Em que pese
o estilo nada identificado com o autêntico estadista à altura da grandeza do
Brasil, à vista das reiteradas trapalhadas, que são incompatíveis com a
liturgia do relevante cargo presidencial, inclusive da forma descuidada e
debochada do português pátrio e ainda a despeito do emprego eleitoral do
dinheiro e dos equipamentos públicos, a exemplo do Auxílio Brasil, com a deformação
de pregação golpista e antidemocrática, ainda assim o presidente da República
se tornou, inegavelmente, o maior líder político em atividade do Brasil, na
atualidade, conforme mostram os fatos.
Fato este
que se comprova facilmente por meio da extraordinária mobilização havida no
último dia 7 de setembro, que teve conotação com as comemorações dos 200 anos,
apenas por lembrar a data da independência do país, porque, na verdade, ela se
traduziu mesmo em verdadeiro ato político-eleitoral, em apoio à reeleição do
presidente do país e sobre isso não se tem a menor dúvida.
Outrora, dizia-se
que o Dia da Independência era realmente comemorado apenas como tal, mas os
atos acontecidos nesta última data serviram como importante e gigante palanque
eleitoral, em que o presidente do país mostrou, de forma inequívoca, que ele adquiriu
tutano e estatura populares espetacularmente maior que o seu principal rival,
na corrida presidencial, conforme mostraram as multidões que encheram as ruas e
as praças de todo país, as colorindo com as lindas cores verde e amarela.
O
mandatário do país conseguiu levar milhares de pessoas para as ruas de todo o país,
numa patente e cristalina demonstração de força política, certamente inédita na
história republicana, posto que não se trata de partido político ou de outro
movimento qualquer, mas sim do carisma de figura que foi ouvida e aplaudida, com
muito entusiasmo, exatamente na forma como ele é e representa para os seus fiéis
apoiadores.
O principal
candidato da esquerda dá forte sinais de que já perdeu suas forças de mobilização
popular, que se distanciou visivelmente do seu carisma que manteve, no passado,
com a chama acesa por muito tempo, mas agora ele não passa de figura caricata,
que se tornou o líder político que se apequenou e teme sair às ruas, diante da
sua verdadeira índole identificada com os sucessivos escândalos de repetida e inadmissível
corrupção, ocorridos no seu governo, a exemplo dos vergonhosos e criminosos esquemas
do mensalão e do petrolão.
Além desses
episódios ilícitos atribuídos ao governo dele, ainda pesam as hecatombes
econômicas causadas pela incompetência da sua “criatura” sucessora, que conseguiu
pôr pá de cal na imagem dele, por ter sido a responsável por indicá-la ao cargo
presidencial, que tem tudo a ver com o derretimento em gelo, de forma
progressiva, das suas esperanças políticas, sob o calor da verdade sobre os
fracassos do conjunto do legado deixado pela triste e deplorável era da gestão petista.
Enfim, o
povo quis mostrar apoio, não por meio de pesquisa de preferência de voto, mas
sim por sua presença pessoal ao ato que serviria como comemorativo do Dia da
Independência, não importa ao caso, porque valeu mesmo a intenção de dizer, ao
vivo e em cores o seu amor ao Brasil, em defesa dos direitos humanos e das liberdades
individuais e democráticas, como forma irrestrita de apoio ao presidente do
país, em clara demonstração de repúdio à tentativa de volta da esquerda ao
poder.
A bem da
verdade, os degradantes exemplos de ineficiência e incompetência na gestão
pública da esquerda seriam péssimos agouros para que isso acontecesse, em que
pese que a administração pública não esteja nos melhores momentos ansiados pelos
brasileiros, uma vez que ela clama por urgentes reformas nas suas estruturas e
conjunturas, para o fim de seus modernidade e aperfeiçoamento funcionais.
Diante
dos fatos históricos, a síntese palpável do Brasil real, quer queira ou não, é
que o novo líder político tupiniquim é, indiscutivelmente, o presidente da República,
que, a despeito de se comemorar a importante independência do país, ele conseguiu
colorir as ruas brasileiras com a presença de centenas de milhares de pessoas,
para aplaudi-lo entusiasticamente, mostrando a sua indiscutível força política,
que tem o peso da superação das pesquisas eleitorais, realizadas entre mera
quantidade de cerca de três mil pessoas, como se fosse a força do eleitorado.
Enfim,
essa memorável data de 7 de setembro de 2022 passa para os anais da história cívico-política
da República do Brasil como o fiel retrato do dia em que os brasileiros decidiram
mostrar ao país e ao mundo a real importância da preservação dos verdadeiros
princípios republicano e democrático, por meio dos quais são capazes de se assegurarem
os sagrados direitos humanos e liberdades individuais e de cidadania.
Brasília, em 11 de setembro de 2022
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