quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Voto dos evangélicos?

 

Segundo pesquisa do Ipec, o principal candidato da esquerda teria avançado entre o eleitorado evangélico, que teria passado de 27% para 31% entre esses religiosos.

O grupo de evangélicos é um dos poucos em que o presidente do país lidera, com 53% da preferência dos votos deles.

Consta da reportagem que os evangélicos formam importante grupo de eleitores, o equivalente a cerca de um quarto do total de brasileiros aptos a votar, em quantidade superior a 156 milhões de eleitores, ou seja, 39 milhões de votantes são evangélicos.

A campanha do esquerdista vem se esforçando para atrair eleitores evangélicos, por meio de campanhas promovidas por meio de encontros do candidato com líderes de religião, onde são distribuídos panfletos com informações de que “Não é pecado votar em Lula”, como principal estratégia política de combate contra pastores bolsonaristas, que afirmam que evangélicos não devem votar no PT nem em políticos de esquerda.

O candidato esquerdista também critica o uso de Deus para ganhar voto, aproveitando para declarar que não “teria chegado onde chegou se não fosse pela presença de algo maior, especialmente por conta de sua origem pobre. Se tem um brasileiro que não precisa provar que acredita em Deus, esse brasileiro sou eu. Porque eu não teria chegado aonde eu cheguei se não fosse a mão de Deus dirigindo os meus passos".

Em contrapartida às críticas políticas, o candidato à reeleição tem procurado rechaçar as investidas do seu principal adversário, a exemplo do que ele se autodescreveu como sendo "homem de bem que segue a Bíblia”, tendo se referido ao candidato esquerdista como “o capeta pela frente, que quer impor o comunismo no nosso Brasil".

Essa indicação de preferência de eleitores do segmento evangélico mostra visível contradição, terrível incoerência por parte deles, uma vez que a principal filosofia da esquerda contradiz radicalmente o pensamento cristão defendido por esses religiosos, uma vez que o candidato da esquerda tem como consolidado ideário o socialismo, que corre no seu sangue, que se identifica igualmente com o nefasto comunismo, absolutamente contrário aos direitos humanos e às liberdades democráticas.

Como se sabe, o comunismo se contrapõe essencialmente ao Evangelho de Jesus Cristo, que se baseia, na prática e verdadeiramente, na pregação do amor à vida e à defesa do ser humano, em todos os seus direitos, enquanto o comunismo centraliza o seu principal modelo como defesa do Estado, centralizador, controlador de tudo, poderoso, absolutamente insensível, cruel e contrário às causas do humanismo e da vida, conforme deixam isso muito claro nos países onde predominam o regime socialista/comunista, em que há completa privacidade dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas.

A propósito, convém que se relembre o verdadeiro pensamento comunista do candidato esquerdista, que, em discurso constante de vídeo, ele se manifestou em apoio às demoníacas doutrinas do regime comunista chinês, exatamente nestes termos: “É a China um partido que tem poder, que tem um Estado forte, que toma decisões que as pessoas cumprem, coisa que não temos aqui no Brasil. Por exemplo, a China, ela somente conseguiu combater o coronavírus com a rapidez que ela combateu porque tem um partido forte, porque tem um Estado forte, porque tem pulso, tem voz de comando. Nós não temos isso aqui no Brasil. Eu pensava muito grande na minha relação com a China. Eu achava que a gente deveria ter construído uma parceria estratégica. A China é um exemplo para o mundo. Mas tenho muita fé e muita esperança de que nós vamos fazer isso a partir de 2023.”.

Além de todas as desgraças e os assombros anunciados acima, convém que os verdadeiros evangélicos não se deixem seduzir pela demoníaca enganação vinda do candidato da esquerda, porque nada que vem dele se harmoniza com os legítimos pensamentos difundidos pelo cristianismo, salvo por meio de promessas de campanha, que não têm nenhuma valia, na prática, porque certamente ele não se arredará um milímetro do ideário socialista, que é o nefasto sustentáculo do seu pensamento político.

É preciso que os evangélicos sejam alertados sobre os perigos de ser moverem em terreno perigoso e arenoso, que é a desgraça e a praga do socialismo, lembrando que o candidato da esquerda, em pronunciamento bastante infeliz e demoníaco, já disse que “Eu não tenho cara de demônio, mas quero que me respeitem como se eu fosse”, conforme consta de vídeo que circula em redes sociais.

Ou seja, é difícil se acreditar que os evangélicos estejam realmente aderindo à causa que tem muito mais com o demônio do que com as obras de Jesus Cristo, que com este eles teriam, em princípio, muito mais afinidade, à vista do seu histórico com os ensinamentos bíblicos de amor à vida e ao ser humano.  

Ademais disso, os evangélicos precisam avaliar as declarações do candidato da esquerda, com relação às atividades religiosas, quanto ao pensamento dele, quando ele reagiu em palavras contra os pastores que são contra ele, dizendo que os religiosos “estão “fazendo da igreja palanque político ou empresa para ganhar dinheiro. Há demônio sendo chamado de Deus e gente honesta sendo chamada de demônio”.

