A culpa é do povo?

 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o povo venezuelano revoltado com a situação caótica pela qual atravessa aquele país, com muita irritação por parte da população, que não se conforma com o sofrimento impingido pelo governo ditatorial, inclusive xingando o principal político brasileiro da esquerda, que teria ido lá para fazer propaganda para a eleição do ditador daquela nação.

Como é difícil mostrar para o povo os malefícios e as desgraças que o governo de país sob regime socialista/comunista proporciona à sociedade, que somente oferece fartura de miséria e sacrifício, pasmem, em nome da igualdade social.

No governo desse deplorável regime, os povos são realmente iguais apenas no recebimento de tratamento em condições sub-humanas, na forma precisa do vídeo, que mostra o extremo da violência e da intolerância por parte do governo, em verdadeiro massacre sobre quem se opõem aos maus-tratos, normalmente com o emprego da feroz e mortífera máquina de moer gente, que é colocada contra as pessoas indefesas.

Na verdade, a insensatez e a insensibilidade da esquerda brasileira não têm culpa alguma nessa tragédia venezuelana, somente por porque um ou outro ativista socialista tupiniquim tenha aconselhado aos venezuelanos a votarem em tirano de renome, já do conhecimento de todos, em que pese alguém tivesse feito propaganda em favor dos métodos próprios da tirania e da desumanidade naquele país, que, enfim, foram aceitas e eleitas pelo próprio povo daquela nação, em pleito, em princípio, tido por democrático, por livre e espontânea vontade da maioria da população.

Ou seja, ninguém está obrigado a votar em candidato apenas tendo por base mero discurso mentiroso e recheado de inutilidade, com informações enganosas, como o que fez o principal político de esquerda brasileiro, que não se envergonhou de enaltecer qualidades absolutamente inexistentes do ditador desumano da daquele país, que tem sido péssimo exemplo para o mundo de desastrada governabilidade, onde a população só tem motivo para o desespero e a angústia.

Tanto na Venezuela como no Brasil, o povo precisa se conscientizar sobre a imperiosa necessidade de se criar vergonha na cara e não votar em candidatos da esquerda, exatamente porque não existe uma única verdade nas suas palavras, porque nada do é prometido tem fundo de verdade, notadamente no que se refere à decantada e presumida igualdade social, que realmente é pura verdade, mas sim no sentido da miserabilidade, no sofrimento e nas más condições de vida, tendo como parâmetro a inexistência dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas.

A responsabilidade pelo destino de uma nação de regime democrático é exclusivamente do povo, que tem plena autonomia, como no caso do Brasil, para eleger, de consciência livre e soberana, seus representantes políticos considerados ideais para a defesa de seus anseios na vida pública.

A verdade é que, em caso de revés sobre seus representantes políticos, em termos da desilusão quanto à satisfatoriedade da realização dos objetivos acreditados nas capacidades deles, isso também deve ser atribuído ao povo, que os elegeu de espontânea e deliberada vontade, razão pelo qual convém se evitar a votação em candidatos que defendem ideologia com verdadeira índole de desumanidade, como é o caso do socialismo, à vista dos notórios exemplos de governabilidade no mundo afora. 

Ante o exposto, é lícito se afirmar que o povo, em especial o brasileiro, precisa se conscientizar sobre o verdadeiro grau de infortúnio proporcionado pelos defensores do socialismo, tendo por base a desgraça mais especificamente vivida pelos venezuelanos, conforme mostram as imagens do vídeo em comento, e não votar em candidatos que sejam alinhados com o regime socialista e defensores dele, porque a sua base filosófica é precisamente tal e qual aquela que vem sendo colocada em prática na Venezuela, com os ingredientes dos horrores conhecidos por todos, em total nítida afronta aos princípios humanitários.

Brasília, em 14 de junho de 2022