segunda-feira, 27 de junho de 2022

O governo do povo?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, pessoas revoltadas com o governo da Argentina partem para cima de barricada formada por policiais militares daquele país, agredindo-os com o máximo de violência, por meio de intenso arremesso de pedras e outros objetos, em quantidade impressionante, somente comparável a filmes roteirizados com os mais treinados profissionais especializados em  agressão humana.

As cenas são realmente chocantes, porque elas mostram a indignação da turba com a ferocidade praticamente incontrolável e avassaladora.

Vê-se que, que nessas horas de desespero, em razão de inconformismo por visível causa social, ou mais especificamente diante da flagrante miserabilidade impingida ao povo, o homem tende a perder o controle emocional e se transformar em animal irracional, se tornando verdadeiro selvagem e a se permitir a extrapolação dos limites da civilidade, como mostram as imagens devoradoras.

É inacreditável tamanha monstruosidade contra o próprio homem, em ato absolutamente injustificável, que só gera destruição e horror, embora isso seja passível de compreensão, diante das circunstâncias de clamores da sociedade, que não suporta mais as péssimas condições impostas pelo desgoverno da esquerda argentina, conforme mostram os fatos de completa degeneração dos fundamentos da sobrevivência do ser humano, como o desemprego, a fome e todos os ingredientes básicos causadoras de muita perturbação social, que contribuíram para a elevação do auge do desespero das pessoas.

A verdade é que tal situação é fruto da democracia argentina, que permitiu que o povo, em livre e soberana decisão nas urnas, elegesse o seu presidente com índole esquerdista, amante e defensor dos conceitos socialistas, aderente às piores formas de degeneração dos princípios humanitários, que eram do conhecimento dos eleitores sobre o que seria o seu desempenho no governo, que não poderia ser nada diferente do que está posto para os argentinos, precisamente com todas as precariedades e deformações possíveis, adredemente conhecidas da população, mas mesmo assim o povo houve por bem o eleger.

O que está acontecendo agora de caótico naquele país não constitui nenhuma novidade, porque essa terrível e lamentável situação acontece exatamente na forma como já se sabia que ia ser assim mesmo, com todo o requinte de maldade e sofrimento para o povo em geral.

Talvez até se justificasse alguma reação do povo, não com tanta violência como essa, mas apenas para mostrar insatisfação com o péssimo desempenho do governo, o que é até natural, nas circunstâncias, porque ninguém é de ferro, como diz o ditado.

Mutatis mutandis, a situação do Brasil poderá não ser diferente da que hoje acontece na Argentina, em termos de governo desastroso e incompetente, porque os brasileiros já conhecem perfeitamente a índole e a mediocridade da gestão que poderá vir se a esquerda voltar ao poder, sabendo perfeitamente que as suas lideranças são capazes de aprontar não só com o dinheiro público, mas também com toda a administração pública, à vista dos escândalos e das roubalheiras aos cofres das estatais e dos fundos de pensão, que foram raspados impunemente por governos populistas.

Além dessas bandalheiras, certamente que poderá haver expansão dos gastos públicos, por meio do aparelhamento da máquina pública, do fisiologismo desenfreado, das demais formas de promiscuidade que tem sido a marca da gestão por excelência do sindicalismo e do corporativismo, como estilo de governar para os mesmos do ciclo do companheirismo, enfim, de toda ordem de degeneração dos princípios humanitários, cujos exemplos são fartos das gestões recentes, que não deixam a menor dúvida de como será o próximo governo se a a esquerda voltar ao poder, de pura anarquia e esculhambação com o dinheiro dos contribuintes.

Então, tem sido exemplo da verdadeira e indiscutível decadência social a série de completas desorganização e desmoralização, em especial no que diz respeito às formas de desestruturação moral, familiar e religiosa, à vista da defesa do aborto; da ideologia de gêneros, que é prática retrógrada de organização social, que é contra a vida; da livre consumação de drogas; da permissividade da violência nas cidades e nos campos, com a invasão de propriedades particulares; da defesa da impunidade aos criminosos; do desvio de dinheiro público para finalidades irregulares, à vista dos escândalos do mensalão e do petrolão; da invasão de templos religiosos e depredação de imagens sagradas; entre outros costumes anti-humanos e contrários aos salutares princípios de civilidade e cidadania.

Causa perplexidade que, mesmo diante de tamanha certificação da capacidade de deformidades sociais e humanas, na forma da pequena amostra das reprováveis desestruturantes condutas elencadas acima, a esquerda brasileira ainda conta com o apoio incondicional para a prática dessa verdadeira e notória tragédia humanitária.

Ela conta com a simpatia, pasmem, da nata da considerada intelectualidade brasileira, na vasta representatividade de notáveis e sábios cientistas, intelectuais, professores, magistrados, artistas, empresários, industriários, banqueiros, entre outros, e, mais especialmente, do povo, que normalmente, em governo socialista, tem suma importância, exatamente porque ele somente serve como massa de manobra e tem sido fadado a suportar o pior da gestão de desgoverno, em forma de dura e cruel miserabilidade, exatamente como vem ocorrendo em todos os países que adotam esse nefando regime, inclusive a Argentina.

Sem dúvida alguma, fica o espanto sobre a mentalidade insensata desses ditos intelectuais e também das pessoas, em enxergarem qualidades e vantagens nessa lastimável ideologia socialista, que não contém absolutamente nada em benefício da sociedade, conforme mostram os fatos, quando somente se tem conhecimento das atrocidades próprias dos governos ditatoriais e desumanos, que têm por regra a subtração dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas.

