Em
conversa entre duas pessoas, uma perguntou à outra o que ela achava que os pedófilos,
estupradores, traficantes, usuário de drogas, ladrões, inclusive de celulares,
invasores de propriedades particulares, os queimadores e rasgadores de
bandeiras nacionais, os destruidores de imagens sagradas, os baderneiros da
ordem pública, enfim, os integrantes da criminalidade em geral vão votar, no principal
candidato presidencial da direita ou no da esquerda?
A
resposta foi imediata e direta: no candidato da esquerda.
Vê-se
aí que se trata, basicamente, de escolha bastante fácil e direta, dando a
entender que a preferência é natural entre candidatos que têm aderência à identificação
com as ideias voltadas para o bem, de um lado, e de quem tem posição e
afinidade com as coisas do mal, de outro, conforme a disposição daquelas
classes de pessoas, que mostram tendência normal de condutas fora da curva, em simpatia
com o candidato da esquerda, certamente ante à sua índole na linha da vulgarização
dos princípios de valorização da família, da religiosidade e da moralidade.
É
impressionante como ainda há gente do bem que não se envergonham de se associar
a esses recrimináveis grupos que representam a decadência moral da sociedade,
que se identificam com quem não prima pela qualidade dos princípios humanitários,
à vista do seu envolvimento em casos nebulosos de irregularidades na gestão
pública, a exemplo dos escabrosos escândalos conhecidos pelos deploráveis
mensalão e petrolão, que são símbolos de clara decadência da dignidade na vida
pública.
Causa
perplexidade que pessoas de bem não vejam qualquer anormalidade que político
envolvido com casos de polícia e de Justiça, sem demonstrar a menor preocupação
em limpar seu nome perante a sociedade, sabendo que a condição normal do homem
público é ter e manter a ficha limpa, como forma da garantia de puder olhar
cara a cara para os eleitores e vice-versa, uma vez que a implicação com
processos penais não condiz com o exercício de cargo público eletivo.
A
verdade é que essa forma indigna e deprimente de aceitação de político em plena
decadência moral, ainda assim praticando atividades políticas, não tem
cabimento nem nas piores republiquetas, uma vez que a única condição para tanto
é que ele tenha condições de comprovar a sua imaculabilidade na vida pública, o
que vale dizer que qualquer suspeita sobre prática de irregularidade já é
motivo de incompatibilidade com o salutar exercício de cargo público.
À
toda evidência, o homem de bem que se dispõe a defender e apoiar político nessas
condições de visível deformação moral tornar-se verdadeiro cúmplice com a vulgarização
com a decadência da administração pública, contribuindo decisivamente para a degeneração
dos princípios e dos valores inerentes à grandeza do Brasil, fato este que
evidência o nível da personalidade desses defensores impudentes.
Ante
o exposto, vistos os fatos por esse ângulo mais aviltante das atividades
políticas, pode-se intuir que o homem ainda precisa evoluir bastante para,
enfim, satisfazer os verdadeiros anseios de desejável civilidade inerente ao
desenvolvimento da humanidade.
Brasília, em 4 de setembro de 2022
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