quinta-feira, 30 de junho de 2022

Sem noção!

 

Em vídeo que circula na internet, uma jovem negra americana reivindica a juiz branco o direito de estudar em colégio de brancos, que nunca aceitou a presença de aluno negro .

Ela fez a sua defesa pessoalmente, tendo como resposta inicial a negativa do juiz, mas ela insistiu, com a permissão do magistrado, que autorizou que ela expusesse seus argumentos.

Inicialmente, ela fez questão de abordar a vida do próprio juiz, mostrando que ele teria se tornado célebre na trajetória de vida por se destacar sempre em primeiro em tudo que empreendia, exatamente sobrelevando o que aconteceu com o juiz para mostrar que ela, com o apoio dele, poderia também fazer história e passar a ser a primeira pessoa negra a ingressar na faculdade pretendida, que era a única que capacitava astronauta para determinada missão aeroespacial.

As argumentações dela foram tão convincentes que o juiz houve por bem autorizar que ela ingressasse na faculdade, como a primeira aluna negra.

Sem sombra de dúvida, o racismo é uma das chagas crônicas que ainda inferniza e judia bastante da humanidade, tendo por exclusivo suporte forma extremada de discriminação racial, que se sustenta pelo puros ódio e aversão de intrínseco sentimento humano, quando isso somente contribui para a regressão do homem aos seus primórdios da criação.

O anseio  que se renova sobre a esperança quanto à eliminação do racismo parece luta inglória e praticamente perdida, que muito desanima, em especial, os defensores dos direitos humanos, que vivem de forma intensa tentando mostrar que os homens são iguais em tudo, com a única diferença existente é a cor da pele, que não tem interferência em nada que possa prejudicar a normal compreensão no relacionamento entre raças, que podem conviverem normalmente como seres humanos.

É muito triste que, mesmo diante das extraordinárias conquistas do homem, com maravilhosos e notórios conhecimentos e avanços em tudo que diz respeito ao interesse da humanidade, ainda persiste no âmago do homem essa degradante marca de puros incompreensão e desamor, que conseguem mostrar acentuada atrofia da mentalidade humana, por haver nisso defesa de causa que não encontra nenhuma justificativa nem plausibilidade para tanto irracionalidade.

Isso mostra que a humanidade precisa se esforçar bastante para a superação dessa úlcera exposta do homem, que só depende dele próprio para extirpá-la, em definitivo, precisando apenas de conscientização para a sua socialização em benefício da humanidade.

Brasília, em 30 de junho de 2022

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