Vêm
circulando na internet mensagem e imagem surrealistas, em texto que diz que “Besta
é quem perde amizade por causa de política. Enquanto eleitores se desentendem,
se ofendem e brigam, Lula e Bolsonaro passeiam juntos.”.
Logo
abaixo dessa mensagem, consta a foto do presidente da República montado em
jumento, dando a entender que o animal é o ex-presidente referido na mensagem.
É
de se ficar muito estarrecido e decepcionado com o autor de ideia estapafúrdia
como essa de se usar a figura do presidente da República, todo risonho montado
em jumento que estaria sendo estilizado como o ex-presidente da República
petista, em clara deformação que evidencia absurda transformação dele em animal
irracional.
Trata-se
de algo que o bom senso e a racionalidade repudiam, precisamente por ficar
caracterizada visível falta de respeito ao ser humano, não importando aqui
absolutamente nada o que o petista possa representar de ruim para a sociedade,
mesmo que ele tenha praticado crime de lesa-pátria, porque isso não justifica a
sua degeneração como ser humano, que precisa sim ser julgado por seus atos
criminosos, por parte de quem competência para fazê-lo.
À
toda evidência, o petista não deixa de ser humano só por causa do seu passado
de homem público que tenha se envolvido em casos de corrupção, conforme mostram
os fatos investigados, e isso é fato que não justifica ridicularizá-lo com
charge de péssimo gosto, por ser bastante gesto de desrespeito que não condiz
com os princípios humanitários.
É
preciso sim que as pessoas se conscientizem de que essa forma de repúdio social
somente confirma sentimento de muito ódio no coração que somente contribui
senão para potencializar muito mais atrito e desarmonia entre os brasileiros.
Ao
contrário disso, as pessoas precisam se esforçar cada vez mais para a busca de
disputa política sob padrões de evolução, com o emprego de métodos construtivos
e civilizados, sobretudo no sentido de apenas mostrarem as qualidades dos
candidatos, sem necessidade alguma da tentativa de desmoralização e degeneração
da personalidade de ninguém, porque isso só conspira contra quem se ocupa em
criar deplorável imagem que não corresponde à realidade e ainda expõe o seu
instinto de malignidade para tentar ferir a dignidade do ser humano.
Essa
forma de ridicularização deixa consignado o sentimento de desprezo e
indiferença ao ser humano, a negar-se a si próprio, que demonstra incapacidade
para o oferecimento de ideias construtivas, em benefício da sociedade, porque é
exatamente o que devem fazer aquele que se educa e tem o dever da
conscientização de que o seu aprendizado se valoriza com a prática do bem.
Enfim,
o que custaria a criação de ideias com vistas apenas à revelação do seu
sentimento de amor às coisas de Deus, que certamente disponibilizou o
livre-arbítrio ao homem somente para a prática do bem, como forma de aproximação
do homem?
Não
há a menor dúvida de que toda maldade, como essa desenhada na mensagem e na imagem
constantes dessas referidas acima, têm muito mais com as obras próprias do
demônio, que se encarrega das criações destrutivas da evolução da humanidade.
Esse
comportamento representa o absurdo da mentalidade humana, por evidenciar
instinto de ódio e vingança, como desagradável e contrária à evolução do homem,
que se volta à idade da escuridão da pedra lascada, onde eram normais as agressões
graciosas entre os homens, como as que são representadas na indevida e
reprovável ilustração da mensagem de intolerância em comento.
Enfim,
apelam-se para que as pessoas se conscientizem de que a decência, o respeito e
a honestidade na política são formas civilizadas que contribuem para a valorização
e a grandeza do homem.
Brasília,
em 20 de junho de 2022
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