Em mensagem que circula nas redes sociais, alguém escreveu que não suporta a ideia de o líder das esquerda brasileira conceder entrevistas.
Acontece
que, no Estado Democrático de Direito, que felizmente vige no Brasil, todo
brasileiro tem direito à liberdade de expressão, por mais indigno que possa ser
e tenha qualquer restrição da sociedade, em termos de algo que ele possa ter
protagonizado de estranho ou contrário aos princípios da civilidade e da cidadania,
mesmo que isso o torne verdadeiro pária perante os homens honrados e dignos.
Dessa
forma, a mera atitude de se conceder entrevistas não significa absolutamente
nada, em termos políticos, em especial porque a opinião não tem reflexo em
absolutamente nada nem também tem o condão de interferir em assunto que se
relacione ao interesse da sociedade.
Não
obstante, a gravidade que existe mesmo é alguém, em plena e notória decadência
moral, puder, com a aceitação do povo, participar de atividades na vida
pública, tendo o apoio de antibrasileiros que desprezam a grandeza e os valores
de brasilidade, principalmente à vista porque isso pode possibilitar que o país
com a grandeza social e econômica como o Brasil possa vir a ser presidido por
quem não condiz com a sua relevância continental.
Seguramente,
nem nas piores republiquetas, seria possível que alguém condenado à prisão,
pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, exatamente em razão de
não ter conseguido provar a sua inocência quanto aos atos irregulares
denunciados à Justiça, tendo inclusive sido recolhido ao xadrez, para
cumprimento de pena, teria a menor aceitação para sequer se candidatar a cargo
público algum, quanto mais logo o de presidente da República, porque isso só demonstra
e comprova a falta de personalidade e de dignidade do povo, que se deprava e se
mistura na mesma lama pútrida da imoralidade pública.
Isso
vale dizer que o histórico da vida pregressa do político tem sim motivação mais do que suficiente para desaboná-lo
à ocupação de quaisquer cargos públicos, para os quais se exige, à vista dos
princípios republicano e democrático, o
preenchimento dos requisitos de conduta ilibada e idoneidade moral na gestão
pública.
Enquanto
isso, cadê a dignidade e a honra dos brasileiros que ainda apoiam político com
índole deformada, que também não tem o menor interesse em prestar contar sobre
seus atos na vida pública, à vista das investigações levadas a efeito pela
competente Operação Lava-Jato, que foi capaz de desvendar o maior esquema de
roubalheira já implantado na administração pública brasileira, exatamente no
governo de quem ainda pretende voltar ao poder, mesmo nessas condições de
notória precariedade moral?
A
verdade é que o mínimo que o homem pública de verdade precisa ter é compromisso
com a verdade acerca de seu histórico de agente público, que precisa provar à
sociedade a licitude em todos seus atos na vida pública.
Sem
dúvida, a história é pródiga em mostrar que todo povo tem o governo que merece,
uma vez que o representante político é eleito pela vontade soberana da sociedade.
Espera-se
que o brasileiro não mereça ser governado por quem não se preocupa em zelar nem
mesmo pela pureza do próprio nome, que seria demonstração de respeito à honradez
e à dignidade do eleitor.
É
de suma importância que os verdadeiros brasileiros criem vergonha na cara, em demonstração
de amor à pátria, de modo a somente permitir que o Brasil seja presidido por
quem realmente tenha condições de preencher os requisitos fundamentais de
conduta ilibada e idoneidade imaculada, na vida pública.
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