Circula
nas redes sociais mensagem na qual o principal candidato da esquerda à
Presidência da República declara o seguinte: “Se tem um governo que será implacável no combate à corrupção, desde o
primeiro dia, será o meu governo”.
O
brasileiro precisa ser bastante ingênuo para acreditar em afirmação desse
político, logo sobre moralidade na administração pública, tendo em vista os
péssimos exemplos do seu legado como gestor público, que tem o rastro nada
mais, nada menos, dos piores escândalos da história política brasileira, na
forma dos projetos criminosos do mensalão e do petrolão, implantados e
executados no governo dele, que, ao contrário do que se poderia imaginar, essa
chaga não causa a ele a menor vergonha, em que pese ela ter acontecido em prejuízo
dos brasileiros.
À
vista da promessa em apreço, tem-se a impressão de que nada de desastroso teria
existido contra o interesse do Brasil, tanto é que ele não teve a menor preocupação
em se responsabilizar por absolutamente nada e ainda tem o disparate de se
julgar inocente, mesmo com processos penais na Justiça, contendo denúncias gravíssimas
contra ele, sob suspeita da prática de atos irregulares, com o envolvimento de
desvio de recursos públicos.
Acredita-se
que somente teria alguma credibilidade a afirmação, feita por esse político,
sobre a implacabilidade no combate à corrupção se ele tivesse tido a dignidade
de esclarecer e justificar, com a maior minudência possível, em forma de prestação
de contas à sociedade, todos os casos relacionados com os aludidos esquemas
criminosos, de modo que não restassem quaisquer dúvidas quanto à lisura dele
com relação às acusações que são pesadíssimas, em termos de moralidade pública.
Conforme
mostram os fatos, ao contrário, aqueles tristes episódios não passam de indiferenças
sob os cuidados que deveriam ser priorizados muito antes de ele pensar em
voltar a praticar atividades políticas, porque os fatos deploráveis e
monstruosos acontecidos no governo dele exigem que ele preste contas à
sociedade e à Justiça sobre a imperiosidade da limpeza das acusações
preponderantes que persistem contra a gestão dele e são capazes de inviabilizar
o exercício de cargo público, em se tratando de seriedade na gestão pública.
Ou
seja, o político não tem a mínima credibilidade para prometer absolutamente
nada, na atualidade, sobre o seu gigantismo de combate à corrupção, quando ele
nada fez para prevenir e evitar a roubalheira consistente nos criminosos esquemas
do mensalão e do petrolão, que tantos prejuízos causaram ao patrimônio dos brasileiros
e se tornaram símbolo de degradação da moralidade na administração pública
brasileira.
Além
de não demonstrar qualquer preocupação em assumir a responsabilidade por esses
esquemas criminosos, que envergonharam a nação e o mundo, dando a impressão de
que eles jamais tivessem acontecidos no governo dele, fato que invalida
qualquer intenção de ele vir a ser modelo de moralidade, na forma de liderança
de combate à corrupção, à vista dos indiscutíveis péssimos exemplos de
indignidade na gestão pública.
Diante
dos fatos históricos, efetivamente acontecidos, não faz o menor sentido se dar
crédito à político que já mostrou completa indiferença com relação a fatos
relacionados com graves corrupções no seu governo, ante à demonstração de total
apatia perante eles.
Os
brasileiros precisam se conscientizar de que a observância aos princípios da moralidade,
da probidade, da honestidade é algo seríssimo, que não pode vir ao sabor de
meras promessas de campanha eleitoral, quanto fatos concretos comprovam total
desrespeito com relação a casos pretéritos, dando a entender que os brasileiros
se satisfazem com promessas vãs, apenas no calor do momento eleitoral, sem
qualquer compromisso com a sua efetividade, à luz da índole de insensibilidade
intrínseca dele, logo quanto aos fatos semelhantes objeto de compromisso de
campanha.
Os
brasileiros, que amam o Brasil, precisam se conscientizar de que o país somente
merece ser presidido por quem comprovar condições de conduta ilibada e
idoneidade, na vida pública, em harmonia com os saudáveis princípios
republicano e democrático.
Brasília, em 5 de setembro de 2022
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