Circula
vídeo nas redes sociais mostrando um caminhão próprio de limpeza de fossas, carregado
de instrumentos humanos, distribuindo, repetidamente, o material fétido nas
proximidades dos acampamentos de invasores da fazenda, cujo proprietário teve
essa importante ideia.
Como
a invasão de terras alheias é ato de extremo desrespeito ao direito universal
da propriedade particular, normalmente feita por elementos calejados de atos
abusivos que tais, não poderia ter sido melhor arma o emprego da fertilização, com
instrumentos humanos, das proximidades dos acampamentos dos invasores, porque
não poderia haver melhor antídoto contra pessoas à toa e malfeitores, que vivem
exclusivamente para a perturbação da ordem pública e quase sempre fica tudo por
isso mesmo, sem punição nem responsabilização pelos danos acusados à sociedade.
A
grande importância dessa inteligente medida é que não carece de violência nem
de derramamento de sangue e certamente ninguém consegue permanecer nas
proximidades, diante do fortíssimo e insuportável fedor, com a grande vantagem
ainda de que o mesmo produto, que é abundante na natureza, pode ser aplicado
por onde os demoníacos invasores tentarem se instalar novamente, posto que,
contra a peste daninha, é preciso que se ministre o melhor remédio, cuja
receita precisa se estender Brasil afora, para que essa praga possa ser extirpada
do convívio social o quanto antes possível.
A
atitude do fazendeiro é indiscutivelmente fantástica e incensurável, uma vez
que ele apenas empregou recursos que estavam sob o seu alcance, sem necessidade
de violência nem de derramamento de sague, que normalmente acontecem quando se
pretende expulsar os invasores na marra e com base na violência, normalmente com
o uso de armas de fogo.
Que
essa mirabolante ideia, de bastante praticidade, possa prosperar em todas as
invasões, porque certamente logo, logo, ter-se-á o fim dessa pouca vergonhosa
prática de violência rural, tem que sido arma de pessoas desocupadas e
aproveitadoras das propriedades alheias.
É
preciso se conscientizar de que a medida em comento não passa de recurso
paliativo, uma vez que o problema referente às invasões de propriedades rurais
é prática antiga e de uso arraigado por profissionais do ramo.
Convém
que o governo se preocupe com a proteção das propriedades particulares, por
meio de programa específico, notadamente com vistas àquelas realmente
produtivas, para o fim da aprovação de medidas capazes de coibir as invasões,
protegendo a integridade delas e tratar, quando for o caso, das desocupações havidas.
Brasília,
em 15 de junho de 2022
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