seguro, a curto
prazo, porque ele foi deixado, recentemente, para atrás, de forma leviana,
insensata e irresponsável.
Enfim,
esse político poderia ter feito algo verdadeiramente notável em benefício dos
brasileiros honrados, salvando o Brasil dos infortúnios avassaladores da
desorganização, da incompetência e da desonestidade, que era apenas ter evitado
a volta da maldita e da insensata esquerda ao poder, opondo resistência sob a
sua incumbência constitucional, como visto.
Bastava
ter providenciado, entre outras medidas, a necessária fiscalização das urnas
eletrônicas, à vista das várias suspeitas sobre irregularidades na
operacionalização do sistema eleitoral brasileiro, que certamente as fraudes
seriam confirmadas, ante a fragilidade e a inconsistência dele, medida essa
que, por certo, possibilitaria a anulação das eleições e a marcação de novo
pleito eleitoral, além da limpeza de muitas das desgraças impingidas ao Brasil
e da prisão dos antibrasileiros falsários e criminosos.
A
medida salvadora do Brasil das mãos dos políticos e do sistema decompostos
poderia ter sido adotada para garantir a lei e a ordem, com base no artigo 142
da Constituição, tendo como argumento principal que o órgão máximo da Justiça
eleitoral havia negado acesso ao “código-fonte” das urnas eletrônicas e isso
teria contrariado a fundamental norma referente à transparência insculpida no
artigo 37 da Lei Maior do país.
Ou
seja, diante dos gigantescos danos que essa omissão causou aos brasileiros de
bem, esse cidadão precisa ser tratado exatamente com o mesmo sentimento que ele
dispensou ao povo honrado e especialmente às pessoas que ficaram expostas ao
relento, nas frentes dos quartéis do Exército, implorando por socorro das
Forças Armadas e dele, que seria possível por meio da intervenção militar, de
competência do então presidente do país.
Como
se viu, a insensibilidade dele foi de tal forma a de dar as costas para os
brasileiros dignos, em injustificável e sepulcral silêncio, que certamente
satisfazia apenas aos seus propósitos políticos, em visível detrimento dos
interesses nacionais.
É
lamentável que o povo seja completamente insensível à realidade sobre os fatos
e permita que político desse quilate ainda tenha o merecimento que jamais
deveria ter, como nessa recepção, como se ele fosse realmente herói nacional,
quando ele deve ser tratado da mesma forma da consideração que ele dispensou
aos verdadeiros brasileiros, na melhor forma do desprezo e do abandono políticos.
Brasília, em 30 de julho de 2023
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