Em vídeo
que circula na internet, uma jovem negra americana reivindica a juiz branco o
direito de estudar em colégio de brancos, que nunca aceitou a presença de aluno
negro .
Ela fez a
sua defesa pessoalmente, tendo como resposta inicial a negativa do juiz, mas
ela insistiu, com a permissão do magistrado, que autorizou que ela expusesse
seus argumentos.
Inicialmente,
ela fez questão de abordar a vida do próprio juiz, mostrando que ele teria se
tornado célebre na trajetória de vida por se destacar sempre em primeiro em
tudo que empreendia, exatamente sobrelevando o que aconteceu com o juiz para mostrar
que ela, com o apoio dele, poderia também fazer história e passar a ser a primeira
pessoa negra a ingressar na faculdade pretendida, que era a única que
capacitava astronauta para determinada missão aeroespacial.
As argumentações
dela foram tão convincentes que o juiz houve por bem autorizar que ela
ingressasse na faculdade, como a primeira aluna negra.
Sem
sombra de dúvida, o racismo é uma das chagas crônicas que ainda inferniza e judia
bastante da humanidade, tendo por exclusivo suporte forma extremada de
discriminação racial, que se sustenta pelo puros ódio e aversão de intrínseco
sentimento humano, quando isso somente contribui para a regressão do homem aos
seus primórdios da criação.
O anseio
que se renova sobre a esperança quanto à eliminação do racismo parece
luta inglória e praticamente perdida, que muito desanima, em especial, os
defensores dos direitos humanos, que vivem de forma intensa tentando mostrar
que os homens são iguais em tudo, com a única diferença existente é a cor da pele,
que não tem interferência em nada que possa prejudicar a normal compreensão no relacionamento
entre raças, que podem conviverem normalmente como seres humanos.
É muito
triste que, mesmo diante das extraordinárias conquistas do homem, com maravilhosos
e notórios conhecimentos e avanços em tudo que diz respeito ao interesse da
humanidade, ainda persiste no âmago do homem essa degradante marca de puros
incompreensão e desamor, que conseguem mostrar acentuada atrofia da mentalidade
humana, por haver nisso defesa de causa que não encontra nenhuma justificativa
nem plausibilidade para tanto irracionalidade.
Isso
mostra que a humanidade precisa se esforçar bastante para a superação dessa
úlcera exposta do homem, que só depende dele próprio para extirpá-la, em
definitivo, precisando apenas de conscientização para a sua socialização em
benefício da humanidade.
Brasília,
em 30 de junho de 2022
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