quinta-feira, 9 de junho de 2022

Publicação do meu 60º livro

 

Meu coração se alegra com a notícia sobre a conclusão de mais um livro, que representa a minha sexagésima obra literária e se junta à minha já volumosa coleção de livros, cujo acontecimento constitui motivação mui especial para o acréscimo de saudáveis energias que alimentam minhas fontes criativas e inspiradoras, posto que careço delas para dar continuidade às maravilhosas atividades de escrever textos sobre os fatos da vida.

Dando continuidade ao prazeroso sentimento de homenagear valorosos personagens ou entidades, com a modéstia dedicatória de meus livros, ante a relevância de pessoas, fatos ou instituições especiais e queridos, tenho o enorme prazer de trazer à lembrança, desta feita, de um dos mais festejados prefeitos de Uiraúna, Paraíba, que faz parte da história da cidade, como gestor público que se dedicou, com muitos amor, carinho e devoção, aos interesses do povo dessa cidade.

Refiro-me ao ilustre cidadão Antônio Maurílio de Aquino, que merece ser homenageado com elevadas honrarias, em razão da sua importância para Uiraúna, porque a sua obra, como administrador público, foi realmente excepcional, quando ele se houve como aquele paizão que tentava resolver as causas de povo carente de assistência do Estado, em especial nos momentos mais delicados das secas, onde havia fartura de necessidades e escassez de recursos públicos.

Essa singela homenagem prestigia a figura de homem público de maior boa bondade no coração, que era capaz de se sensibilizar com as causas sociais e se interessar para o seu saneamento, da melhor maneira possível, como assim foi feito nas suas gestões como prefeito de Uiraúna, que tem o povo como testemunha de seus nobre atos de amor ao próximo.

A fotografia da capa do livro é de majestoso flagrante de vista panorâmica de área do sítio Olho D’água Seco – Uiraúna, Paraíba, que mostra um pouco da encantadora beleza oferecida pela rica natureza da região.  

Transcrevo, a seguir, a dedicatória que faço com bastante satisfação, em homenagem a importante homem público, que merece também a admiração do povo de Uiraúna, cujo livro se engrandece com esse meu gesto de carinho.

                                               “DEDICATÓRIA

É com muito prazer que dedico este livro ao ilustre cidadão Antônio  Maurílio de Aquino (in memoriam), como forma de reconhecimento por seu importante trabalho vocacionado ao engrandecimento dos princípios humanitários, tendo se tornado um dos maiores prefeitos que o Sertão da Paraíba já conheceu, a exemplo do seu trabalho à frente do Município de Uiraúna.

Antônio Aquino passou para a história como o símbolo mais autêntico do político sem vaidade, mesmo exercendo tão relevante cargo municipal, porque as suas simplicidade e humildade se confundiam com o próprio povo, somente se distinguindo dele por força da necessária ostentação ínsita do poder de representar a todos, como principal homem público da cidade, que ele tanto amou como se tivesse nascido em Uiraúna.

Esse cidadão foi tão querido pelo povo do município que ele conseguiu alcançar, a um só tempo, dois importantes recordes, que dificilmente serão superados, por ocasião do pleito referente ao seu segundo mandato, quando ele se elegeu com 79,38% dos votos válidos, contabilizando a diferença de votos sobre o seu oponente de nada mais, nada menos, 3.531 votos.

Antônio Aquino exerceu o importante cargo de prefeito de Uiraúna, por dois mandatos, compreendendo os períodos de 31 de janeiro de 1969 a 30 de janeiro de 1973 e de 31 de janeiro de 1977 a 30 de janeiro de 1983, sempre merecendo a aclamação e os aplausos de seus eleitores, diante de gestão pública eminentemente popular, com a realização de monumentais obras voltadas para o beneficiamento da população, que sempre mereceu espaço prioritário na sua agenda de trabalho.

Ou seja, em termos de serventia ao povo, é bem possível que poucos homens públicos tenham sido tão populares como foi Antônio Aquino, conforme mostram os resultados das urnas, uma vez que ficou o registro segundo o qual, depois dele, a segunda maior diferença entre candidatos foi de 1.574 votos, menos da metade do número alcançado por ele, que foi obtida pelo candidato João Bosco Nonato Fernandes, no seu terceiro mandato, ficando patente o carisma daquele gigante e prestigiado homem público junto aos eleitores uiraunenses.  

 Antônio Aquino, sob os aspectos político-administrativos, merece ser estudado com especiais atenção e carinho, uma vez que ele é dos poucos políticos brasileiros que entraram ricos na prefeitura e saíram pobres dela, ao contrário da maioria dos homens públicos, que inicia a carreira política puxando a carrocinha, com o cachorrinho dentro dela, e logo, em pouco tempo, eles passam a ser proprietários de fazenda, carro importado, mansão ou luxuoso imóvel na capital, entre outros valores aplicados em bancos, cuja origem jamais há prestação de contas aos eleitores e isso é fato incontestável, na realidade.

