Em
vídeo que circula pelas redes sociais, o presidente eleito da Colômbia defende,
em discurso empolgado, a liberdade de presos no seu país, por entender que eles
se encontram injustamente reclusos nas cadeias, ante a concepção que eles
cometeram ato de amor e são pessoas de esperança.
Eis
o pronunciamento daquele político, in verbis: Quantas pessoas estão na prisão,
hoje, neste momento? Quantos foram acorrentados, algemados, tratados como
bandidos, simplesmente porque teriam esperança, simplesmente porque teriam
amor? Eu peço ao Procurador-Geral da Nação que libere nossos jovens.”.
No
entendimento desse político, os criminosos foram injustiçados, por terem sido “acorrentados,
algemados, tratados como bandidos,”, dando a entender que eles deveriam
merecer acolhimento especial, talvez por terem sido incompreendidos nas suas
atitudes malévolas contra a sociedade capitalista e egoísta, que é considerada
a causa das chagas da humanidade.
Durante
o discurso, ouviam-se gritos da multidão pronunciando: “liberdade, liberdade,
liberdade...”, como verdadeiros apelos ingênuos, cujas pessoas estavam
defendendo causa que pode até contribuir para aumentar ainda mais a própria
insegurança, com o crescimento da criminalidade.
É
inacreditável como a futura autoridade máxima de um país consegue qualificar
bandidos presos pela prática de crimes contra a sociedade como pessoas cheias de
esperança e amor no coração, na forma entusiástica defendida pela sociedade, que
ignora ter sido a vítima deles e poderá ficar muito mais vulnerável, com a
soltura de criminosos, que não terão alternativa senão voltar à delinquência, com
a enorme vantagem de que eles hão de contar com a proteção do governo para a
normal e livre prática do seu “amor” contra a “feliz” sociedade, que implorou por
liberdade de bandidos.
A
verdade é que o primeiro discurso do presidente eleito da Colômbia não tem nada
de novidade, porque ele mostra, nesse particular, a plena coerência com a filosofia
do deplorável regime socialista, que tem como um de seus degenerativos
princípios precisamente a banalização da criminalidade e da impunidade, porque,
no dizer dele, os delinquentes defendidos por ele são pessoas que praticaram
crimes por amor, ou seja, elas são dignas da sensibilidade humana, com direito
à concessão da liberdade e de viverem livres para a prática de mais maldades e
atrocidades.
No
Brasil, a esquerda também defende a mesma ideologia degenerativa e deformada
daquela acima, no sentido de que a criminalidade e a consequente impunidade são
práticas consideradas absolutamente normais, como atos de amor e de
sobrevivência social.
Pois
bem, quem não se lembra do principal político tupiniquim, que, no alto da sua
insensibilidade política, disse que não suporta mais ver a polícia militar bater,
com violência, nos jovens, somente porque eles roubam celulares?
Essa
mentalidade de defesa da criminalidade e da impunidade, como ideário social,
mostra claramente, a desmoralização da integridade do direito de propriedade
privada, com a nítida negativa dos princípios da ordem pública e do domínio da
propriedade, que são direitos fundamentais do homem moderno, como pilares da
democracia e do progresso da humanidade.
O
governo que prima pela vulgarização da ordem pública e do desrespeito ao
direito de propriedade, não pode contar com o apoio da sociedade séria,
civilizada e conscientizada sobre os princípios democráticos, quanto à
preservação do direito da qualidade de se puder viver a cidadania plena e
verdadeira, em país que tem obrigação de proteger o seu povo, em termos de
segurança e ordem públicas, para cujos encargos são cobrados pesados tributos.
É
muito importante que os verdadeiros brasileiros conheçam as ideias retrógradas
defendidas pelo regime socialista, como muitas que somente contribuem para a degeneração
das estruturas sociais, a exemplo da popularização da criminalidade no seio
social e consequente impunidade dos criminosos, em especial nas camadas sociais
de menor poder aquisitivo.
O
ideal, nas situações de visível pobreza, que tem sido a chaga que normalmente
contribui para alimentar a criminalidade, é o incentivo à criação de programas
de governo com vistas ao incremento da qualificação de mão de obra e dos
empregos, destinados à valorização social e à integração das pessoas à
sociedade participativa ao desenvolvimento da nação.
Enfim,
a verdade é que cada povo, como ensina o ditado popular, tem o governo que
merece e certamente o povo colombiano merece o presidente que acaba de
consagrar por meio do sufrágio universal, devendo receber, em compensação, as “benesses”
próprias da ideologia socialista, como a perda dos direitos humanos e das liberdades
individuais e democrática, além da abundância, como agrado, da incômoda
criminalidade.
Como
aprendizagem da triste e deplorável lição em defesa da criminalidade e da
impunidade transmitida ao mundo, por meio de discurso insensato, a esperança é a
de que os verdadeiros brasileiros se conscientizem sobre qual governo realmente
o Brasil precisa e merece.
Isso
é forma fundamental e prudencial de se evitar a devassidão dos princípios de
integridade dos direitos essenciais e universais do homem, em especial, jamais permitindo
a desgraça da defesa, em praça pública, da prática de crimes contra a própria
sociedade, por parte daqueles que mais são perversos e cruéis aos sentimentos e
à intimidade da sociedade, que são as barbaridades perpetradas por criminosos apoiados
por políticos de mentes anemiadas por ideias putrificadas pela libertinagem
moral, com capacidade de valorização de atos praticados por integrantes do submundo
da criminalidade.
Brasília,
em 20 de junho de 2022
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