terça-feira, 27 de setembro de 2022

Incivilidade?

 

Em show da banda Titãs, na cidade mineira de Divinópolis, o vocalista dela tentou fazer política, em pleno palco, gritando “fora Bolsonaro”, mas a resposta, em reação à indelicadeza dele, foi imediata, sob os gritos uníssonos da multidão de “mito”, “mito”, “mito”..., deixando os integrantes da banda desconcertados e, possivelmente, frustrados, pela contrariedade à sua intenção de apoio ao candidato da esquerda.

          Na atualidade, chega-se ao ponto de que seja preciso que as pessoas sensatas e honradas sobre o sentido da necessidade do império da ética, da moralidade e da honestidade na vida pública, mostrarem aos desleixados e antipatriotas, que fecham os olhos para a roubalheira e a esculhambação na gestão pública, que o Brasil ainda tem gente que zela pelos princípios da decência e do respeito à dignidade e ao amor à pátria.

Fica-se sempre a se indagar o que tem no cérebro dessas pessoas tidas por inteligentes e intelectuais, com consistência maior nas classes de artistas, músicos, atores, professores, influenciadores de opinião, entre outras tantas, profissionais altamente qualificados no mercado empresarial e de trabalho, segundo os melhores padrões de qualidade técnica e merecedores do respeito da sociedade, pelo que fazem e acontecem.

À toda evidência, eles são absolutamente incapazes de atinar sobre o ignóbil é o vergonhoso sentimento que representa a sua solidariedade e os seus apoio e defesa à candidatura de político em plena decadência moral, cujo perfil pessoal dele é a alma da incompatibilidade não só com a prática de atividades políticas, mas também com a ocupação e exercício de cargo público eletivo, por ele ser autêntico ficha suja, por responder a várias ações penas na Justiça, que o incapacitam para a prática de atividades políticas.

O político idolatrado por esses intelectuais foi condenado à prisão, justamente pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e isso, para quem tem o mínimo de vergonha como gente, só merece repúdio e desprezo, ante à clara dissonância com os salutares princípios republicano e democrático.

          É preciso que o povo mostre a esses insensatos artistas e intelectuais que eles também têm compromisso com os princípios da honestidade e da moralidade, de modo que eles respeitem a dignidade tanto das pessoas como, em especial, do Brasil, que não merece ser presidido por implicado com sérios ações na Justiça, versando sobre denúncias acerca de suspeitas de malversação de recursos públicos, foto esse que é completamente incompatível com as atividades políticas.

          Convém que os verdadeiros brasileiros se conscientizem de que mesmo os insensatos e desrespeitosos intelectuais, artistas, músicos e todos os demais esquerdistas precisam respeitar o sentimento de honestidade das pessoas que discordam da presença, na vida pública, de político com a ficha suja, por já ter sido condenado à prisão, pela prática de atos de improbidade administrativa e ainda responder a processos penais na Justiça, quando o seu precípuo dever é, evidentemente antes de tudo, prestar contas à sociedade sobre seus atos na gestão pública, mediante a explicação dos desvios de recursos públicos, que não condizem com a legitimidade da cidadania e da civilidade.

          Brasília, em 27 de setembro de 2022

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