Essa assertiva se comprova pelo fato de que ele foi obrigado a enfrentar sérios períodos de incrementes secas, nas suas gestões, cujas consequências das estiagens eram o aumento da pobreza e da fome das pessoas, que o obrigavam a dispor de recursos próprios para o imediato socorro às famílias famintas, à míngua de recursos públicos para o atendimento às necessidades emergenciais da população carente.

Vejam-se que as medidas adotadas por Antônio Aquino podem ter sido vislumbres de formas de provação e providenciamento próprios das obras de Deus, que cuidou de colocar à frente da prefeitura de Uiraúna a pessoa certa, no momento certo, justamente para que fosse possível o imediato socorro, com alimentos e outros mantimentos indispensáveis à sobrevivência humana, aos filhos do Criador, notoriamente carentes do apoio financeiro do Estado.

Essa forma genial de gestão pública precisa sim ser enfatizada e aplaudida, para que o seu magnífico e histórico modelo de homem público possa ser conhecido e disseminado para a atual geração, porque ela mostra que é possível se fazer política pública apenas com os propósitos normais da prestação dos serviços públicos de incumbência do Estado, sem necessidade alguma da obtenção de vantagens ou aproveitamento pessoais das coisas públicas, em benefício indevido, como tem sido a praxe da verve intrínseca de muitos homens públicos, da atualidade.

Além das magnificas obras sociais realizadas na gestão de Antônio Aquino, há registro de que ele fez administração profícua e produtiva em outros importantes setores, a exemplo de calçamento de ruas, da construção da lavanderia pública, de diversas escolas ou grupos em áreas rurais do município, do posto, que funciona o centro de saúde, do açougue público, da rodoviária, do estádio municipal, que ostenta o seu nome, entre outras obras de saneamento básico e infraestrutura, necessárias ao benefício da população, nas quais estavam presentes as marcas indeléveis da regularidade, da honestidade e da dignidade, observados os princípios da seriedade e do atendimento do interesse público.

Na verdade, à luz do que realmente aconteceu nas gestões de Antônio Aquino, restou o sentimento de que a simplicidade e a humildade de homem do povo, como ele sempre foi, se transformaram em verdadeiro exemplo para a humanidade, no sentido de que não é preciso ter muitos conhecimentos nem de doutorado, senão da experiência do quotidiano da vida pacata e serena como a dele, para a realização do extraordinário conjunto de benefícios sociais, do que, em síntese, representou a sua administração, que se notabilizou pela perene construção da importante edificação dos princípios do bem e do amor ao próximo.

Acredita-se que a intrínseca vocação natural pelo culto da humildade seja responsável pela inabalável dedicação à prática do bem ao seu semelhante, porque Antônio Aquino foi sinônimo de quem somente quis a felicidade das pessoas, quando decidiu aceitar ser mensageiro de Deus, em tão importante carreira na política, que nunca havia sido entre as suas lides, porque ele sempre cuidou dos negócios voltados para o transporte de cargas.

Fora de dúvidas, o povo de Uiraúna foi privilegiado e prestigiado  com as gestões de Antônio Aquino, que conseguiu colocar o já relevante cargo de prefeito em patamar muitíssimo elevado, ante à realização de obras que se transformaram na dignidade do povo de Uiraúna, cujo legado precisa ser resgato, porque ele foi muito importante para a história do município.

Com relação às gestões do prefeito Antônio Maurílio de Aquino, que até poderiam ter sido conhecidas pelo slogan “AMA”, havia forte tendência para compreendê-las com base na inspiração vinda do coração, conquanto os demais agentes públicos sempre tenham tendência de agir sob o instinto da mente, visando fins estritamente políticos, diferentemente da imaginação dele, que objetivava a exclusiva satisfação do bem comum.   

É com alegria no coração que homenageio, por meio de mera dedicatória de livro, o ex-prefeito Antônio Maurílio de Aquino, que se eternizou como o modelar prefeito de Uiraúna que reinou como autêntico gestor público, tendo como lema ser escravo e defensor do povo, para quem ele se dedicou enquanto esteve no cargo, sempre sob a égide do desinteresse, da correção dos negócios públicos e do desapego aos holofotes do poder, que também não se incomodou em ver diminuído o seu patrimônio, enquanto cumpria a mais relevante missão de ser fiel discípulo de Jesus Cristo, no sentido de fazer o bem sem olhar para quem.  

Certamente que fico bastante honrado, com o coração em festa, em puder registrar aqui o tanto da minha admiração por homem público que foi certamente o símbolo do trabalho, da justiça social, da honradez e da dignidade, cuja memória precisa ser lembrada e resgatada pelo povo de Uiraúna, para quem ele ofereceu o melhor de seus atributos.

Dedico meus aplausos e preitos de reconhecimento e gratidão ao saudoso e bonachão cidadão Antônio Maurílio de Aquino, por sua demonstração de infinito amor ao povo de Uiraúna, que certamente é também muito grato a ele, por seu excelente trabalho como formidável cidadão e especial gestor público.”.

Brasília, em 9 de junho de 2022

A

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