O livro da vida

 

Uma conterrânea de Uiraúna, Paraíba, me disse que a “Minha vida daria um livro, e muitos iriam chorar. A superação é tudo.”.

Em resposta à menção acima, eu disse que acredito que a história da gente precisa ser mostrada para as pessoas, até mesmo como exemplo de superação e de motivação como importante lição de vida.

Na ocasião, aconselhei que a amiga começasse a escrever um capítulo todo dia e verá que seu livro ficará pronto, mais cedo ou mais tarde, contando a sua linda história de vida.

Disse também que não tenha pressa para concluí-lo, mas sim para contar a sua verdadeira trajetória de lutas e vitórias, conforme a sua descrição feita acima.

Mostre seu talento também na literatura, sem se preocupar se sua narrativa tem erro de português, porque o importante serão os acertos que ela poderá contribuir para o bem do seu próximo e até, possivelmente, da humanidade, que carece de bons exemplos vividos por pessoa que se esforça e consegue alcançar promissores objetivos na vida.

Assim, sugiro que sinta gosto pela escrita e comece logo a dizer o que sente de importante que foi construído por meio de seu altruísmo na luta até atingir a superação dos obstáculos, evidentemente mostrando os caminhos percorridos, por meio do seu dom de narrativa, que somente aparece para as pessoas quando eles são contados por meio do registro  e da transcrição dos fatos no papel, em especial na forma de livros.

Como exemplo, já imaginaram se eu fosse me preocupar em escrever certinho, com o cuidado de não ter que errar na gramática, certamente sequer teria escrito um único livro, quanto mais 60 livros e cada qual contendo quase 300 páginas de crônicas sobre os fatos da vida, evidentemente todas cheias de letrinhas que foram juntadas uma por uma e amontoadas em palavras, frases, parágrafos, crônicas e livros.

O conjunto da obra é precioso, pela narrativa de fatos da vida, por meio de análises e opiniões que eu, sem falsa modéstia, me orgulho de mim mesmo, por ter vindo para Brasília, ainda muito jovem, só com o primário e me considero o maior escriba da história de Uiraúna, em quantidade de obras publicadas, não importando, por óbvio, a qualidade gramatical nem literária, porque, para mim, somente tem relevância o conteúdo que cada texto encerra, cuidando da minha interpretação sobre os fatos do quotidiano que interessa diretamente à sociedade.

Impende se evidenciar, a bem da verdade, como importante detalhe que somente comecei a escrever há pouco mais de 11 anos, quando me aposentei do serviço público e me dediquei ao rabisco de meus ousados textos, que têm o condão, sob a minha modesta ótica, de contribuir para lançar luzes sobre diversificados assuntos da vida.

É evidente que acho isso fantástico, porque serve sim de importante exemplo para a humanidade, no sentido de haver interesse por parte de muitas pessoas que se dedicam em acompanhar a evolução e o aperfeiçoamento das relações sociais, até mesmo como forma de aprendizado sobre importantes assuntos.

Espero que a estimada amiga tenha gostado da minha humilde lição de vida literária, de modo a puder contribuir para aguçar os seus gosto e entusiasmo para o interesse de escrever a sua história de vida, condensando-a em valiosos livros, sabendo que é preciso fazer o primeiro, porque os outros virão em seguida, quando encontrarem a porteira aberta para a expansão da sua veia literária.

Boa sorte e mão à obra!

Brasília, em 22 de junho de 2022