Diante de pesquisa realizada entre
apenas 6.800 pessoas, a reportagem conclui que há possibilidade de a disputa
eleitoral pela Presidência da República ser definida já no primeiro turno, embora
ela segue indefinida, mesmo que o principal candidato da oposição tenha
atingido a preferência de 50% dos votos válidos das pessoas consultadas, contra
36% do candidato à reeleição, conforme mostra o Datafolha.
Os votos válidos
excluem os brancos e nulos e também os indecisos da pesquisa, de modo que, para
vencer a eleição, o candidato precisa ter mais da metade dos votos válidos.
Com base nas mesmas
pessoas consultadas, a reportagem se atreveu a informar que, em eventual
segundo turno, o candidato da oposição petista venceria com 54% dos votos
contra 39% do atual presidente, segundo a aludida pesquisa.
O bom senso e a racionalidade
recomendam que se faça avaliação apenas sobre os indicativos das impressões sobre
as opiniões dos 6.800 eleitores consultados, se é que eles sejam realmente eleitores.
À toda evidência, falta
base científica para se afirmar sobre a generalização dos votos dos
brasileiros, cuja avaliação vem sendo feita para se afirmar sobre o resultado
das urnas, conforme mostra essa pesquisa de intenção demonstrada nas conclusões
vestibulares, dando a impressão de plena convicção sobre o universo dos votos,
o que não pode ser considerada como verdadeira, ou seja, não se pode usar pequena
quantidade de votos para a projeção e compreensão como se pudesse ser exemplo
de totalização dos votos apurados.
Ou seja, parece
extremamente estranho que pesquisa com tão somente 6.800 pessoas, em 332
cidades do país seja capaz de se levar à conclusão sobre a eleição presidencial,
que possa ser definida em primeiro turno, quando estão habilitados ao voto mais
de 156 milhões de eleitores, distribuídos em mais de 5.600 cidades, em comparação
a poucos votos consultados.
Não há a menor dúvida
de que isso não passa de verdadeiro absurdo, em termos estatísticos, porque é
absolutamente impossível tão pequena amostragem, com parcela praticamente insignificante
de pessoas consultadas, em pouco mais de cinco por cento dos municípios,
condicionar avaliação da maior importância, exatamente porque isso não tem a
menor condição para se afirmar absolutamente nada, diante das variantes e
peculiaridades que têm influência direta nas avaliações existentes, principalmente
com relação ao peso dos votantes, em que algum candidato tem preferência de
voto em determinada região e vice-versa.
Ademais, as pesquisas
em si contradizem radicalmente as preferências da população aos candidatos, uma
vez que o candidato à reeleição arrasta multidões por onde passa, enquanto o
candidato da oposição somente consegue reunir meia dúzia de gatos pingados, no
bom sentido.
Esse fato é pura
realidade, porque todos os registros confirmam a assertiva sobre a existência das
multidões em manifestação de apoio à reeleição, conquanto o candidato da oposição
nem pode sair às ruas, diante do seu
medo de ser xingado e agredido pelas pessoas, com insuportáveis palavrões, por
ele ser símbolo de corrupção, cujos atos irregulares tantas maldades causaram
ao Brasil e aos brasileiros.
A impressão que se tem,
diante do apoio maciço dos brasileiros honrados e dignos à reeleição do
presidente do país, é que somente alguma forma de manipulação nas urnas poderá
evitar a vitória dele, à vista das manifestações da população.
Nesses casos das
pesquisas, que são vistas sem lógica, deve haver alguma estranha razão por traz
disso, para justificá-las, certamente para a sustentação de possíveis resultados
forjados das urnas, à vista de não haver outra explicação plausível para os
espantosos números delas, em especial com a tentativa de projeções de
resultados, sem bases razoáveis e convincentes.
Enfim, na maneira como
as pesquisas de votos são avaliadas, deixando nítida impressão sobre a sua
forma tendenciosa, há motivo suficiente para se desconfiar dos resultados das eleições,
em que o sistema pende fortemente em prol de determinado candidato, sem que
haja motivos plausíveis para justificá-lo.
Brasília, em 30 de setembro
de 2022
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