terça-feira, 7 de junho de 2022

Miséria do socialismo?

 

Vem circulando nas redes sociais vídeo com reportagem segundo a qual a Venezuela se encontra atolada em plena precariedade econômica e humanitária, em que o povo vem ficando cada vez mais pobre e sacrificado em razão da escassez generalizada de alimentos e gêneros de primeira necessidade.

A reportagem revela ligeira amostra da precária situação daquele país, conforme o seguinte excerto da publicação: “A Venezuela vai terminar o ano como o país mais pobre das américas, arrolado por uma grave crise humanitária. A infração desde o início do ano passa dos 500%. (...) De 4ª economia do mundo, nos anos cinquenta, e dono da maior reserva de petróleo do planeta (na verdade, ela é a quarta reserva) para a nação mais pobre das américas. É assim a realidade da Venezuela. Segundo o Fundo Monetário Internacional, o país está abaixo até mesmo do Haiti, um país devastado por terremotos, ciclones, violência e instabilidade política. O cálculo é feito com base no PIB per capita, ou seja, uma divisão de tudo o que o país produziu pelo número de habitantes. Cenário catastrófico que também foi revelado por uma pesquisa independente sobre a condição de vida do povo venezuelano, realizada entre fevereiro e abril deste ano. O levantamento mostra que, a cada 100 pessoas, 94 são pobres e 76 estão na extrema pobreza (...)”.

A pessoa amiga que me mandou o vídeo, demonstrando extrema preocupação com a situação caótica daquele país, fez a seguinte pergunta: “Será o nosso futuro próximo?”.

A precaríssima situação política, econômica e humanitária da Venezuela só comprova a célebre frase dita pelo então primeiro-ministro da Grã-Bretanha Winston Churchill, que afirmou, verbis: “O socialismo é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja. Seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria.”.   

À toda evidência, o futuro a Deus pertence, fato este que vale a afirmação de que tudo pode acontecer com o futuro do Brasil, evidentemente a depender muito do desempenho do atual presidente da República, que, por exemplo, foi bastante incompetente na condução da pior crise da saúde pública brasileira, nos últimos tempos.

Ele preferiu ser o principal ator protagonista do negativismo e de tudo o mais para mostrar o seu verdadeiro instinto de insensibilidade aos princípios humanitários, em clara demonstração de má vontade a tudo que se referia ao combate à Covid-19, salvo nos casos em que se fazia obrigatória a participação do Estado, como o repasse de recursos, que não poderia ser negado, por imposição constitucional.

A começar, ele exonerou dois ministros da Saúde e entendeu por bem de colocar no importante cargo, pasmem, um general, que desconhecia, por completo, os assuntos referentes à medicina e ao sanitarismo, mas tinha enorme vantagem de servir como “pau” mandado, apenas para cumprir as ordens do mandatário, inclusive para a implantação do protocolo médico conhecido pela receita da cloroquina, que não tinha aprovação da ciência e isso foi o motivo principal daquelas exonerações.

À toda evidência, a aludida nomeação foi demonstração da maior estupidez no gerenciamento da saúde pública, quando o país se encontrava totalmente atolado na intensa crise da pandemia do novo coronavírus.

Nem precisava ser entendedor de gestão pública, mas tudo aconselharia que o ideal seria a colocação naquela pasta da maior autoridade do país, com renomados conhecimentos e experiências naquelas áreas, justamente para que o ministro tivesse plenas condições de independência e autonomia para adotar as melhores e mais apropriadas políticas de combate ao vírus, que estavam matando brasileiros a roldo.

Mesmo diante do caos instalado na condução da saúde pública, por sua vontade pessoal, o presidente do país ainda teve a indelicadeza de dizer que não era coveiro, em forma de desdenho à tragédia que infernizava a vida dos brasileiros, que chegaram a ser chamados de maricas, por temerem sair de casa, evidentemente com medo do vírus.

