O programa de governo do principal
candidato da esquerda ao Palácio do Planalto pretende alterar a lei que
trata das drogas, tendo por objetivo facilitar a redução dos encarceramentos, por
meio do alívio das penas contra os envolvidos com entorpecentes.
A ideia em debate é estabelecer
parâmetros mais claros sobre o que é tráfico, que, na atualidade, não há definição
cabal sobre o tema, que depende da interpretação das autoridades judiciais
envolvidas no caso, cujas penas podem ser estipuladas de 5 a 15 anos de prisão
para os infratores.
Especialistas em segurança pública
atribuem à norma vigente responsabilidade sobre o aumento da população
carcerária, nos últimos anos, uma vez que ela estaria permitindo o enquadramento
em crime de tráfico pessoas que poderiam receber penas mais brandas.
O principal candidato da esquerda
disse, em algum momento, que “Está cheio de ver meninos de 17, 18, 19, 20
anos que foram presos, nem se sabe o crime que cometeram, não têm advogado
porque não podem pagar, e esse presidente ao invés de visitar uma cadeia e dar
indulto para quem merece indulto resolveu dar indulto para seu amigo que tinha
cometido a barbaridade de ofender a Suprema Corte.”.
O mencionado candidato tem feito, de
forma reservada, espécie de mea culpa sobre segurança pública,
sob a avaliação de que as suas gestões deram pouca importância a esse tema,
permitindo a proliferação nele do bolsonarismo, sob o entendimento de que as
polícias são as principais bases eleitorais do seu principal adversário.
Tempos atrás, o candidato da esquerda
se indispôs com a categoria de policiais, por ter declarado que o presidente do
país “não gosta de gente, gosta de policial”, cujo grave deslize o
obrigou a pedir desculpas, no dia seguinte.
Na verdade, caso o esquerdista seja
eleito, ele vai propor a mudança da legislação antidrogas, que será forma de
reparação, porque a lei em vigor foi aprovada e sancionada no governo dele, que
pretende aliviar as penas contra viciados em drogas e traficantes.
O programa de governo do esquerdista prevê
diretrizes do plano que se refere às “políticas que enfrentem o genocídio e
a perseguição à juventude negra, com o superencarceramento”, dando a
impressão de que ele pretende suavizar as penas para a criminalidade, com
preferência aos casos envolvendo os jovens.
O certo é que há também consenso no assessoramento
do candidato, de que é necessário voltar atrás no afrouxamento das medidas promovidas
pelo atual governo, quanto às regras sobre as armas de fogo, de modo que deverá
haver maior controle sobre a área, conforme consta nas diretrizes do programa,
caso ele seja eleito.
Ainda não há definição clara quanto
ao tamanho das restrições a serem adotadas, mas há quem defenda simplesmente o “revogaço”
dos decretos do atual governo, que ampliaram as facilidades para o acesso às
armas, porque o candidato já demonstrou preocupação sobre a enorme quantidade
de armas que entraram em circulação durante a presente gestão.
Em que pese o candidato não gostar de
discutir o tema sobre armas de fogo, ele já adiantou que a sua intenção é proibir
a venda de armas, caso ele seja eleito.
Diante do exposto, não resta a menor
dúvida de que as medidas de alívio das punições às pessoas envolvidas com
drogas e o seu tráfico se encaixam perfeitamente no entendimento da esquerda de
que a descriminalização nessa área vem ao encontro da sua filosofia de
devassidão da sociedade, como forma de incentivo ao uso das drogas, sem
qualquer restrição, porque é do seu interesse que as pessoas regridam como ser humano.
Ou seja, para a esquerda, é muito
importante a depravação generalizada da humanidade, a exemplo da ideologia de
gênero, da liberação do aborto, da desagregação da família e de toda forma de
vulgarização do ser humano, como nesse caso do incentivo ao uso e ao tráfico
das drogas.
Outra proposta preocupante diz respeito
ao rígido controle do uso das armas de fogo por parte da sociedade, das pessoas
honradas e responsáveis, conquanto não haja qualquer anúncio sobre políticas de
controle do uso de armas pelos bandidos, que mantêm estoques e arsenais de
armas e munições, as mais sofisticadas possíveis.
A intenção da esquerda é desarmar as
pessoas de bem, por meio de controle apropriado e severo, mas sem nenhuma
preocupação com o desarmamento da criminalidade, cuja consequência é a pior
possível para a sociedade em geral, que fica proibida do uso de armas, justamente
para facilitar a vida da bandidagem, que tem certeza de que não corre risco por
ocasião de assaltos, roubos, assaltos, estupros, assassinatos, uma vez que a
população não pode usar armas de fogo, mas os delinquentes têm passe livre com
o uso delas.
Ou seja, é mais uma política
prejudicial à sociedade, por puni-la, com medida que vem na contramão da
segurança pessoal, com visível privilégio para a criminalidade, caso a esquerda
volte ao poder, mesmo na certeza, agora, de que a sua mentalidade é exatamente
contrária aos interesses da população.
Pode-se até se compreender que a
atual política sobre armas de fogo não seja a melhor para a sociedade, mas
conviria que ela fosse aprimorada, aperfeiçoada, e nunca eliminada, em prejuízo
da segurança das pessoas, diante da pouca segurança garantida pelo Estado, e
facilitação por parte da bandidagem, o que bem evidencia a necessidade de se
pensar seriamente em se evitar a volta da esquerda ao poder, porque todas as
suas políticas são inaproveitáveis ao engrandecimento e à valorização da
sociedade e isso ela deixa bastante claro, mostrando o que pretende fazer, se
voltar do poder.
No caso do abrandamento de penas para
as pessoas envolvidas com drogas, isso tem o exclusivo condão de desocupar as
cadeias, sem qualquer influência no tráfico e no uso dos entorpecentes, ou
seja, o benefício à sociedade vai muito além de zero, porque se permite a legalização
da expansão dos usuários e do comércio das drogas, em efeito contrário e
prejudicial à vida do ser humano, sem contar que isso só contribui para
aumentar a violência, em nome da bandeira da bondade da esquerda.
No que se refere às armas de fogo, conviria
que houvesse maior interesse do Estado em propiciar plena segurança pública à
população, na forma prevista na Constituição, ex-vi do disposto no art. 144,
que diz que ela é dever do Estado, como forma de se permitir garantir a ordem
pública e a tranquilidade social, justamente também por meio do rigoroso
combate à criminalidade, cujas organizações dominam passivamente grandes áreas
das grandes cidades, com poder avassalador sobre a população indefesa e
desprotegida da segurança de incumbência do Estado.
Como se vê, somente com relação a
esses dois temas de importante relevância para a população, a esquerda não tem
política séria alguma e ainda pretende implantar medidas de verdadeira esculhambação
do que já funciona precariamente, de modo que elas somente possam contribuir
para aterrorizar a vida dos brasileiros, uma vez que a vulgarização do controle
de incumbência do Estado tem o condão de facilitar a atuação da bandidagem.
Ante o exposto, é de extrema importância
que os verdadeiros brasileiros avaliem muito bem o seu precioso voto, sob todos
os aspectos, em especial quanto às questões de interesse direto da sociedade,
mais particularmente com relação à segurança pública, porque as medidas já
anunciadas, caso o esquerdista seja eleito, são extremamente contrárias aos
interesses da população, com o incentivo ao uso das drogas e facilitação da
vida da criminalidade.
Brasília,
em 21 de setembro de 2022
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