quarta-feira, 1 de junho de 2022

Basta de mentiras!

 

Vem circulando nas redes sociais vídeo com mensagem em apelo à honestidade do principal política da oposição, aproveitando o modelo do power point, na vã tentativa de mostrar algo inexistente de honestidade nele, quando poderia, ao contrário, em atenção aos salutares princípios de civilidade democrática, evidenciar a realidade que o político verdadeiramente representa para a história do Brasil, no que se referem aos fatos investigados pela Polícia Federal, pertinentes aos escândalos do mensalão e do petrolão.   

É assombrosa e medíocre a mentalidade de pessoas que criam e compartilham notícias contendo fatos mentirosos, porque tratam eles somente conspiram contra a dignidade dos defensores da disseminação de ideias inverídicas, em cristalina evidência de falta de caráter e desonestidade, que são princípios inalienáveis das pessoas de bem e se respeitam, justamente por não se prostituírem nem mesmo por sentimentos ideológicos, que são capazes de cegá-las, porquanto elas só enxergam os aquilo  que lhes são convenientes, como é o caso daqueles que estão indicados nos títulos constantes do quadro espelhado no referido vídeo, com seguinte inscrição: "A INOCÊNCIA DE LULA PASSO A PASSO".

Há, ali, verdadeiro festival de grosseiras inverdades e a exposição da real, absurda e repugnável tentativa de distorcer a verdade sobre os fatos absolutamente incontestáveis ligados ao político, conforme se descreve, um a um, a seguir, com a finalidade de se mostrar o quanto ainda existe gente desonesta, que não se envergonha de mentir, de forma descarada, fato este que só confirma a insignificância de quem apoia político em plena decadência moral, para tanto, por se valer de artifícios mentirosos e por não ter a dignidade para exigir que ele resolva provar a sua inculpabilidade nos casos denunciados à Justiça brasileira, visto que nenhum fato suspeito de irregular foi provado em contrário, permanecendo intacto nos processos e essa é a primeira inverdade.

Absolvição: os fatos mostram que não houve nenhuma absolvição, em caso algum, salvo a anulação de julgamentos pela condenação à prisão, em dois processos penais, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, cuja pena até foi cumprida parcialmente.

Importa ressaltar que a anulação não foi por juízo de mérito quanto aos atos irregulares, mas sim pela absurda interpretação de ministro do Supremo de ter havido incompetência de jurisdição, porquanto continua intacta a culpa do criminoso, nos dois casos.

Processos anulados: nenhum processo foi anulado, salvo um onde houve a prescrição da ação penal, mas a culpa permanece nele, ou seja, a denúncia referente ao recebimento de propinas fica gravada contra o político, em caráter definitivo.

Ausência de provas: as sentenças referentes às duas prisões pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro tiveram por base robustas provas sobre a materialidade das autorias dos atos irregulares de que se tratam, cuja consistência foi confirmada, por unanimidade, nas segunda e terceira instâncias da Justiça, respectivamente, nos Tribunal Regional Federal da 4ª Região e Tribunal Superior de Justiça, não restando qualquer dúvida quanto à materialidade da autoria dos crimes.

É ridículo se falar em falta de provas, porque os fatos desmentem essa farsa.

O juiz da Operação Lava-Jato não é suspeito de absolutamente nada, porque seus atos, suas decisões e suas sentenças foram integralmente confirmadas, em termos de juridicidade, nas instâncias superiores.

Lava Jato Parcial: para quem julgou centenas de processos e proferiu mais de duzentas sentenças, são mínimos os questionamentos sobre as decisões do então juiz da Lava-Jato, sendo que nenhuma decisão proferida por ele foi anulada por erro ou abuso de autoridade, ou seja, todas as decisões tiveram por base os fatos investigado e constantes dos autos00.

Inocência comprovadamente: não existe um único caso em que houvesse sido comprovada a inculpabilidade ou inocência do político, porque todas as denúncias de irregularidades permanecem intocáveis nos processos penais, mesmo aquelas constantes dos processos cujas sentenças foram anuladas, sem o exame do mérito dos fatos delituosos.

Nenhuma Condenação: o político foi julgado em dois processos penais, tendo sido condenado à prisão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo cumprido 580 dias, em sela individual, não restando qualquer dúvida sobre essa verdade, que jamais poderia ser negada por pessoas que têm respeito aos princípios da honestidade e da sinceridade, porque, mais deprimente que isso possa ser, é tentar querer negar a realidade sobre os fatos, em especial aqueles que realmente aconteceram e integram o histórico da vida do político.

Seria interessante e mais elegante ser autêntico e verdadeiro, sem necessidade de se tentar forjar história mentirosa, porque isso só contribui para denegrir ainda mais o sentimento e o desejo da mentira que permeia uma vida que poderia ser diferente se ela tivesse por base somente a verdade, como deve assim agir todos que militar na política, onde jamais deveria gente desonesta, que comete crimes e não tem a dignidade para assumi-los.

Ainda bem que os verdadeiros brasileiros têm bastante consciência sobre o que realmente representa esse político para o Brasil, porque ele é autêntico símbolo da corrupção e da desonestidade, à vista dos fatos investigados nos vergonhosos escândalos do mensalão e do petrolão, todos efetivamente acontecidos no governo dele, cuja responsabilidade pela tragédia ele não teve a dignidade para assumir, mostrando verdadeira fraqueza de homem público.      

Brasília, em 1º de junho de 2022


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