A insensatez chegou ao auge de o presidente do país se indispor com os governadores, em forma de críticas e agressões, somente, pasmem, porque estes passaram a administrar as políticas de isolamento social, em defesa da vida, no sentido de proteção das pessoas, como forma de se evitar aglomerações e maior incidência do vírus e das mortes, mas o mandatário estava preocupado exclusivamente com a vida da economia, que foi eleita como prioritária para a mente dele, mostrando nenhum valor à vida humana.

Nesse particular, até hoje há críticas do presidente do país aos isolamentos, em total desprezo à quantidade de preciosas vidas que certamente foram salvas com essas importantes medidas preventivas, cujas vidas, se perdidas, jamais seriam recuperadas, em que pese a acentuada queda da economia, certamente com prejuízos ao emprego e aos resultados econômicos, o que são fatos, mas o desempenho econômico pode perfeitamente ser restaurado com a continuidade dos tempos, conquanto nada disso foi sopesado, em nome e em defesa das vidas humanas, que, enfim, são muito mais importantes do que a economia.  

O certo mesmo era que o presidente do país gostava de desafiar e contrariar as orientações médicas e sanitárias, mostrando que era forte e destemido, enquanto isso as mortes aconteciam em velocidade galopante, de maneira incontrolavelmente estarrecedora, mas isso nunca foi motivo de preocupação do governo, que apenas fazia o que fosse necessário, quando uma pandemia exige todas as formas de mobilização da sociedade para o combate agressivo ao aterrorizador vírus.

A vacinação dos brasileiros somente começou a ser ministrada, no Brasil, quase um mês depois dos países comandados por governantes sensíveis aos princípios humanitários, cuja demora certamente pode ter contribuído para a motivação de quantidade incalculável de mortes, em razão disso, uma vez que o declínio da letalidade pela Covid-19, ocorreu logo imediatamente à imunização dos brasileiros, caindo de mais de quatro mil mortes diárias para menos de mil, evidentemente graças às vacinas.

Sem falar que ele chegou a dizer que a vacina tinha o condão de transformar o homem em jacaré, como forma de desestimular a população, além de tantas maldades protagonizadas por ele e tudo isso é fato do conhecimento dos brasileiros.

A verdade é que todo esse quadro de negativismo promovido pelo presidente do país tem agora custo elevadíssimo, porque o seu arraigado negativismo certamente foi preponderante para a incerteza sobre a sua reeleição, que não teria a menor dificuldade, caso ele tivesse agido apenas como verdadeiro estadista, procurando ser sensível às medidas de combate ao vírus, inclusive com mobilização da sociedade para o amplo e generalizado envolvimento no combate à pandemia, em claro cumprimento da sua missão institucional, sem necessidade alguma de propagandear o propalado negativismo.

Na verdade, a missão do estadista é apenas a de promover sempre o melhor para a proteção da sociedade, em estrita defesa do interesse público, mesmo que seus sentimentos pessoais sejam divergentes da sua obrigação institucional, porque as são distintas e inconfundíveis.

Infelizmente, o presidente do país se descuidou nesse particular, tendo contribuído para conspirar contra seus interesses e ainda facilitado o fornecimento de fartos elementos para o uso de seus opositores, que agora o qualificam até mesmo como genocida, exatamente diante do seu comportamento arredio às orientações médico-sanitárias.

A situação política do presidente do país é bastante preocupante e até desesperadora por parte dele, que corre o sério risco de perder a disputa presidencial para opositor que não tem o mínimo de dignidade moral para ser presidente do Brasil, por já ter sido condenado à prisão, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ante a impossibilidade de provar a sua inculpabilidade quanto aos fatos delituosos que são atribuídos a ele, diante da Justiça.

Sem dúvidas, esse cenário que se vislumbra sobre a real possibilidade de se perder eleição para político zerado, em termos de moralidade, sem a mínima qualificação de cidadania, representa o extremo do fracasso político do homem público, que é apenas avaliado pelo povo, em razão do seu próprio desempenho à frente do principal cargo do país.

