Meu coração se alegra
com a notícia sobre a conclusão de mais um livro, que representa a minha sexagésima
obra literária e se junta à minha já volumosa coleção de livros, cujo
acontecimento constitui motivação mui especial para o acréscimo de saudáveis energias
que alimentam minhas fontes criativas e inspiradoras, posto que careço delas para
dar continuidade às maravilhosas atividades de escrever textos sobre os fatos
da vida.
Dando continuidade ao
prazeroso sentimento de homenagear valorosos personagens ou entidades, com a modéstia
dedicatória de meus livros, ante a relevância de pessoas, fatos ou instituições
especiais e queridos, tenho o enorme prazer de trazer à lembrança, desta feita,
de um dos mais festejados prefeitos de Uiraúna, Paraíba, que faz parte da
história da cidade, como gestor público que se dedicou, com muitos amor,
carinho e devoção, aos interesses do povo dessa cidade.
Refiro-me ao ilustre cidadão
Antônio Maurílio de Aquino, que merece ser homenageado com elevadas honrarias, em
razão da sua importância para Uiraúna, porque a sua obra, como administrador
público, foi realmente excepcional, quando ele se houve como aquele paizão que
tentava resolver as causas de povo carente de assistência do Estado, em
especial nos momentos mais delicados das secas, onde havia fartura de necessidades
e escassez de recursos públicos.
Essa singela homenagem
prestigia a figura de homem público de maior boa bondade no coração, que era
capaz de se sensibilizar com as causas sociais e se interessar para o seu
saneamento, da melhor maneira possível, como assim foi feito nas suas gestões
como prefeito de Uiraúna, que tem o povo como testemunha de seus nobre atos de
amor ao próximo.
A fotografia da capa
do livro é de majestoso flagrante de vista panorâmica de área do sítio Olho D’água Seco – Uiraúna, Paraíba, que mostra um pouco da encantadora beleza oferecida
pela rica natureza da região.
Transcrevo, a seguir, a dedicatória que faço com bastante satisfação, em
homenagem a importante homem público, que merece também a admiração do povo de Uiraúna,
cujo livro se engrandece com esse meu gesto de carinho.
“DEDICATÓRIA
É
com muito prazer que dedico este livro ao ilustre cidadão Antônio Maurílio de Aquino (in memoriam), como forma
de reconhecimento por seu importante trabalho vocacionado ao engrandecimento
dos princípios humanitários, tendo se tornado um dos maiores prefeitos que o Sertão
da Paraíba já conheceu, a exemplo do seu trabalho à frente do Município de Uiraúna.
Antônio
Aquino passou para a história como o símbolo mais autêntico do político sem
vaidade, mesmo exercendo tão relevante cargo municipal, porque as suas
simplicidade e humildade se confundiam com o próprio povo, somente se distinguindo
dele por força da necessária ostentação ínsita do poder de representar a todos,
como principal homem público da cidade, que ele tanto amou como se tivesse
nascido em Uiraúna.
Esse
cidadão foi tão querido pelo povo do município que ele conseguiu alcançar, a um
só tempo, dois importantes recordes, que dificilmente serão superados, por
ocasião do pleito referente ao seu segundo mandato, quando ele se elegeu com
79,38% dos votos válidos, contabilizando a diferença de votos sobre o seu
oponente de nada mais, nada menos, 3.531 votos.
Antônio
Aquino exerceu o importante cargo de prefeito de Uiraúna, por dois mandatos,
compreendendo os períodos de 31 de janeiro de 1969 a 30 de janeiro de 1973 e de
31 de janeiro de 1977 a 30 de janeiro de 1983, sempre merecendo a aclamação e
os aplausos de seus eleitores, diante de gestão pública eminentemente popular,
com a realização de monumentais obras voltadas para o beneficiamento da população,
que sempre mereceu espaço prioritário na sua agenda de trabalho.
Ou
seja, em termos de serventia ao povo, é bem possível que poucos homens públicos
tenham sido tão populares como foi Antônio Aquino, conforme mostram os resultados
das urnas, uma vez que ficou o registro segundo o qual, depois dele, a segunda
maior diferença entre candidatos foi de 1.574 votos, menos da metade do número
alcançado por ele, que foi obtida pelo candidato João Bosco Nonato Fernandes,
no seu terceiro mandato, ficando patente o carisma daquele gigante e prestigiado
homem público junto aos eleitores uiraunenses.
Antônio Aquino, sob os aspectos
político-administrativos, merece ser estudado com especiais atenção e carinho,
uma vez que ele é dos poucos políticos brasileiros que entraram ricos na
prefeitura e saíram pobres dela, ao contrário da maioria dos homens públicos, que
inicia a carreira política puxando a carrocinha, com o cachorrinho dentro dela,
e logo, em pouco tempo, eles passam a ser proprietários de fazenda, carro
importado, mansão ou luxuoso imóvel na capital, entre outros valores aplicados
em bancos, cuja origem jamais há prestação de contas aos eleitores e isso é fato
incontestável, na realidade.
