segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Antipatriotismo?

 

Há mistérios no homem que nem mesmo o próprio homem os reconhece, a exemplo de deliberado apoio a político, em termos eleitorais, quando ele não consegue sequer prestar contas sobre os seus atos na vida pública, com relação às denúncias de desvio de recursos públicos, em tramitação na Justiça, pendentes de julgamento, cuja autoria é atribuída à pessoa dele.

Não obstante, mesmo assim, ele ainda consegue merecer manifestação de entusiástico carinho, como se ele representasse, minimamente, algum atributo nobre como homem público de confiança e responsabilidade, à luz do seu histórico devastador e afrontoso aos princípios republicanos e democráticos, conforme os fatos investigados e julgados pela Justiça, na forma dos escândalos do mensalão e do petrolão, fatos estes que contribuem para elevar a sensação de pequenez patriótica desses insensatos apoiadores, que ignoram o sentido intrínseco dos princípios da ética e da moralidade na administração do Brasil.

Honestamente, como compreender e explicar que pessoas inteligentes, intelectuais, professores, profissionais altamente qualificados, segundo os melhores padrões de qualidade, inclusive merecedores do respeito da população, não se sensibilizem para o vergonhoso sentimento que representam a sua solidariedade e os seus apoio e defesa à candidatura de político em plena decadência moral, cujo perfil pessoal dele representa absoluta incompatibilidade não só com a prática de atividades políticas como o exercício de cargo público eletivo, a exemplo de presidente da República do país com a grandeza e os valores do Brasil.

O referido político, embora seja possível que muitos brasileiros ainda não saibam, foi condenado à prisão pela Justiça, em razão de não ter conseguido provar a sua inculpabilidade em, pelo menos, dois processos penais, nos quais ele foi julgado e considerado culpado pela prática dos gravíssimos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo, por conta disso, cumprido parte da prisão, como qualquer outro criminoso, cujo infausto e delituoso acontecimento serve de álibi para incriminá-lo como inaproveitável, por incompatibilidade, com a prática de atos políticos, precisamente por ele não possuir os saudáveis atributos do verdadeiro homem público, quanto ao preenchimento dos requisitos indispensáveis de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, fato este que demonstra, por parte dele, destacada forma de desrespeito à dignidade do eleitor, que não deve votar senão em quem tenha condições morais para representá-lo, em igualdade de pureza de honestidade.

Tudo isso é para se mostrar a estranheza, o pasmo, diante da mobilização por parte de pessoas da minha terra natal e do resto do Brasil, em prol da campanha de candidato da esquerda à Presidência da República, que não se dignou a limpar seu nome junto à Justiça, antes de se habilitar ao voto de brasileiros ao cargo mais importante do país, uma vez que ele, além de já ter sido condenado à prisão, conforme descrito acima, ainda responde a várias ações penais, sob suspeitas da prática de atos de improbidade administrativa, ficando impossibilitado, em termos de seriedade pública, quanto aos verdadeiros princípios de moralidade e civilidade, de praticar atos na vida pública, porque a pureza de procedimentos é condição sine qual non para tanto, quando as denúncias contra ele, ainda pendentes de julgamento pela Justiça, mostram que ele é autêntico ficha suja, enquanto não provar a sua ausência na participação nos fatos objeto dessas ações penais.

Na passeata referida acima, a maioria dos participantes ostentava, basicamente, roupa na cor vermelha, que é o símbolo do comunismo, a marca indelével da esquerda brasileira, sem que ninguém, nenhuma alma, tivesse empunhado as sagradas cores verde e amarela, que são, juntas, o símbolo do Brasil, quando a passeata se referia ao apoio a candidato à Presidência do país, fato este que bem demonstra o sentimento de antibrasilidade de um povo, que prefere mostrar a sua simpatia à cor que representa o socialismo, em cujos países onde essa abominável ideologia predomina existe clara negação às liberdades individuais e democráticas e aos direitos humanos.

Outro ministério ainda indecifrável e preocupante diz respeito aos católicos, que vivem internados na igreja, confessando a sua fé ao Evangelho de Jesus Cristo, mas, ao mesmo tempo, se dignam à idolatria ao socialismo, em apoio aos seus candidatos, em clara e indiscutível demonstração do desconhecimento sobre os verdadeiros princípios dessas duas ideologias, enquanto o socialismo é a pureza do materialismo, diferente do cristianismo que é autêntica espiritualidade, que não se confundem por seus origens e princípios e cujos objetivos são distintos e cada qual tem e cumprem finalidades específicas, ou seja, é bastante esquisito, estranho mesmo, que o cristão seja ao mesmo tempo socialista, ficando evidente a coexistência de inafastável hipocrisia ideológica, poque a ninguém, segundo ensinamentos bíblicos, a ninguém é permitido servir, ao mesmo tempo, dois senhores, no caso, ao demônio e ao Deus de amor.

A proposto, importa transcrever um pensamento do grande líder do socialismo brasileiro, o candidato apoiado por muitos brasileiros, que disse, in verbis: “ Eu não sou o demônio, mas devo ser respeitado como se fosse”, o que bem evidencia que o candidato à Presidência do país tem muita afinidade com as coisas do demônio, em distanciamento com as bondades de Deus, conforme se depreende de suas declaradas preferências.