Em outra ocasião, em eventual governo dele, o candidato da esquerda disse que “Eu, (...), defendo estado laico. O estado não tem que ter religião, todas as religiões têm que ser defendidas pelo estado. Igreja não deve ter partido político, tem que cuidar da fé, não de fariseus e falsos profetas que estão enganando o povo de Deus. Falo isso com a tranquilidade de um homem que crê em Deus”.

O mencionado candidato também afirmou que “Quando quero conversar com Deus, eu não preciso de padres ou de pastores. Eu posso me trancar no quarto e conversar com Deus quantas horas eu quiser sem precisar pedir favor a ninguém. Eu não sou obrigado a ficar escutando pessoas falando mentiras em vez de cuidar da fé”.

Como se vê, com bastante clareza, uma vez que os fatos mostram muito bem a índole do candidato esquerdista, em que o comportamento dele não condiz com os princípios devotados às causas do cristianismo, que têm com a afinidade sentimentos nobres de respeito às religiões e aos credos, que são radicalmente impermeáveis à filosofia socialista/comunista e isso ele nem pode negar, porquanto trata-se de regime declaradamente antagônico às religiões de qualquer matiz.

Na verdade, essa aproximação do esquerdista aos evangélicos é o maior e mais terrível engodo da face da Terra, exatamente porque a ideologia praticada por ele é completamente divergente do cristianismo professado pelos evangélicos e isso ele declara com clareza mediana, ao dizer que “O estado não tem que ter religião, todas as religiões têm que ser defendidas pelo estado”, que é prova mais do que eloquente da evidência de que ele nega o culta das pessoas à crença e à religiosidade, por acreditar que o estado tem o centralismo e o controle de tudo, inclusive no que se refere à religiosidade, que ainda é assegurada na Carta Magna brasileira.

É inacreditável que, diante de gigantescas evidências de incompatibilidade entre as filosofias defendidas pelo candidato da esquerda e evangélicos, em que ele tem por alicerce o deplorável regime socialista, que nega os direitos humanos e as liberdades individuais e democráticas, razão da vida digna e saudável, enquanto os religiosos confessam, em princípio, a disseminação da elevação do amor e da vida entre os seres humanos, que são princípios de valorização das práticas religiosas e cristãs.

Enfim, como explicar e justificar que evangélicos se juntem à fraqueza de princípios, que é o caso de candidato que defende os princípios do regime socialista, que dissemina nefasta filosofia contrária aos bons costumes, como a defesa da vulgarização da família, do uso de drogas, da prática do aborto, da ideologia de gênero, da invasão de propriedades particulares, da liberdade de presos, da banalização da impunidade, da desonestidade na gestão pública, da destruição de imagens, que são símbolos de veneração religiosa, entre muitas outras formas de desrespeito aos princípios humanos, conforme mostra a história sobre a sua ideologia de condutas aversas à evolução humana e às condutas sociais sadias.

Convém que os evangélicos meditem bastante sobre as maldades e os malefícios que existem na mentalidade dos simpatizantes da esquerda brasileira, que não têm o menor pudor em desrespeitar os sagrados princípios da família tradicional, em demonstração de que, para eles, a depravação faz parte de seus conceitos como sendo algo absolutamente normal entre as pessoas, conforme, por exemplo, a esculhambação moral que impera nas universidades brasileiras.

Na verdade, a vulgarização do desrespeito aos princípios da família é indiscutível evidência de uma das desgraças consentidas pelos esquerdistas, as quais demonstram contribuem para a clara involução da humanidade, conforme mostram os fatos da vida.

Esperam-se que os evangélicos de boa vontade se conscientizem sobre a imperiosa importância de não prestar apoio eleitoral a candidato da esquerda, ante a sua promiscuidade em relação aos princípios do cristianismo, que são contrários ao regime socialista, por também ter como filosofia a privacidade dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas.

Essa terrível e constrangedora situação configurada com o reino dos evangélicos também acontece, infelizmente, com muito maior incidência com relação aos cristãos da Igreja Católica, que, sem o mínimo escrúpulo, confessam seu apoio ao candidato da esquerda, mesmo sabendo que a sua ideologia socialista é adversa aos princípios do Evangelho de Jesus Cristo, exatamente, em especial, por haver permissividade de comportamento capaz de contribuir para a desestruturação e descaminho da família tradicional cristã, conforme descrito acima.   

Apelam-se por que os evangélicos que embarcaram nessa tragédia de apoio ao candidato da esquerda reavaliem, com urgência, a sua maléfica e deplorável decisão, porque não existe a menor possibilidade de o socialista deixar de ser fiel à sua desumana, cruel e demoníaca ideologia de origem filosófica, que é diametralmente contrária aos princípios disseminados pelos evangélicos, que professam a religiosidade, na forma do cristianismo, tendo por base o amor à vida e a consolidação da família, sob o império das boas e saudáveis condutas de valorização do homem.

          Brasília, em 15 de setembro de 2022

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