Essa
assertiva se comprova pelo fato de que ele foi obrigado a enfrentar sérios períodos
de incrementes secas, nas suas gestões, cujas consequências das estiagens eram
o aumento da pobreza e da fome das pessoas, que o obrigavam a dispor de recursos
próprios para o imediato socorro às famílias famintas, à míngua de recursos
públicos para o atendimento às necessidades emergenciais da população carente.
Vejam-se
que as medidas adotadas por Antônio Aquino podem ter sido vislumbres de formas
de provação e providenciamento próprios das obras de Deus, que cuidou de
colocar à frente da prefeitura de Uiraúna a pessoa certa, no momento certo,
justamente para que fosse possível o imediato socorro, com alimentos e outros
mantimentos indispensáveis à sobrevivência humana, aos filhos do Criador, notoriamente
carentes do apoio financeiro do Estado.
Essa
forma genial de gestão pública precisa sim ser enfatizada e aplaudida, para que
o seu magnífico e histórico modelo de homem público possa ser conhecido e
disseminado para a atual geração, porque ela mostra que é possível se fazer
política pública apenas com os propósitos normais da prestação dos serviços
públicos de incumbência do Estado, sem necessidade alguma da obtenção de vantagens
ou aproveitamento pessoais das coisas públicas, em benefício indevido, como tem
sido a praxe da verve intrínseca de muitos homens públicos, da atualidade.
Além
das magnificas obras sociais realizadas na gestão de Antônio Aquino, há registro
de que ele fez administração profícua e produtiva em outros importantes setores,
a exemplo de calçamento de ruas, da construção da lavanderia pública, de
diversas escolas ou grupos em áreas rurais do município, do posto, que funciona
o centro de saúde, do açougue público, da rodoviária, do estádio municipal, que
ostenta o seu nome, entre outras obras de saneamento
básico e infraestrutura, necessárias ao benefício da população, nas quais estavam presentes as marcas indeléveis da regularidade,
da honestidade e da dignidade, observados os princípios da seriedade e do atendimento
do interesse público.
Na
verdade, à luz do que realmente aconteceu nas gestões de Antônio Aquino, restou
o sentimento de que a simplicidade e a humildade de homem do povo, como ele
sempre foi, se transformaram em verdadeiro exemplo para a humanidade, no
sentido de que não é preciso ter muitos conhecimentos nem de doutorado, senão da
experiência do quotidiano da vida pacata e serena como a dele, para a realização
do extraordinário conjunto de benefícios sociais, do que, em síntese,
representou a sua administração, que se notabilizou pela perene construção da importante
edificação dos princípios do bem e do amor ao próximo.
Acredita-se
que a intrínseca vocação natural pelo culto da humildade seja responsável pela
inabalável dedicação à prática do bem ao seu semelhante, porque Antônio Aquino foi
sinônimo de quem somente quis a felicidade das pessoas, quando decidiu aceitar ser
mensageiro de Deus, em tão importante carreira na política, que nunca havia sido
entre as suas lides, porque ele sempre cuidou dos negócios voltados para o transporte
de cargas.
Fora
de dúvidas, o povo de Uiraúna foi privilegiado e prestigiado com as gestões de Antônio Aquino, que conseguiu
colocar o já relevante cargo de prefeito em patamar muitíssimo elevado, ante à realização
de obras que se transformaram na dignidade do povo de Uiraúna, cujo legado
precisa ser resgato, porque ele foi muito importante para a história do
município.
Com
relação às gestões do prefeito Antônio Maurílio de Aquino, que até poderiam ter
sido conhecidas pelo slogan “AMA”, havia forte tendência para compreendê-las
com base na inspiração vinda do coração, conquanto os demais agentes públicos sempre
tenham tendência de agir sob o instinto da mente, visando fins estritamente
políticos, diferentemente da imaginação dele, que objetivava a exclusiva satisfação
do bem comum.
É
com alegria no coração que homenageio, por meio de mera dedicatória de livro, o
ex-prefeito Antônio Maurílio de Aquino, que se eternizou como o modelar prefeito
de Uiraúna que reinou como autêntico gestor público, tendo como lema ser escravo
e defensor do povo, para quem ele se dedicou enquanto esteve no cargo, sempre sob
a égide do desinteresse, da correção dos negócios públicos e do desapego aos holofotes
do poder, que também não se incomodou em ver diminuído o seu patrimônio, enquanto
cumpria a mais relevante missão de ser fiel discípulo de Jesus Cristo, no
sentido de fazer o bem sem olhar para quem.
Certamente
que fico bastante honrado, com o coração em festa, em puder registrar aqui o
tanto da minha admiração por homem público que foi certamente o símbolo do
trabalho, da justiça social, da honradez e da dignidade, cuja memória precisa
ser lembrada e resgatada pelo povo de Uiraúna, para quem ele ofereceu o melhor
de seus atributos.
Dedico
meus aplausos e preitos de reconhecimento e gratidão ao saudoso e bonachão
cidadão Antônio Maurílio de Aquino, por sua demonstração de infinito amor ao
povo de Uiraúna, que certamente é também muito grato a ele, por seu excelente
trabalho como formidável cidadão e especial gestor público.”.
Brasília, em 9 de junho de 2022
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