A propósito, é sempre importante lembrar que o principal líder da esquerda brasileira, que é pré-candidato à presidência da República, já prometeu, na certeza de que será eleito na próxima eleição, que vai implantar, à vista de vídeo que circula nas redes sociais, a partir de 2023, o regime comunista chinês no Brasil, conforme a seguinte afirmação, in verbis: “É a China um partido que tem poder, que tem um Estado forte, que toma decisões que as pessoas cumprem, coisa que não temos aqui no Brasil. Por exemplo, a China, ela somente conseguiu combater o coronavírus com a rapidez que ela combateu porque tem um partido forte, porque tem um Estado forte, porque tem pulso, tem voz de comando. Nós não temos isso aqui no Brasil. Eu pensava muito grande na minha relação com a China. Eu achava que a gente deveria ter construído uma parceria estratégica. A China é um exemplo para o mundo. Mas tenho muita fé e muita esperança de que nós vamos fazer isso a partir de 2023.”.

Eis aí o real sentimento que permeia a mentalidade do principal líder da oposição, que pensa o comunismo como o melhor regime para o Brasil, que é a manifesta essência do clássico regime totalitário chinês para o povo tupiniquim, que, de forma inconsciente, não quer perceber que o abismo se aproxima de nós e isso tem exatamente o consentimento da classe intelectualizada brasileira, que sabe perfeitamente sobre o verdadeiro significado da iminente desgraça, e de parte do povo desinformado, que desconhece a real finalidade do perigo representado pelo nefasto comunismo, como forma de governo, que tem como princípio fundamental a perda dos direitos humanos, individuais, patrimoniais e democráticos.

Não resta a menor dúvida de que chega a ser incompreensível que haja realmente decisiva disposição de apoio a governo de égide socialista/comunista, que tem a marca indelével da esquerda irracional, incompetente e irresponsável, por defender princípios visivelmente desumanos e anticristãos, como sendo normal a ideia da absurda volta de verdadeira tragédia ao poder, que insiste em defender a democracia, mas que tem mesmo como meta apenas a conquista do poder e se beneficiar dele, conforme tudo de ruim que já é do conhecimento dos verdadeiros brasileiros, que não se curvam à absurda ideologia que é sinônimo da destruição da humanidade, conforme mostram os fatos da vida.

Pode-se até se imaginar que tanto amor aos insensatos defensores do socialismo/comunismo se justifica pela antipatia de segmentos da sociedade ao presidente do país, que tem vem sendo estigmatizado como antidemocrático e insensível a princípios humanitários, o que até pode ser verdade, mas não existem fatos que comprovem atitudes dele que tenham contribuído para a limitação de direitos sobre as liberdades humanos e democráticas, nem julgamento judicial que interfira diretamente nos direitos sociais.

Contrariamente, os fatos evidenciam e comprovam, tanto em forma de julgamentos pela Justiça como das práticas do cotidiano, a materialização das assertivas atribuídas ao sentimento de governo da esquerda brasileira, na forma anteriormente descrita, em que há indiscutível banalização para as incidências de atitudes contrárias aos princípios de civilidade, moralidade e cidadania, capazes de contribuir para a promiscuidade, a degeneração e a perda dos valores da humanidade.    

Enfim, importa se notar que a verdadeira culpa por prejuízos que vierem a ser causados aos interesses dos brasileiros, por conta da certa destruição do país, com a deformação da gestão pública, deve ser atribuída à insensibilidade e à incompetência de eleitores brasileiros, se não quiserem realmente evitar a tragédia anunciada, ao permitirem a volta ao poder da pior classe política do planeta, repita-se, mesmo sabendo o tanto que isso é nefasto e medonho para o Brasil e os brasileiros, à vista dos malogrados e terríveis exemplos, na certeza de que tudo de ruim poderá sim resultar em doses multiplicadas, diante das inevitáveis deficiências de gestão e da degeneração de princípios, além do apego ao conceito de impunidade, na prática de desvios de finalidade.

Aliás, quanto a esses péssimos costumes, os brasileiros já sabem perfeitamente da índole dos governos de potencialidades populistas e maldosas de pura conveniência aos seus projetos políticos de poder, mas, mesmo assim, eles ainda preferem conceder a oportunidade para praticá-las à vontade, novamente.

Depois disso tudo, sabendo do pior que pode realmente acontecer, sempre com péssimo e desastroso resultado para o povo, é exatamente este que ainda ajuda a eleger a própria desgraça, não tendo motivo algum para posteriormente reclamar de absolutamente nada, não, porque, na realidade, o povo sempre tem o governo que merece.

Ou seja, a bem da verdade, o povo da Argentina tem o governo que merece, porque ele foi eleito livremente pelo voto, sufrágio universal, mesmo sabendo que ia dar nessa situação desagradável, de governo que tem a marca indelével do socialismo, que prima pela incompetência administrativa e nada produz em benefício para a sociedade, cuja gestão se transforma em verdadeiro martírio para a população, conforme noticiam os fatos.

Diante do exposto, os brasileiros precisam ficar atentos e aprenderem a verdadeira lição de tristeza e desespero dos Hermanos, evidentemente sem direito algum de reclamação depois do acontecido de desastroso, caso decidam pelo caminho similar aos deles, que têm a economia e os princípios humanos desestruturados naquele país, por força do regime socialista, na certeza de que a culpa é do povo, que não teve sensibilidade nem inteligência para evitar a tragédia contra si, que certamente poderá acontecer situação análoga também no Brasil, caso a esquerda volte ao poder.

Brasília, em 27 de junho de 2022

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