Recebi vídeo
de amigo especial que versa sobre a formatura de acadêmicos de direito, onde o
ponto alto do evento foi a manifestação dos formandos em exaltação ao principal
líder da esquerda brasileira, com a exibição de fotografias dele em bandeiras e
palavras de ordem mostrando veneração exageradamente entusiástica.
Ao ensejo,
o amigo aparentava nítido incômodo, tendo assim se manifestado sobre o conteúdo
do aludido vídeo: “Mesmo porque sou advogado, estou estarrecido com isso!
Veja bem, nem estou dando nome, uso a palavra isso... Mas gosto tanto de ouvir
seus fundados pontos de vista, que gostaria de ouvir sua opinião sobre essa
coisa!”.
Inicialmente,
eu agradeci a atenção dele às minhas ponderações, que até chegam a ser
simplórias, mas são a forma como somente assim consigo enxergar, interpretar e
definir a minha verdadeira personalidade, que sei que é completamente diferente
da intelectualidade brasileira, que se diz inteligente e vanguardista, mas sem
nenhum conteúdo de plausibilidade, em termos de contribuição à sociedade.
No que se
refere à estapafúrdia farra da formatura em apreço, é normal que ela seja vista
sim com bastante desânimo, por se tratar de turma de formandos em bacharéis em
direito, que expõe com muita clareza, em momento sublime de colação de grau,
exatamente o que eles teriam aprendido certamente durante alguns anos de
dedicação aos estudos acadêmicos, e acumulado de conhecimentos negativistas
sobre a realidade plasmada nas suas consciências cívicas, quando não se
envergonham de aplaudirem personalidade que representa a pior imagem de homem
público, por tudo que ele encarna de desprezo aos princípios da moralidade, da
honestidade e da dignidade na administração pública.
Ou seja, fica
bastante evidenciado que o ensino ministrado para esses bacharéis não foi,
certamente, o suficiente em forma de capacidade para mostrar o verdadeiro sentido
da dignidade, da ética, do decoro, da moralidade, da decência, entre outros
princípios de civilidade, cidadania e respeito, que são, normalmente, os ensinamentos
desejáveis para quem prima para o engrandecimento das próprias afirmações, em
termos de honradez como profissionais do direito, que são buscadas na escola,
como forma de elevação como gente merecedora do respeito e da admiração da
sociedade.
O
entusiasmo evidenciado na formatura, de maneira uníssona, pelos bacharéis,
reflete sim o resultado do aprendizagem haurido por mentalidades forjadas tendo
por base fontes e princípios deformados, em que, ao que tudo indica, os doutrinadores,
professores, orientadores e instrutores certamente estejam em plena sintonia
com a filosofia emanada da erudição originária da ideologia socialista, que é
fundada, à vista dos vastos e horrorosos exemplos, na falta de ética e
moralidade, bem assim do desrespeito à integridade da coisa pública, à vista
dos exemplos disseminados em governos recentes.
A verdade
é que, na doutrinação alicerçada em ideologia que despreza os princípios da
honradez e da decência na vida pública, conforme evidenciam desagradáveis exemplos
de passado recente, é normal que seus discípulos não tenham o menor escrúpulo em
promoverem a veneração a ídolos com as características próprias da decadência
moral, como se verifica, na prática, nesse evento da formatura, em que os
formandos resolveram aclamar político destituído dos valores da moralidade,
ante o seu histórico manchado pela prática de atos maculados e indignos, na vida
pública, a exemplo das denúncias sobre suspeitas de irregularidades no seu
governo, que não foram afastadas nem justificadas, como exigência legal.
Causa assombro
o fato de que nem mesmo as denúncias feitas à Justiça, dando conta de
existência do recebimento de propinas, pelo político homenageado, foram capazes
de sensibilizar a consciência cívica desses novos advogados, dando a entender que
eles não enxergam desvio de conduta moral nem mesmo diante da roubalheira aos
cofres públicos.
Enfim,
embora os formandos de direito se esbaldassem de entusiasmo, diante da demonstração
de felicidade em homenagear líder que é símbolo da ladroagem na administração
pública, eles disseram à sociedade exatamente o que aprenderam no tão
importante curso de graduação superior, com destaque para o desconhecimento do
significado dos princípios da ética e da moralidade, exatamente o verdadeiro
sentido do que seja a falta de respeito às comezinhas condutas de civilidade e cidadania.
Na
verdade, é possível que os mestres nada informassem aos alunos sobre os reais significados,
perante a nação, dos terríveis estragos à dignidade pública com o emprego dos esquemas
de corrupção que foram implantados no governo do político homenageado e isso
seria suficiente, ao contrário, para a execração dele em ato público, como
pessoa política abominável e indigna perante a sociedade, precisamente por haver
a acusação sobre o patrocínio do desvio de bilhões de recursos dos cofres
públicos, para a satisfação de escusos interesses pessoais e políticos.
Infelizmente,
tudo indica que essa geração de formandos tenha nascido no governo do ídolo
deles, não havendo, por isso, senão motivo de muita vergonha para a idolatria de
notório homem público que mancha e desqualifica a classe política brasileira.
