quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Insensatez

O programa de governo do principal candidato da esquerda ao Palácio do Planalto pretende alterar a lei que trata das drogas, tendo por objetivo facilitar a redução dos encarceramentos, por meio do alívio das penas contra os envolvidos com entorpecentes.

A ideia em debate é estabelecer parâmetros mais claros sobre o que é tráfico, que, na atualidade, não há definição cabal sobre o tema, que depende da interpretação das autoridades judiciais envolvidas no caso, cujas penas podem ser estipuladas de 5 a 15 anos de prisão para os infratores.

Especialistas em segurança pública atribuem à norma vigente responsabilidade sobre o aumento da população carcerária, nos últimos anos, uma vez que ela estaria permitindo o enquadramento em crime de tráfico pessoas que poderiam receber penas mais brandas.

O principal candidato da esquerda disse, em algum momento, que “Está cheio de ver meninos de 17, 18, 19, 20 anos que foram presos, nem se sabe o crime que cometeram, não têm advogado porque não podem pagar, e esse presidente ao invés de visitar uma cadeia e dar indulto para quem merece indulto resolveu dar indulto para seu amigo que tinha cometido a barbaridade de ofender a Suprema Corte.”.

O mencionado candidato tem feito, de forma reservada, espécie de mea culpa sobre segurança pública, sob a avaliação de que as suas gestões deram pouca importância a esse tema, permitindo a proliferação nele do bolsonarismo, sob o entendimento de que as polícias são as principais bases eleitorais do seu principal adversário.

Tempos atrás, o candidato da esquerda se indispôs com a categoria de policiais, por ter declarado que o presidente do país “não gosta de gente, gosta de policial”, cujo grave deslize o obrigou a pedir desculpas, no dia seguinte.

Na verdade, caso o esquerdista seja eleito, ele vai propor a mudança da legislação antidrogas, que será forma de reparação, porque a lei em vigor foi aprovada e sancionada no governo dele, que pretende aliviar as penas contra viciados em drogas e traficantes.

O programa de governo do esquerdista prevê diretrizes do plano que se refere às “políticas que enfrentem o genocídio e a perseguição à juventude negra, com o superencarceramento”, dando a impressão de que ele pretende suavizar as penas para a criminalidade, com preferência aos casos envolvendo os jovens.

O certo é que há também consenso no assessoramento do candidato, de que é necessário voltar atrás no afrouxamento das medidas promovidas pelo atual governo, quanto às regras sobre as armas de fogo, de modo que deverá haver maior controle sobre a área, conforme consta nas diretrizes do programa, caso ele seja eleito.

Ainda não há definição clara quanto ao tamanho das restrições a serem adotadas, mas há quem defenda simplesmente o “revogaço” dos decretos do atual governo, que ampliaram as facilidades para o acesso às armas, porque o candidato já demonstrou preocupação sobre a enorme quantidade de armas que entraram em circulação durante a presente gestão.

Em que pese o candidato não gostar de discutir o tema sobre armas de fogo, ele já adiantou que a sua intenção é proibir a venda de armas, caso ele seja eleito.

Diante do exposto, não resta a menor dúvida de que as medidas de alívio das punições às pessoas envolvidas com drogas e o seu tráfico se encaixam perfeitamente no entendimento da esquerda de que a descriminalização nessa área vem ao encontro da sua filosofia de devassidão da sociedade, como forma de incentivo ao uso das drogas, sem qualquer restrição, porque é do seu interesse que as pessoas regridam como ser humano.

Ou seja, para a esquerda, é muito importante a depravação generalizada da humanidade, a exemplo da ideologia de gênero, da liberação do aborto, da desagregação da família e de toda forma de vulgarização do ser humano, como nesse caso do incentivo ao uso e ao tráfico das drogas.

Outra proposta preocupante diz respeito ao rígido controle do uso das armas de fogo por parte da sociedade, das pessoas honradas e responsáveis, conquanto não haja qualquer anúncio sobre políticas de controle do uso de armas pelos bandidos, que mantêm estoques e arsenais de armas e munições, as mais sofisticadas possíveis.

A intenção da esquerda é desarmar as pessoas de bem, por meio de controle apropriado e severo, mas sem nenhuma preocupação com o desarmamento da criminalidade, cuja consequência é a pior possível para a sociedade em geral, que fica proibida do uso de armas, justamente para facilitar a vida da bandidagem, que tem certeza de que não corre risco por ocasião de assaltos, roubos, assaltos, estupros, assassinatos, uma vez que a população não pode usar armas de fogo, mas os delinquentes têm passe livre com o uso delas.

Ou seja, é mais uma política prejudicial à sociedade, por puni-la, com medida que vem na contramão da segurança pessoal, com visível privilégio para a criminalidade, caso a esquerda volte ao poder, mesmo na certeza, agora, de que a sua mentalidade é exatamente contrária aos interesses da população.

Pode-se até se compreender que a atual política sobre armas de fogo não seja a melhor para a sociedade, mas conviria que ela fosse aprimorada, aperfeiçoada, e nunca eliminada, em prejuízo da segurança das pessoas, diante da pouca segurança garantida pelo Estado, e facilitação por parte da bandidagem, o que bem evidencia a necessidade de se pensar seriamente em se evitar a volta da esquerda ao poder, porque todas as suas políticas são inaproveitáveis ao engrandecimento e à valorização da sociedade e isso ela deixa bastante claro, mostrando o que pretende fazer, se voltar do poder.

No caso do abrandamento de penas para as pessoas envolvidas com drogas, isso tem o exclusivo condão de desocupar as cadeias, sem qualquer influência no tráfico e no uso dos entorpecentes, ou seja, o benefício à sociedade vai muito além de zero, porque se permite a legalização da expansão dos usuários e do comércio das drogas, em efeito contrário e prejudicial à vida do ser humano, sem contar que isso só contribui para aumentar a violência, em nome da bandeira da bondade da esquerda.

No que se refere às armas de fogo, conviria que houvesse maior interesse do Estado em propiciar plena segurança pública à população, na forma prevista na Constituição, ex-vi do disposto no art. 144, que diz que ela é dever do Estado, como forma de se permitir garantir a ordem pública e a tranquilidade social, justamente também por meio do rigoroso combate à criminalidade, cujas organizações dominam passivamente grandes áreas das grandes cidades, com poder avassalador sobre a população indefesa e desprotegida da segurança de incumbência do Estado.

Como se vê, somente com relação a esses dois temas de importante relevância para a população, a esquerda não tem política séria alguma e ainda pretende implantar medidas de verdadeira esculhambação do que já funciona precariamente, de modo que elas somente possam contribuir para aterrorizar a vida dos brasileiros, uma vez que a vulgarização do controle de incumbência do Estado tem o condão de facilitar a atuação da bandidagem.  

Ante o exposto, é de extrema importância que os verdadeiros brasileiros avaliem muito bem o seu precioso voto, sob todos os aspectos, em especial quanto às questões de interesse direto da sociedade, mais particularmente com relação à segurança pública, porque as medidas já anunciadas, caso o esquerdista seja eleito, são extremamente contrárias aos interesses da população, com o incentivo ao uso das drogas e facilitação da vida da criminalidade.

Brasília, em 21 de setembro de 2022


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