Impende ainda trazer à colação a mensagem de um sacerdote, acerca do voto dos cristãos, onde ele implora pela reflexão sobre a necessidade da valorização do voto, em benefício, especialmente, da fé cristã, no sentido do esforço na oração dos fiéis como verdadeiros cristãos, procurando também votar com o mesmo sentimento de cristandade e não como ateus, conforme o texto a seguir.

          Queridos, o sofrimento dos cristãos da Nicarágua, desses dias, perseguidos por governo comunista, não pode deixar de despertar a consciência do nosso Brasil, nesta hora tão dramática das próximas eleições. Como pastor e padre, não posso ficar omisso, pois sei que a ousadia dos maus é devido à omissão dos bons. Este apelo à nação traz palavras que não são minhas, no entanto, são profundamente verdadeiras e urgentes, pois a Nicarágua não é exceção, pelo menos em 50 países do mundo, mais de 360 milhões de cristãos são perseguidos atualmente. É inútil orar como cristão e depois votar como ateu, rezar pela vida e depois votar a favor do aborto, orar para que Deus liberte a igreja da perseguição dos países comunistas e votar em candidatos comunistas o que apoia quem persegue a própria igreja, orar pedindo a Deus a expansão do Evangelho e depois votar em candidatos que querem fechar as igrejas. Que sentido tem orar pela família e depois votar em candidatos que defendem ideologias que destroem as famílias? Orar pedindo a Deus pelos filhos e votar em quem defende a pedofilia e a ideologia de gênero. Orar que Deus defenda os jovens das drogas e votar para quem quer a liberação das drogas. Não adiante orar como cristão e votar como ateu. Que Deus abençoe o Brasil e que o nome de Jesus seja exaltado na terra de Santa Cruz!”.   

O comovente apelo vem em momento de suma importância, quando muitos países dominados pelo socialismo estão criando dificuldades para o trabalhos dos religiosos, inclusive os expulsando do país, como no caso da Nicarágua.

A despeito dos rumores sobre a índole comunista do principal candidato da esquerda, convém que os brasileiros não se esqueçam do seguinte pronunciamento dele: “É a China um partido que tem poder, que tem um Estado forte, que toma decisões que as pessoas cumprem, coisa que não temos aqui no Brasil. Por exemplo, a China, ela somente conseguiu combater o coronavírus com a rapidez que ela combateu porque tem um partido forte, porque tem um Estado forte, porque tem pulso, tem voz de comando. Nós não temos isso aqui no Brasil. Eu pensava muito grande na minha relação com a China. Eu achava que a gente deveria ter construído uma parceria estratégica. A China é um exemplo para o mundo. Mas tenho muita fé e muita esperança de que nós vamos fazer isso a partir de 2023.”.

À toda evidência, os alertas do sacerdote têm absoluta pertinência, porque o cristão não pode se descurar do compromisso de fiel defensor dos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo, que são essenciais à consolidação das estruturas e dos fundamentos da Igreja Católica, no sentido de que ninguém pode orar como cristão e votar como ateu, porque isso poderá ser fatal para os destinos do cristianismo, à vista do seu natural antagonismo com os princípios do socialismo/comunismo, como vem acontecendo em vários países, em visível prejuízo para o desenvolvimento da humanidade.

No caso brasileiro, é possível até se imaginar que nada de pior possa vir a acontecer entre o Estado e os cristãos, mas também não se pode garantir absolutamente nada, ante a diversidade de sentimentos da ideologia socialista, que é capaz de congregar no seu seio as mais elementares formas de desprezo aos princípios familiares e religiosos, a exemplo da banalização de filosofias a favor do aborto, que apoiam perseguição à igreja e aos cristãos, que defendem ideologias que destroem as famílias, que defendem a pedofilia e a ideologia de gênero, que são a favor da liberação das drogas, entre tantas outras deformidades que são contrárias aos princípios humanitários.  

Por último, é despiciendo se reconhecer e se acatar, com normalidade, as opções, entre outras, políticas e religiosas das pessoas, quando isso se reveste de legitimidade, que totalmente é diferente em se tratando da existência de gravíssimas restrições quanto aos princípios republicanos, em que a escolha do presidente da República afeta e tem reflexo direto na vida de todos os brasileiros, uma vez que eles podem sim opinar quanto aos destinos de todos, não somente por parte deles, que demonstram não se envergonharem da ignorância à necessidade do império dos princípios de decoro e moralidade na vida pública.

Enfim, apelam-se no sentido de os brasileiros, que amam o Brasil, reflitam sobre a importância do seu voto e a necessidade da moralização do Brasil, não permitindo a volta da esquerda ao poder, sob pena de o Brasil vir a se deparar com questões de ordem morais e religiosas, à vista dos aspectos mencionados acima, com enormes repercussões prejudiciais à normalidade da vida dos brasileiros.     

          Brasília, em 26 de setembro de 2022

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