Por
incrível que possa parecer, a atitude assombrosa desses acadêmicos pode ser sim
de suma importância para mostrar para a sociedade civilizada, crédula e honesta
o verdadeiro sentido do é desonestidade
na sua essência, que é obra prima da esquerdização que foi tão habilmente implantada
no Brasil, nos últimos governos.
Esse
método vergonhoso, como se pode intuir, tem como princípios a teoria e a prática
segundo as quais ser autêntico honesto, somente na gestão pública, muito mais
do imaginável, é puder desviar recursos da sociedade e ainda conseguir convencer
seus seguidores e apoiadores que isso significa tão somente o cumprimento do
dever de governar de forma eficiente e efetiva, ante a idolatria que isso
reverbera, de forma notável, no seio dos amantes da esquerda brasileira.
Não à toa
que, diante de todos os resultados das investigações levadas a efeito, em casos
concretos, com a devida consubstanciação da sua materialidade constante dos
autos pertinentes, ainda há, por parte do principal envolvido, sem ter
conseguido provar absolutamente nada em contrário nem justificado coisa alguma
sobre os escândalos, o disparate de dizer que ele é o político mais honesto do
mundo, somente comparável a Jesus Cristo, e isso tem sido suficiente para que a
sua imaculabilidade seja defendida e aplaudida com admiração, carisma e entusiasmo,
chancelando as virtudes de fenomenal estadista, que consegue o honra de verdadeiro
altruísta no seio de seus ingênuos fanáticos e admiradores.
Ou seja, esses
acadêmicos fizeram a façanha de mostrar para a sociedade honesta e digna, que
paga religiosamente os tributos que sustentam a máquina pública e o país, que
já existe sim, no ramo do direito, essa importante filosofia mostrando que a
desonestidade é sim de enorme relevância para a vida pública brasileira, com a
qual eles certamente vão passar a defender como ofício da advocacia praticada
por eles, nos tribunais do país.
Nesse
sentido, parece ser mais do que justo que fosse prestada marcante e decisiva
homenagem, em sua formatura de colação de grau, ao patrono da desonestidade do
país, que realmente merece ser laureado, por ele ter conseguido convencer importante
rebanho de brasileiros de que a desonestidade é realidade que precisa ser
cultuada também no ensino das faculdades, como princípio que engrandece o
sentimento de hipócritas e desavergonhados perante os recursos públicos.
O que se
pode concluir diante desse lastimável evento é que, para a sociedade digna e
honrada, o dantesco espetáculo que homenageia político em completa decadência
moral, em razão dos fatos protagonizados por ele, teve o condão de evidenciar a
verdadeira chaga que domina a decaída e inculta classe acadêmica brasileira,
que vem recebendo o pior ensino superior, que muito contribui para a degeneração
do conhecimento e do saber, sendo normal que essa preocupante situação somente
resulte na contribuição à regressão da formação acadêmica dos futuros dirigentes
do Brasil.
Por
último, é preciso se enfatizar, com muita preocupação, que a visível incompetência
do Estado tem enorme contribuição na situação caótica da educação e do ensino
brasileiros, ante os fatos lastimáveis sobre a precariedade prevalente neles,
que também é sentida em todos os níveis, que são do conhecimento e da consciência
de todos que têm a incumbência de zelar pelo aprimoramento da qualidade não só
da educação, mas também de todas as políticas públicas, mas essas autoridades
fingem de moucos aos gritos da sociedade, de mortas diante das eternas e crônicas
mazelas que grassam à solta no Estado brasileiro, dando a entender que inexiste
deformidade estrutural, sem a menor necessidade de se mexer em nada, segundo a
visão míope, no sentido de que tudo funciona com eficiência e excelência desejáveis
ao Brasil.
Como não se
atribuir responsabilidades pelas desgraças ao povo de bem e aos governantes,
que amam o Brasil, porque que eles têm o compromisso com a grandeza e os valores
da pátria, justamente por permitirem que o país seja dominado pelos piores e retrógrados
sentimentos cívicos, inclusive de que a desonestidade na vida pública seja muito
mais importante do que a honestidade e a dignidade, conforme mostram os fatos
do quotidiano?
Não há a
menor dúvida de que a situação falimentar do Estado não é visível somente na educação,
porque a incompetência se apresenta, de maneira cristalina, em todos os níveis
da gestão pública, tendo como exemplo essa vergonhosa formatura de acadêmicos,
que é o espelho do ensino, mas nada das reiteradas precariedades é capaz de
despertar o mínimo de interesse para se pensar em reformas das estruturas e
conjunturas do Estado, nem sequer apenas ensaios sobre a modernização da
educação, que é a base para o desenvolvimento de um povo, que permanece completamente
ignorante e conformado com o status quo de crônicas mazelas, a ponto de formandos
de nível superior se dignarem a homenagear homem público que é sinônimo de criminalidade
na vida pública, como sendo verdadeiro herói nacional.
É tudo é
muito desesperançoso... Acorda, Brasil!
Brasília,
em 30 de junho de 2022
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