No caso do presidente do país, chega a ser desolador o seu desempenho perante a sociedade, porque ele tem o domínio de todos os trunfos nas suas mãos, que é assegurado com a magia do poder, que permite a ele manejá-lo para a construção somente de maravilhas em benefício da sociedade, mas a sua cristalina desatenção administrativa o fez incapaz para o adequado enfrentamento dos problemas nacionais, permitindo que a rejeição ao seu desempenho possa contribuir para evitar a sua continuidade no cargo.

Enfim, caso o Brasil venha a passar para o comando da oposição, convém que seja atribuída a exclusiva culpa ao atual presidente da República, em consequência das negligências gerenciais no comando do país, conforme mostram os fatos ineficientes acontecidos no seu governo, que são facilmente enxergados por aqueles que ainda são imunes ao desgraçado viés ideológico, com a predominância do fanatismo político, que tem sido o câncer da atualidade.

Tudo indica que ser realista é torcer para que, no próximo pleito presidencial, ganhe o menos ruim dos dois candidatos que estão na liderança da corrida eleitoral, conforme indicam as precárias pesquisas pertinentes, mesmo na certeza de que o Brasil, com a sua grandeza continental, merece ser presidido por alguém que preencha os essenciais requisitos de moralidade, dignidade, competência, eficiência, sensibilidade, responsabilidade, entre outros conceitos inerentes à gestão pública compatíveis com o elevado padrão desejável para a condução dos interesses nacionais, evidentemente com embargo de autênticos e despudorados aproveitadores que ainda militam na política, apenas sedentos pelos poder e as suas benesses.

Enfim, é real e literalmente aterrorizante situação por que é obrigada a conviver os povos da Venezuela e, de resto, da população dos demais países governados sob a égide do nefando regime socialista/comunista, conforme o deplorável relato descrito cima, com detalhes indiscutivelmente chocantes e cinéreos, sob a análise e a avaliação de pessoas sensatas e sensíveis às causas humanitárias, diante da realidade político-administrativa vivida naquele país, que demonstra completa decadência de todos os princípios da gestão pública, em completo detrimento da dignidade da população, mas certamente em benefício da classe dominante.

A verdade é que as lideranças socialistas somente prometem maravilhas, especialmente em termos de igualdade social, antes da conquista do poder, mas, depois, vem o pagamento do voto com a verdadeira desgraça, mediante a implantação do império infernal, em forma das medidas generalizadas de restrição, em especial da perda dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas, sob rigoroso controle de tudo, inclusive das propriedades particulares, dos valores e dos bens, que passam imediatamente para o domínio do Estado.

É preciso que os brasileiros tenham a garantia de que não há a menor possibilidade de o Brasil ser transformado em ditadura imperialista com o governo de direita ou de centro-direita, nas circunstanciais atuais, caso em que, do contrário, isso é tranquilo e absolutamente possível com a mudança de comando sob a direção da esquerda, que poderá ser coerente com as filosofias socialistas e adotar as práticas trogloditas, sanguinárias, cruéis, sanguinárias e desumanas desse desgraçado regime, em que a Venezuela serve de vitrine, como exemplo da degradação humanitária, com terríveis consequências para o povo em geral, com a ressalva, repita-se, para a classe dominante.  

Diante do exposto, apelam-se aos brasileiros para que se conscientizem, enquanto isso ainda é possível, quanto à possibilidade de o Brasil vir a se tornar uma República verdadeiramente  socialista, nos moldes da Venezuela, caso o candidato da esquerda mereça o apoio do seu voto, tendo também o cuidado de perceberem que as promessas maravilhosos dele não passam de reais engodos, porque está em jogo mesmo, atentem, é a conquista do poder, que depois poderá ser transformado em verdadeira ditadura imperialista e dominadora da população.     

Brasília, em 7 de junho de 2022

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